quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

O controle militar da Ucrânia

Brasão de armas da Ucrânia
Por José Luís Fiori, no site A terra é redonda:


“Se Hans Morgenthau estiver com a razão [a causa da Guerra da Geórgia, de 2008] é um segredo de polichinelo: a Rússia foi a grande perdedora da década de 1990 e será a grande questionadora da nova ordem mundial, até que lhe devolvam – ou ela retome – todo ou parte do seu velho território. Por isso a Guerra da Geórgia não deve ser considerada uma “guerra antiga”, pelo contrário, ela é o anúncio do futuro. (José Luís Fiori, “Guerra e Paz”. In: jornal Valor Econômico, em 28 de agosto de 2008).

“With the US distracted and Europe lacking both military clout and diplomatic unity, Putin may feel now is the best time Russia will ever have to attack Ukraine” (Financial Times, FT Weekend, January, 15, 2022).

Em apenas um ano, o mercado mundial de energia enfrentou duas grandes crises diametralmente opostas: a primeira, no início de 2020, no momento em que se generalizou a pandemia do coronavírus; e a segunda, ainda em pleno curso. Tudo começou com uma queda abrupta da demanda mundial e dos preços internacionais, provocada pela interrupção instantânea e universal da atividade econômica e pelo aumento exponencial do desemprego, começando pela China e atingindo, em sequência, a Europa e os Estados Unidos.

Chile debate renacionalização do cobre

Por Leonardo Wexell Severo

A campanha pela renacionalização do cobre e dos bens públicos estratégicos entregues às transnacionais durante o governo de Augusto Pinochet (1973-1990) tem sido impulsionada após a vitória de Gabriel Boric à presidência, em dezembro de 2021, e ao engajamento de referências históricas como Orlando Caputo ao processo constituinte, a partir de abril.

Colhendo o resultado da mobilização, já nas primeiras semanas de janeiro, o projeto de Iniciativa Popular de Norma Constitucional 15.150 foi o primeiro a ultrapassar as assinaturas necessárias para que seja aceita sua tramitação na Convenção Constitucional, na Comissão de "Meio ambiente, direitos da natureza, bens naturais comuns e modelo econômico".

Vai sobrar pouco de Sergio Moro

Por Moisés Mendes, em seu blog:


O que irá sobrar de Sergio Moro, depois da completa desintegração da sua imagem, talvez seja um advogado alquebrado. Não teremos quase mais nada do ex-juiz, ex-ministro da Justiça, ex-quase ministro do Supremo, ex-consultor da Alvarez & Marsal e ex-candidato a candidato a presidente.

Sergio Moro deve estar carregando nas costas um fardo de arrependimentos. Não deveria ter sido ministro de Bolsonaro, mesmo que sua participação no governo fosse parte da compensação pela estrutura montada para encarcerar Lula.

Não deveria ter saído do governo, depois de fracassar como protetor dos filhos de Bolsonaro, e assumir num pulo a função de garoto-propaganda da consultoria.

Não deveria ter aceito como natural a candidatura a presidente, não sabendo nada da política que ele mesmo desqualificou por mais de cinco anos no lavajatismo.

Lula defende reconstrução do Brasil

O papel da mídia nas eleições de 2022

Lula e a regulação democrática da mídia

Movimento sindical e a reforma trabalhista

Menos empregos, mais bilionários

Cuba, jornalismo e os desafios de Lula

Como o monstro do ódio foi parido no Brasil

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Bolsonarista da Band xinga Ivete Sangalo

Zema, um governador sem brio

Reprodução do Facebook: Patos Hoje
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

As chuvas que caem sobre Minas Gerais, com seu saldo de destruição, mortes e dezenas de milhares de desabrigados, não fez Romeu Zema (Novo) assumir suas responsabilidades. Quem acompanha as declarações recentes do governador do estado percebe que ele retoma seu conhecido repertório: a culpa é sempre do outro (por vezes até mesmo da vítima), enaltecimento das empresas privadas (mesmo as com passivo criminoso de destruição ambiental) e criação de comitês. Zema é o tarado dos comitês.

Na sua obsessão em se safar das responsabilidades do cargo, está sempre criando uma instância burocrática entre os problemas do mundo real e suas atribuições constitucionais. Assim, suas palavras prediletas em todas as crises são sempre monitorar, levantar danos, criar protocolos, solicitar ajuda do governo federal.

Os negacionistas estão por toda parte

Charge: Art Tropz | Facebook
Por Fernando Brito, em seu blog:


O sr. Marcelo Queiroga recebe da Folha um tratamento que só pode ser descrito como cumplicidade.

Ao dizer que ele “erra e diz que 4.000 morreram por vacina; vigilância relata 11 óbitos“, o jornal evita o termo correto, que implicaria escrever que o ministro mente e multiplica em 400 vezes o número de óbitos que estão relacionados – e sem comprovação científica – relacionados com a aplicação de 325 milhões de vacinas.

Ou uma morte com suspeita em cada quase 30 milhões de vacinas.

Pela taxa de mortes atual, em cada 15 milhões de pessoas, a que corresponderiam estas 30 milhões de doses, teríamos quase 46 mil mortes.

A economia e a reforma trabalhista

Charge: Thiago
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


A antecipação das articulações em torno das candidaturas que deverão disputar o pleito presidencial de outubro tem trazido à tona do debate político algumas questões estratégicas para as possibilidades de recuperação da economia a partir de 2023. E aqui me refiro apenas a alguma novidade positiva para o ano que vem, uma vez que as próprias previsões definidas pela nata do financismo tupiniquim já apontam para um crescimento irrisório do PIB ao longo de 2022. Os dirigentes das instituições financeiras agora chutam para um número inferior a 0,3%.

"Moro é a poupança de Bolsonaro"

Charge: Aroeira
Por Plinio Teodoro, na revista Fórum:


Ex-ministro da Justiça e um dos principais responsáveis pela eleição de Jair Bolsonaro (PL) em 2018, Sergio Moro (Podemos) ainda é visto como um grande aliado entre governistas na esperança que o presidente possa vencer Lula (PT) nas eleições de 2022.

Em entrevista à Tribuna do Norte, o ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN), afirmou que Moro é visto como uma “poupança” de votos para o segundo turno por Bolsonaro.

Internamente, a torcida é para que Moro rompa a barreira dos 10% das intenções de voto.

“Moro é a poupança de Bolsonaro para o segundo turno. Guarda os votos de Bolsonaro para o segundo turno. Torço para que Moro quebre esse teto que acho que ele tem, de 10% a 15%. Por mim, ele tem 20%. Se Moro tiver 20% no primeiro turno, 100% dos votos vão para Bolsonaro, nulo ou branco, nenhum vai pra Lula”, disse Faria, fazendo uma projeção própria sobre a votação.