sexta-feira, 16 de abril de 2021

Pandemia e o caos econômico de Paulo Guedes

Cobertura da economia em ano de pandemia

Regulação e universalização das comunicações

O sindicalismo e os dois Brasis

Por João Guilherme Vargas Netto


Não me refiro aos dois Brasis de Jacques Lambert – um país desenvolvido e um país subdesenvolvido – nem à casa grande e à senzala da Belíndia.

Refiro-me aos dois Brasis de hoje, um deles o Brasil dos brasileiros, dos milhões que sofrem desamparados a pandemia e se desesperam com ela e o Brasil dos políticos, dos que passam a boiada e alimentam as pautas diversionistas na mídia grande.

É o Brasil real, com suas necessidades e para o qual a VIA seria o caminho contraposto ao Brasil de costas para si próprio, encharcado das águas de Brasília e aprisionado em seus rolos sucessivos.

Infelizmente esta bolha política escandalosa contamina e perverte a própria oposição atônita e desorientada frente a cada novidade que aparece.

A pandemia da fome

Por Frei Betto, em seu site:


Não bastasse o genocídio promovido pelo governo Bolsonaro, favorecendo a infecção de 15 milhões de pessoas e a morte de 350 mil no Brasil, muitas delas asfixiadas em casa ou na fila de hospitais por falta de leitos, o povo brasileiro se vê, agora, diante de outro fator letal: a fome.

Em dezembro de 2020, de 213 milhões de brasileiros, 19 milhões literalmente não tinham o que comer. E 117 milhões não sabiam o que haveriam de comer no dia seguinte, sobreviviam em insegurança alimentar. Os dados são da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania Alimentar e Nutricional.

Basta olhar para as ruas do Brasil para constatar, tristemente, como é atual o poema “O bicho”, de Manuel Bandeira (1947): “Vi ontem um bicho / na imundície do pátio / catando comida entre os detritos. / Quando achava alguma coisa, / não examinava nem cheirava: engolia com voracidade. / O bicho não era um cão, / não era um gato, / não era um rato. / O bicho, meu Deus, era um homem.”

Kassio Conká pouco se lixa para coerência

Por Gilberto Maringoni, no Diário do Centro do Mundo:

Já escrevi que Kassio Conká seria, juntamente com Dias Toffoli, o pior ministro do STF. Ledo engano!

Hoje me penitencio, de chicotinho nas costas.

Kassio Conká não apenas não é o derradeiro da fila, como se agiganta a cada dia no proscênio de nossa Suprema Corte.

Kassio Conká tem a nobreza dos valentes que não temem o pior dos perigos humanos, o ridículo.

Kassio Conká sabe perfeitamente com que objetivo foi nomeado, sabe quem o indicou, sabe não ter predicado intelectual algum para vestir a toga e nesse conjunto de atributos reside sua grandeza.

Kassio Conká pouco se lixa para coerência jurídica, normas constitucionais ou letra da lei. É capaz de alegar ausência de direito de defesa em julgamento de um habeas corpus.

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Pedro Bial, Lula e o desespero da Globo

Pandemia e o caos econômico de Paulo Guedes

CPI da Covid leva Guedes para UTI

Por Fernando Brito, em seu blog:

Há um homem à procura de uma porta de saída e ele é o ex-todo-poderoso Ministro da Economia, Paulo Guedes.

Está plantando nos jornais que considera deixar o posto, que já não é Ipiranga, se Jair Bolsonaro sancionar sem vetos o Orçamento, como quer o Centrão.

É o que faz, hoje, na capa do Estadão, em reportagem cheia de offs.

Guedes é um homem de temperamento e práticas autoritárias, incapaz de articular-se politicamente.

Conseguiu ter problemas na reforma da Previdência até com Rodrigo Maia, talvez o deputado mais alinhado com os cortes de direitos sociais que o ministro pretendia.

STF confirma: Lula segue elegível

Foto: Ricardo Stuckert
Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

O Supremo Tribunal Federal (STF) decretou, no início da noite desta quinta-feira (15), por 8 votos a 3, a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba no julgamento sobre decisão liminar do ministro Edson Fachin nesse sentido, anulando assim as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato. Com isso, Lula se mantém elegível. Fachin, Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso votaram a favor de anular os julgamentos. Nunes Marques, Marco Aurélio Mello e Luiz Fux foram votos vencidos.

Fortalecer a CPI, derrotar Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

Não são poucos os interesses – nem serão poucas as batalhas – em torno da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, instalada na terça-feira (13), no Senado Federal, para apurar a conduta da gestão Jair Bolsonaro no combate à pandemia. Escândalos como o descaso do governo federal ante o colapso da saúde no Amazonas, no começo do ano, poderão ser investigados e esclarecidos a fundo, expondo ainda mais o caráter genocida do bolsonarismo.

MP 1.039 já: R$ 600 até o fim!

CPI da Pandemia e as bravatas de Bolsonaro

O Nordeste resiste à barbárie

Kit Covid: Médicos devem indenizar pacientes

A crise do jornalismo brasileiro

quarta-feira, 14 de abril de 2021

De volta ao infame Mapa da Fome

Por André Luiz Passos Santos, no site Brasil Debate:


Pesquisa recentemente divulgada, realizada por um grupo multidisciplinar de pesquisadores brasileiros do núcleo Food for Justice – Power, Politics and Food Inequality in a Bieconomy, do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Freie Universität Berlin (IELA-FUB), da Alemanha, em conjunto com pesquisadores da UFMG e da UnB [1], demonstra, através de entrevistas com cerca de 2.000 pessoas, realizadas no período de agosto a dezembro de 2020, que a insegurança alimentar se agravou de forma alarmante no Brasil.

A segurança alimentar é assim classificada pelo IBGE:

"É Tudo Verdade": Alvorada

Por Carlos Alberto Mattos, no site Carta Maior:

Chega, enfim, o filme que fecha o ciclo do chamado "cinema do golpe".

Depois de O Processo, Democracia em Vertigem e Excelentíssimos, é a vez de Anna Muylaert e Lô Politi apresentarem seu olhar sobre os três meses e meio em que a presidenta Dilma Rousseff, afastada do cargo, aguardou a decisão final do Senado sobre o seu impedimento.

A condição sui generis de uma mandatária restringida ao seu lugar de moradia reverbera no filme, que nunca sai do Palácio Alvorada ou de seu entorno muito próximo.

Mais que sobre Dilma, este é um filme sobre essa condição. Os amplos espaços do palácio ganham protagonismo. Com frequência, Dilma é vista apenas percorrendo seus corredores e salões, ou através de paredes de vidro.

Acuado por CPI, Bolsonaro ameaça instituições

O aumento da fome na pandemia