segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Mil dias de escuridão do governo Bolsonaro

O relógio do senador Marcos Rogério

Reforma administrativa, o desastre cantado

Faltam 461 dias para o fim de Bolsonaro

O mito da democracia (neo) liberal

O que pode acontecer com Bolsonaro?

Véio da Havan desafia senadores da CPI

"Imprensa apanhou muito com Bolsonaro"

Ratinho e Manhattan sofrem abalos na TV

Por Altamiro Borges

Além da demissão do bolsonarista Alexandre Garcia da CNN-Brasil, outros dois fatos agitaram a mídia nos últimos dias. A TV Cultura anunciou na sexta-feira (24) que encerrou precocemente o contrato com o “Manhattan Connection” – um programa da ultradireita que tinha 28 anos de existência na televisão nativa (boa parte dele na GloboNews).

A atração durou só nove meses na tevê pública paulista. Em maio, ela sofreu um baque com a “saída” da anta do Diogo Mainardi, após seus ataques grosseiros a um entrevistado. Na sequência, Pedro Andrade tirou o time. Ficaram apenas Lucas Mendes e Caio Blinder, únicos remanescentes da bancada original. Agora, o programa chega a um fim melancólico.

Charlatão Alexandre Garcia é demitido da CNN

Por Altamiro Borges

Alexandre Garcia, ex-assessor de imprensa do general João Batista Figueiredo na ditadura militar e atual puxa-saco do fascista Jair Bolsonaro, foi finalmente demitido da CNN-Brasil. O motivo do chute no traseiro foi sua persistente difusão de fake news sobre o tal tratamento precoce contra a Covid-19.

Na sexta-feira (24), o charlatão voltou a defender ao vivo a medida rejeitada pela ciência e pelos organismos de saúde. No início da noite, a emissora divulgou uma nota explicando que a rescisão foi tomada especificamente após ele pregar, por inúmeras vezes, o tratamento precoce contra o novo coronavírus. Vale conferir a íntegra do comunicado:

domingo, 26 de setembro de 2021

Dudu Bananinha é punido por ataque misógino

Bolsonaristas antivacinas fazem ato no RJ

Regular a mídia é censura ou democracia?

Uma injustiça com Jair Messias

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


O discurso de Jair Messias na ONU deu o que falar.

Choveram críticas duríssimas de tudo que é lado, e não só no Brasil. Foi mundo afora.

O direito à crítica é salutar. Faz parte essencial da democracia. Neste caso específico, porém, sinto que faltou sensibilidade nas críticas.

Uma espécie de injustiça com o presidente.

Afinal, o que ele demonstrou, mais até do que a boçalidade costumeira, foi uma série de falhas na memória.

Por exemplo: não há explicação para o vendaval de deboche só porque o mandatário, com a mesma roupa da viagem, foi flagrado comendo pizza na calçada.

"Vamos recuperar o Estado" no Chile

Por Caio Teixeira e Leonardo Wexell Severo, no Comunicasul:

“Acredito que, sem dúvida, a nova Constituição política tem que nos permitir recuperar o Estado chileno, que hoje não nos pertence. A ditadura o entregou aos grupos econômicos para que fizessem uma festança com nossas riquezas. Eles saquearam o Estado, nossas empresas públicas foram entregues a grupos privados a preço vil, foi praticamente um presente da ditadura”.

A afirmação é de Hugo Gutiérrez, eleito em maio um dos 155 redatores da nova Constituição chilena – a primeira depois da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Ex-deputado federal, destacada liderança do Partido Comunista do Chile, advogado de presos políticos, Gutierrez defende a necessidade de “recuperar o cobre, o lítio, a biomassa marinha, o espectro radioelétrico, r tantas riquezas que atualmente estão nas mãos de grupos privados. Esta devolução tem que estar garantida na nova Constituição”.

Bolsonaro e o golpe

Por Frei Betto, em seu site:


Muitos esperavam que Bolsonaro desse um golpe de Estado em 7 de setembro: mobilizaria multidões, fecharia o Congresso e o STF e realizaria seu sonho, governar como ditador. Para tanto, os caminhoneiros exerceriam papel preponderante, como ocorreu no Chile em 1973 para emplacar a ditadura de Pinochet. Eles bloqueariam as estradas, paralisariam a economia brasileira, e invadiriam sedes de instituições republicanas.

O tiro saiu pela culatra. Com exceção de São Paulo, as manifestações tiveram pouca adesão (a maioria familiares de policiais civis e militares), o bloqueio das rodovias durou poucas horas e o Congresso e o STF não foram invadidos.

Bolsonaro aplicou um golpe no bolsonarismo

Por Moisés Mendes, em seu blog:


Vamos imaginar, com outros temas e em outras situações, as frases de Bolsonaro, na entrevista à Veja, com a garantia de que não dará um golpe e não vai melar a eleição do ano que vem.

Imaginemos que ele dissesse também que a família não irá mais se envolver com milicianos. E que a partir de agora desistirá de vender cloroquina, porque está na cara que o remédio é um mau milagre e um mau negócio.

Bolsonaro causaria espanto se anunciasse que a família viverá de acordo com as leis e que ele desistiu de ser o que é. Mas a notícia de que ele não aplicará um golpe é recebida com certa naturalidade.

Parece normal que Bolsonaro possa decidir se haverá golpe ou não. Não só que não se envolverá com um golpe, como já está conformado com a urna eletrônica. Para Bolsonaro, como os militares participarão de estudos do TSE que reforcem o processo eleitoral, isso lhe dá segurança.

1.000 dias de um governo sem rumo

Por Fernando Brito, em seu blog:


Dão os jornais que Bolsonaro planeja “viagens triunfais” para comemorar a passagem dos mil dias de seu governo.

Uma ou outra cerimônias formais, de autorização de obras que ninguém sabe se irão sair e, de concreto, a abertura de dois trechos da duplicação da BR-116 e da BR-101. de 5 km cada, são um nada em estradas que contam o Brasil em extensões de mais de 4.500 km cada uma.

Talvez seja bom para passeio de motos com seus simpatizantes, mas está quilômetros abaixo das necessidades do Brasil em matéria de infraestrutura.

Concluem-se, aqui e ali, porções de obras iniciadas dez anos antes, assinam-se contratos de privatização, concessão um tanto quanto obscuros, lançam-se “parcerias” para a implantação de uma ou outra ferrovia.

Educação: entre o direito e o limite fiscal

Dom Paulo e os direitos humanos