sábado, 26 de março de 2022

O que as novas pesquisas eleitorais apontam?

O sinistro relator do PL do Veneno

Preço dos combustíveis e os efeitos do golpe

Corrupção no MEC é a ponta do iceberg

Oh não! Mais um ministério paralelo!

Cutucar os terraplanistas e negacionistas

Alckmin se filia ao PSB e fala em democracia

Bolsonaristas serão capazes de atentado?

Comunista ícone do movimento antropofágico

Como derrotar Bolsonaro nas redes sociais

PF investiga MEC por suspeitas de corrupção

sexta-feira, 25 de março de 2022

Desafios da comunicação em tempos de ódio

Refletindo sobre a nova pesquisa Datafolha

25/3/22, São Paulo. Pabllo Vittar no encerramento
do Festival Lollapalooza desta sexta-feira
Por Bepe Damasco, em seu blog:


1) O resultado da pesquisa presencial do Datafolha confirma a fragilidade metodológica de algumas sondagens feitas por telefone, que apresentam distância entre Lula e Bolsonaro bem menor do que a mostrada pelo Datafolha.

2) Em termos estritamente numéricos, tudo continua como dantes. Lula tem expressivos 17 pontos de vantagem sobre Bolsonaro, enquanto a terceira via parece ter empacado de vez, cada vez mais próxima da inviabilização política definitiva.

3) A pequena subida de Bolsonaro e a ligeira queda de Lula precisam ser contextualizadas no tempo. Os 43% a 26%, no primeiro turno, e os 55% a 34% em favor de Lula no segundo turno, além de uma bela dianteira, revelam que Bolsonaro precisou de longos 4 meses, já que a última pesquisa do instituto foi divulgada em dezembro do ano passado, para encurtar um pouquinho a distância para Lula. Se, por hipótese, esse ritmo de crescimento for mantido, ele ficará longe de alcançar Lula. Seria mais preocupante se a melhora de Bolsonaro tivesse como base de comparação, por exemplo, uma pesquisa feita no mês passado.

Bolsolão do MEC: o padrinho é Jair

Foto: Marcos Corrêa/PR
Por Fernando Brito, em seu blog:

Nem por desempenho funcional, nem peso político.

O que está mantendo a insustentável defesa do pastor Milton Ribeiro no “bolsolão do MEC” é outra coisa: o fato de que os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, os dois personagens metidos em intermediação de verbas não são gente do ministro, mas de Jair Bolsonaro, a quem pagam em apoio político de suas redes de pastores.

A importância das artes na educação

Por Heleno Araújo, no jornal Brasil de Fato:

No último dia 21 de março, comemoramos o Dia Universal do Teatro, que homenageia uma das artes mais antigas da humanidade. A interpretação teatral está ligada às manifestações mais antigas do ser humano, que a usavam para rituais religiosos e ligados à mitologia. Os primeiros teatros no Brasil chegaram ainda quando do atracamento das primeiras caravelas da Coroa Portuguesa, momento em que a família real e os jesuítas passaram a usar o teatro como método de catequização cristã das populações indígenas que ocupavam e habitavam toda a América.

Cem anos de um partido indispensável

Editorial do site Vermelho:


“Depois, quando surgiu o novo dia,
a mesma intrepidez e a mesma valentia,
trinta e três vozes no Distrito,
vozes no norte, no sul,
vozes que o povo escolheu
pra o povo representar,
anunciavam ao céu,
anunciavam ao mar
que o partido do povo ainda
existia,
que o partido do povo não morria
porque o povo não morre e eles
eram o povo.
Sempre se refazendo.
Sempre novo.
Sempre no mesmo rumo.
Sempre novo.”
(Mário Lago)

É improvável que os nove homens reunidos na casa da Rua Visconde de Rio Branco, em Niterói, então capital do estado do Rio de Janeiro, no dia 22 de março de 1922, desconfiassem da dimensão de sua ousadia. No Brasil daquelas primeiras décadas do século 20, pipocavam, aqui e ali, partidos de origem operária, invariavelmente anarquistas, inexoravelmente marcados para morrer.