domingo, 30 de março de 2014

Marco Aurélio e os bastidores da Globo



No debate sobre a Globo e o golpe de 64

Aécio e o "mensalão da internet"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

No final de maio do ano passado, o senador Aécio Neves publicou um artigo na Folha, fazendo coro às acusações de Marina Silva de que havia um ”Mensalet” ou “mensalão da internet”, “uma indústria subterrânea voltada a disseminar calúnias e a tentar destruir reputações”.

Analfabetismo político está na moda

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Diálogo entre dois coxinhas, de não mais de 25 anos de idade, presenciado por mim, numa fila de supermercado, no bairro da Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro :

Coxinha 1: Quem bom de ver, amigo, passe lá em casa um dia desses para colocarmos a conversa em dia. Mas avise antes porque toda noite costumo jantar na casa dos meus país no Leblon. Hoje, estava com preguiça e resolvi comprar um miojo para jantar.

Golpe e a mídia colaboracionista

Do blog Viomundo:

No debate deste sábado, TV Globo: Do golpe de 64 à Censura Hoje, a historiadora Beatriz Kushnir, autora do livro Cães de Guarda - Jornalistas e Censores, do AI-5 à Constituição de 1988, se disse surpresa com a contribuição de um jornalista a um recente caderno da Folha de S. Paulo sobre o golpe de 64.

Pasadena e o jogo sujo da mídia

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A matéria da Folha deste domingo sobre Pasadena é uma obra-prima de manipulação com objetivo eleitoral. O título é “Para entender Pasadena”, só que não explica nada. Não traz nenhuma informação nova. Bloqueia todas as informações, já publicadas inclusive pelo Valor, que pertence ao mesmo dono da Folha, que podem trazer um pouco de luz ao caso.

Ipea e os soldados do machismo

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Todo o barulho causado pelos resultados do estudo do Ipea sobre violência contra mulheres e pela campanha “Eu não mereço ser estuprada” serviu para reforçar outro fato: os soldados do machismo são péssimos nos quesitos “interpretação de texto” e “argumentação”.

Devo confessar que fiquei com uma vergonha alheia forte ao ler algumas coisas que brotaram desse debate. Sensação de “putz, olha lá o cara fazendo cocô de porta aberta!”

A corrupção na ditadura militar

Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:

Uma das grandes sandices dos saudosistas da ditadura, ou daqueles que evocam a nostalgia do que jamais conheceram, é pregar por “um golpe militar contra a corrupção”.

Nessas toscas, porém não ingênuas, chamadas para uma marcha com Deus, família, liberdade e canhões, a ideia se repete com uma irritante constância.

"Eu, o Direitista Raivoso"

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Eu não vou cumprimentar ninguém porque estou com raiva.

Então vamos direto.

Eu sou o DIRAI. O Direitista Raivoso.

"Mensalão" tucano: cadê a indignação?

Por Cadu Amaral, em seu blog:

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu conceder a Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador de Minas Gerias e ex-deputado federal, o direito a ser julgado em primeira instância no caso do “mensalão” tucano porque renunciou ao mandato na Câmara dos Deputados. Ao contrário do que aconteceu com os réus do “mensalão” petista na Ação Penal 470. José Dirceu, por exemplo, não era mais deputado federal – foi cassado – quando o processo se iniciou no STF, mas a ele não lhe foi dado o direito a um duplo julgamento. Dois pesos, duas medidas.

A grande mídia e o golpe de 1964

Por Venício A. de Lima, no sítio Carta Maior:

No debate contemporâneo sobre a relação entre história e memória, argumenta-se com propriedade que a história não só é construída pela ação de seres humanos em situações específicas como também por aqueles que escrevem sobre essas ações e dão significado a elas. Sabemos bem disso no Brasil.

'Cordão da Mentira' repudia a ditadura

Por Xandra Stefanel, na Rede Brasil Atual:

“Para de mentir, canalha
Para admitir a 'Falha'
Para de omitir que a dita foi dura demais

Para de fingir que é justa
Para de fugir do Ustra
Para difundir a farsa impressa nos jornais”


O Frevo da “Falha”, de autoria de Cuca e Everaldo, é a música mais famosa do Cordão da Mentira, grupo que desde 2012 sai às ruas no dia 1° de abril para relembrar o golpe de 1964 e as heranças que este período deixou para a sociedade brasileira. O bloco carnavalesco fora de época faz o último ensaio amanhã (30) para sair oficialmente em marcha na próxima terça-feira (1º), dia que o golpe militar completa 50 anos.

Feliciano e o preconceito religioso

Da revista Fórum:

Na última sexta-feira (21), o Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de inquérito para investigar se o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) cometeu o crime de preconceito contra religião. A ação foi movida a partir de um vídeo no qual o pastor diz que no futuro haverá “o sepultamento dos pais do santo” e o “fechamento de terreiros de macumba”.

O PCdoB e o golpe de 1964

Do sítio da Fundação Mauricio Grabois:

O Golpe de 1964 – que depôs o presidente João Goulart – completa agora 50 anos. Foi a principal iniciativa política da direita e dos conservadores da história brasileira do século 20, e se insere na trajetória da luta de classes do país. Além disso, para ser compreendido em toda a sua complexidade, deve ser visto no contexto das tensões da guerra fria quando o imperialismo norte-americano fomentava golpes de Estado na América Latina e mundo afora.

César Maia critica Aécio e Campos

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O ex-prefeito do Rio, César Maia, deu uma instigante entrevista ao UOL. Analisa o quadro eleitoral sem brigar com os fatos. Faz a crítica aos erros da oposição, mas prevê uma eleição muito dura para Dilma. A avaliação de Maia aproxima-se bastante do que escrevi aqui – indicando que a eleição de 2014 será muito mais difícil para Dilma (PT) do que indicam os atuais percentuais de voto em Aécio (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

sábado, 29 de março de 2014

Globo: do golpe à censura hoje


Venezuela e a Anístia Internacional

aporrea.org
Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

Desde fevereiro de 2014, manifestações violentas, limitadas aos bairros ricos de algumas cidades, entre elas Caracas, sacodem a Venezuela. O setor golpista da oposição - que acaba de sofrer quatro derrotas eleitorais em um ano e perdeu 18 de 19 eleições desde 1998 - em escrutínios elogiados por todas as instituições mundiais, desde a OEA (Organização dos Estados Americanos) até a União Europeia, orquestrou esses atos, que custaram a vida de mais de 30 pessoas, entre elas vários membros das forças da ordem [1].

Golpe de 1964 e o teatro de rua

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Cinquenta anos depois do golpe, fico espantado ao reparar que o golpe de 64 chega a ser visto como  fatalidade.

José Serra era presidente da UNE e discursou no comício de 13 de março. Conforme registra Jorge Ferreira em sua biografia de João Goulart, numa intervenção “inflamada”, Serra exigiu a extinção da “política de conciliação” que as organizações revolucionárias enxergavam em Goulart, acusado de “populista” e “reformista” pela maioria delas.

A CPI e o contra-ataque do governo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Já se delineou no Senado e começa a ser montado na Câmara o contra-ataque do governo à CPI da Petrobras.

Partem-se de dois pontos iniciais.

Petrobras e as "violações" de Imbassahy

Por Renato Rovai, em seu blog:

Os jornais de hoje anunciam, a partir de uma nota originalmente publicada pela Folha ontem à tarde, que o deputado Antonio Imbassahy (PSDB) comunicou à primeira-secretaria da Casa que recebeu envelope com informações secretas da Petrobras “violado, sem lacre e faltando páginas”.

Golpe de 1964 e a noite de horror

Editorial do sítio Vermelho:

Há cinquenta anos, entre os dias 31 de março e 1º de abril, desencadeava-se o golpe militar, que instalou uma ditadura de longa duração – 21 anos. Foi o pior regime da história brasileira, a noite de horror para o povo brasileiro. Implantada a ferro e fogo, a ditadura militar agiu em nome dos interesses das classes dominantes e do imperialismo estadunidense. O regime militar brasileiro foi um dos pilares em que se assentou a luta daquele imperialismo, no quadro da chamada Guerra Fria, para impor sua hegemonia mundial, estratégia para a qual o controle da América Latina era essencial.