domingo, 20 de junho de 2021

A solidão de Hamilton Mourão e Santos Cruz

Por Moisés Mendes, no site Brasil-247:


Se os generais Hamilton Mourão e Santos Cruz juntassem suas solidões, teríamos uma solidão de bom tamanho, mas que continuaria sendo apenas solidão.

Mourão e Santos Cruz não têm potência para transformar o abandono e o desprezo que enfrentam em algo de maior significado.

Mourão é um general solitário dentro de um governo de generais e oficiais de altas patentes.

Santos Cruz é um general solitário fora do governo que já o acolheu e que costuma humilhar e se desfazer de generais.

Tudo o que Mourão diz sobre seu abandono dentro do governo, apesar de ser o vice-presidente, é transformado em notícia nos jornais como uma queixa verbalizada contra Bolsonaro.

Só queixa e lamúria.

Titulação não é reforma agrária

Foto: Leonardo Henrique/MST
Do site do MST:


O governo federal divulgou dados da titulação de terras pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em um evento em Marabá, no Pará.

Mais de 80 mil famílias que precisam de terra em todo Brasil. E o governo Bolsonaro não desapropriou nenhum latifúndio até o momento.

O que ele chama de "Reforma Agrária" é o reconhecimento e/ou reposição de famílias que já vivem em áreas e lotes desapropriados.

E pior, além de não assentar nenhuma família, Bolsonaro fez questão de paralisar a tramitação de 413 processos de desapropriação que estavam em andamento. Além disso, o Incra abandonou mais de 187 processos autorizados pelo poder judiciário para imissão de posse.

sábado, 19 de junho de 2021

Os efeitos do trabalho remoto na educação

Lava-Jato: crime e devastação econômica

A comunicação e as lutas populares

A tropa de choque do vírus no Congresso

Bolsonaro tem medo de Witzel?

O livro secreto da ditadura militar

O mega-escândalo das vacinas

Infraestrutura e desenvolvimento econômico

500 mil: o que Bolsonaro tem a ver com isso?

Movimento Justiça e Direitos Humanos

Milicianos na CPI e militares cúmplices

Brasil, 500 mil mortes por Covid-19

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Um tributo à mídia preta e periférica

O jornalismo em tempos de fascismo

Introdução ao estudo do militar brasileiro

Informação e inscrição:
https://doity.com.br/estudodomilitarbrasileiro
Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:

Entre julho e outubro, o professor Manuel Domingos Neto, referências em estudos militares no Brasil, promove o curso Introdução ao Estudo do Militar Brasileiro - Como se formam e se expressam os humores no quarteis. São duas aulas por semana ao longo de quatro meses apresentando um panorama geral para balizar o processo de compreensão dos militares ao longo da história do Brasil. O curso é promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e conta com apoio do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (IBEP), da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED), do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (GEDES-UNESP e da Revista “Tensões Mundiais”, do Observatório das Nacionalidades (UECE).

O povo volta às ruas contra Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:


Já era esperado que, com o sucesso das primeiras manifestações organizadas pela Campanha Fora Bolsonaro, em 29 de maio (29M), mais brasileiros se dispusessem a sair às ruas para dar um basta ao governo genocida, autoritário e entreguista à frente do País. Porém, antes mesmo do início dos atos do #19JForaBolsonaro, no próximo sábado (19), sobressai de antemão uma inequívoca demonstração de força: cresce – e muito! – o número de cidades que terão protestos.

Desistência de Huck favorece Lula e Doria

Por Fernando Brito, em seu blog:

Num primeiro olhar, a ser confirmado nas próximas pesquisas, a formalização da desistência de Luciano Huck de sua ameaçada mas nunca assumida candidatura a Presidência, beneficia, em maior grau, as candidaturas do ex-presidente Lula e dá algum oxigênio à debilitada pretensão de João Doria de alcançar o Palácio do Planalto.

O perfil do eleitorado que remanescia com Huck, segundo o Datafolha, é o de voto feminino e mais concentrado nos eleitores de baixa renda, o que favorece a sua transição para o candidato que mais se caracteriza por estas faixas de preferência eleitoral, Lula.

O truque de Witzel para atormentar a família

Por Moisés Mendes, no site Brasil-247:


Os Bolsonaros sabem que Wilson Witzel sabe o que muita gente gostaria de saber.

E Witzel foi à CPI para provocar a família: eu sei o que vocês tentam esconder.

Talvez nem saiba tanto.

Mas Witzel fez na CPI uma performance de mafioso para assustar Flávio e o pai.

Foi lá, deu seu recado, associou as perseguições de Bolsonaro à tentativa de esclarecimento do assassinato de Marielle, insinuou as ligações da família com bandidos, levantou-se e foi embora.


O truque deu certo. O que importa é que o Brasil pense que Witzel sabe. Witzel tinha, por garantia do Supremo, o direito de falar o que bem entendesse.