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sábado, 27 de janeiro de 2024

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

A desigualdade se aprofunda

Charge do site Contraf-CUT
Por Frei Betto, em seu site:


O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) acaba de divulgar relatório no qual assinala que nos últimos anos a renda dos brasileiros que ocupam o topo da pirâmide social cresceu três vezes mais que a renda do restante da população.

O seleto grupo de 0,01% da população (15 mil pessoas), que agrupa os mais ricos do país, viu sua riqueza aumentar de R$ 371 bilhões em 2017 para R$ 830 bilhões em 2022.

Já os ganhos da imensa maioria da população adulta (95%) não avançou mais do que 33%.

No Brasil, os 5% mais ricos da população detêm 40% da renda nacional, segundo a FGV baseada em dados da Receita Federal. E pagam menos impostos que a classe média! Nos últimos cinco anos, os brasileiros tiveram aumento médio de 33% em sua renda. Já para os 5% mais ricos o aumento foi de 51%; para 1% foi de 67%; 0,1%, 87%; e 0,01% (15 mil pessoas) 96%!

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Os pobres e a classe média pagam a conta

Charge: Lima
Por Jair de Souza

Lula acaba de dar uma entrevista na qual abordou a questão da injustiça tributária que caracteriza nosso país. De fato, chega a ser indecente a maneira como nosso sistema tributário privilegia aos mais abastados e penaliza aos mais carentes.

Mas, se o número de super-ricos no Brasil é tão diminuto, como é possível que não haja uma rebelião violenta e incontrolável de parte das amplas maiorias dos prejudicados com vistas a pôr fim a tamanha aberração?

Ocorre que, em razão de seu imenso poderio econômico, as classes pudentes destinam uma pequena fração de sua fortuna para cooptar elementos estratégicos dos grupos sociais subordinados para, através deles, ganhar, ou neutralizar, a consciência das maiorias.

Mídia e Faria Lima contra a política industrial

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Estudos confirmam que capitalismo não presta

Reprodução da internet
Por Altamiro Borges


Três estudos divulgados nessa semana revelam que a desigualdade atingiu níveis indecentes e intoleráveis nos últimos anos – no mundo e no Brasil. Com a pandemia da Covid, muitos intelectuais apostaram que a tragédia geraria maior empatia e novas políticas de bem-estar social – como ocorreu no pós-II Guerra Mundial. Mas o que aconteceu foi o inverso. Com o fim do bloco soviético e da “ameaça comunista”, o capitalismo só elevou a concentração de riqueza em um extremo e de miséria no outro – confirmando que não serve à humanidade.

Desigualdade bateu recorde entre 2017 e 2022

Haddad tenta viabilizar a reoneração fiscal

Taxa de juros do BC prejudicou a economia?

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Segue a desigualdade explosiva no mundo

Charge: Tjeerd Royaards/Cartoon Movement
Por Paulo Kliass, no Jornal GGN:

A Oxfam, uma importante organização não governamental dedicada aos estudos sobre a desigualdade no mundo, divulgou recentemente um relatório a respeito do tema. A entidade aproveitou o momento da realização do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, para lançar o seu documento. Como se sabe, o encontro da fina flor do financismo global e de seus representantes no universo dos Estados nacionais e das megacorporações representa os interesses pela manutenção do modelo neoliberal e reprodutor das desigualdades pelo mundo afora. A atuação da ONG se soma a um movimento amplo de denúncia da natureza elitista e conservadora dos encontros patrocinados pelo grande capital financeiro internacional. Não por acaso, o documento se intitula “Desigualdade S.A.”

Desigualdade S.A. e o poder político do capital

Reprodução da internet
Por César Locatelli, no site da Associação Brasileira de Economistas pela Democracia:

Há vários mecanismos que alimentam o aumento da distância, em termos de renda e riqueza, entre muitos ricos e pobres. Talvez os dados mais impressionantes deste novo relatório da Oxfam, Desigualdade S.A., sejam i) o aumento dos lucros extraordinários dos últimos anos, sem a contrapartida de crescimento econômico com um mínimo de vigor, e, sobretudo, ii) a destinação da maior parte desses lucros para os bolsos dos acionistas.

A inflação verificada nos anos de pandemia deveu-se, em grande medida, a empresas com grande poder de aumentar seus preços e seus lucros, com grande poder de mercado no jargão dos economistas. As 722 maiores empresas do mundo acumularam lucros extraordinários em 2021 (US$ 1,09 trilhão) e em 2022 (US$ 1,1 trilhão). A análise, feita por Oxfam e ActionAid, definiu como lucro extraordinário aquele que excedeu à média de lucros do período 2017-2020 em mais de 10%.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Crescimento econômico versus Patifaria Lima

Charge: Clayton
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

A economia brasileira continuará a crescer? É a pergunta que muitos fazem e que alguns economistas, temerários, se animam a responder. Fato é que a economia cresceu algo como 3% ao ano em 2022 e 2023, o que configura certa recuperação. Nada de espetacular, verdade, mas já é um começo. O que interessa, entretanto, é saber se o crescimento continuará nos próximos anos. O que esperar de 2024 e 2025?

Depende, em grande medida, da política econômica do governo, em especial da política fiscal e da política monetária. Os economistas dedicados a fazer projeções regularmente não estão muito otimistas. Entraram o ano prevendo um prevendo um aumento do PIB de apenas 1,6 % em 2024 e de 2% em 2025. Resultados medíocres, se as previsões se confirmarem.

A meta fiscal zero e os juros

Foto: Diogo Zacarias/ Ministério da Fazenda
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


Em entrevista concedida à imprensa na semana passada, o Secretário Executivo do Ministério da Fazenda respondia pelas posições e opiniões da pasta a respeito de temas candentes da economia para o ano que se inicia. Na verdade, Dário Durigan substitui oficialmente o titular, que se encontra afastado de suas funções até o dia 12 de janeiro. O período de férias solicitado por Fernando Haddad coincide com o recesso do Congresso Nacional e o titular imaginou que poderia ser um momento mais tranquilo para se afastar um pouco da conturbada agenda ministerial.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Lula sanciona taxação de fundos dos super-ricos

Charge do site ProMarket
Por Altamiro Borges


O presidente Lula sancionou nesta quarta-feira (13) o projeto que finalmente tributa as fortunas aplicadas em offshores e nos chamados fundos dos super-ricos. A Lei nº 14.754 passa a valer em 1º de janeiro de 2024. Ela já foi publicada no Diário Oficial da União e apresenta as medidas que alteram o Imposto de Renda (IR) sobre os fundos de investimentos exclusivos (com um único cotista) e sobre a renda obtida no exterior por meio de aplicações em offshores. A Receita Federal deverá agora regulamentar as regras das cobranças.

2024, Lula e a economia

Lançamento do Plano Nacional Ruas Visíveis, 11/12/23. Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


O fim de semana foi carregado de eventos com forte capacidade de influenciar a dinâmica política interna em nosso País, em particular os interesses das forças progressistas que defendem a inclusão e o desenvolvimento. No cenário externo, por exemplo, dois momentos nos afetaram de forma direta. Para além das imensas dificuldades em conseguir avançar – por alguns milímetros que seja – na agenda da sustentabilidade durante a realização da COP 28 em Dubai, nos Emirados Árabes, cabe ressaltar também a realização da cerimônia de posse de Javier Milei como Presidente da Argentina.

Política econômica e reindustrialização

Frustração é o maior terreno para o fascismo