quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Alckmin enquadra PSDB contra os aposentados

Por Altamiro Borges

O “picolé de chuchu” Geraldo Alckmin, aclamado como presidenciável tucano na “convulsão” do partido deste final de semana, parece que está disposto a morrer abraçado com o odiado Michel Temer. No seu primeiro ato como presidente do PSDB, nesta quarta-feira (13), ele “enquadrou” os deputados da sigla para a votação da rejeitada “reforma” da Previdência. Nas recentes pesquisas de opinião, o Judas aparece com cerca de 3% de popularidade – na margem de erro – em função das denúncias de corrupção, do desastre na economia e das suas maldades contra os trabalhadores. Já o governador paulista surge com 6% das intenções de voto para a disputa presidencial. Carimbado como defensor do fim das aposentadorias, ele rapidamente pode ficar abaixo do medíocre índice do Judas!

Segundo notinha postada no site da “Veja”, o PSDB fechou questão em favor da reforma da Previdência. “Com a decisão tomada na reunião da Executiva Nacional, os 46 deputados do partido serão pressionados a votar com a orientação. Neste primeiro momento, o partido decidiu não punir eventuais deserções. A decisão da executiva, colegiado formado pelas principais lideranças do partido, terá um efeito simbólico forte. Se não há tradição no tucanato de punir divergentes, o fechamento de questão aumenta a pressão para que a bancada do partido, que estava relutante, aprove as mudanças na aposentadoria. O apoio do PSDB é considerado essencial para que o governo do presidente Michel Temer (PMDB) consiga aprovar a reforma. Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), são necessários 308 votos para que seja aprovada na Câmara”.

É bom guardar esta notinha da “insuspeita” Veja para a campanha presidencial de 2018. Mesmo que o golpe da Previdência seja derrotado no Congresso Nacional, o que parece cada dia mais provável, é bom que a sociedade saiba que Geraldo Alckmin, o candidato do PSDB, obrigou os capachos do seu partido a votarem pelo fim da aposentadoria dos brasileiros. Depois não adianta aparecer na telinha na televisão, durante a propaganda eleitoral gratuita, vestindo camiseta em favor dos aposentados. O "picolé de chuchu" é insonso e falso, e sempre defendeu os interesses dos abutres financeiros!

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1 comentários:

Naylson Brasil disse...

Unidos no oportunismo, FHC e Ciro tentam faturar em cima do julgamento de Lula. Por Kiko Nogueira
FHC e Ciro em outras circunstâncias
Um homem é um homem e suas circunstâncias, já dizia Dadá Maravilha.
As circunstâncias não são as melhores para Ciro Gomes e Fernando Henrique Cardoso, mas eles não precisavam descer tão baixo para tirar uma casquinha do julgamento “célere” (palavra do ano) de Lula.
Não os engrandece, não os coloca numa posição de vantagem na corrida eleitoral — e não vai lhes trazer um único voto a mais.
Todos acham que tiram benefícios. Na verdade, estão atendendo as hostes fascistas de direita e de esquerda fazendo demagogia vagabunda, conferindo falsa simplicidade a um assunto complexo e espinhoso.
Paradoxalmente, conferem a Lula o papel decisivo que eles não têm na eleição.
“Não é razoável que se se queixe de que haja pressa. Justiça boa é a Justiça rápida. Evidentemente deveria ser para todos. Eu, Ciro Gomes, se tivesse uma acusação contra mim, desta profundidade, gostaria que fosse julgada com mais velocidade possível, porque eu saberia que sou inocente”, disse o candidato do PDT após participar de debate no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro.
“Será que o Lula, do alto da respeitabilidade dele, vai fazer o Brasil refém de chicanas judiciais, de maneira que no final a eleição fique ilegítima?”
O que Ciro pensa que fatura com isso é um mistério. Certamente não serão os votos dos petistas caso ele precise deles.
Iguala-se, em oportunismo, ao desafeto Fernando Henrique Cardoso, que vive de se corrigir de modo a agradar os donos — no caso, a família Marinho.
Em entrevista ao Globo, refez a declaração na convenção do PSDB segundo a qual preferia vencer Lula nas urnas.
“Fui mal interpretado quando disse isso na convenção. Acharam que eu era contra a prisão do Lula. Quis dizer que é chato ver um ex-presidente na cadeia. Não é meu problema se o Lula cometeu ou não crime e se ele tem ou não que ir para a cadeia. É da Justiça”, afirmou.
A Justiça “não pode deixar que o país fique em suspenso sem saber o que vai acontecer. Tem que ser célere. Não acho justo que uma decisão definitiva não seja tomada a tempo da eleição. O Brasil merece que essa questão seja esclarecida até lá”.
Aulas de ética vindas da reserva moral do partido de Aécio Neves. Pois é.
Fernando Henrique não surpreende. Ciro, por outro lado, parece ter caído numa armadilha que só a pressa, a ambição e a notória incontinência verbal explicam.
Falta a ambos grandeza, sabedoria e precaução. Aceitar a excepcionalidade jurídica do processo de Lula beneficia a quem?
Não a eles, muito menos à Justiça, ainda menos ao Brasil. Mas isso é o que menos importa. Até o final de 2018 muito lixo vai passar por baixo dessa ponte.
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