Mostrando postagens com marcador Império. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Império. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Por que Moro é o candidato ungido do Império

Charge: Bira
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:



Será realizada agora, nos dias 9 e 10 de dezembro, a Cúpula pela Democracia (The Summit for Democracy), promovida pelo Presidente Joe Biden.

Oficialmente, os objetivos da cúpula são:

- Defender a democracia das “ameaças” do autoritarismo

- Promover a luta contra a corrupção

- Promover o respeito aos direitos humanos

Mediante essa cúpula, realizada de forma virtual, Biden pretende liderar o “mundo livre” numa cruzada contra regimes autoritários, ditaduras e corruptos de uma forma geral. Comovente. Secundado pelo fiel escudeiro, Antony Blinken, Biden já se julga a caminho para libertar Jerusalém.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

As novas provocações dos EUA à China

Xi Jinping, presidente da China. Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters
Por Umberto Martins, no site da CTB:


Ao lado da renitente pandemia do novo coronavírus, que até o momento já provocou mais de 5,2 milhões de mortes no mundo (616 mil no Brasil), a crise geopolítica refletida no duelo entre Estados Unidos e China pela liderança global vai se revelando o fenômeno mais relevante em movimento no mundo.

Os choques entre as duas grandes potências, ampliados pelos desdobramentos da crise de 2008 e a pandemia, são determinantes do futuro do drama humano. Por enquanto, ainda não extrapolaram as esferas da diplomacia, da política e da economia. Mas a perturbadora possibilidade de que se desdobrem em conflito bélico de dimensão imponderável já não parece remota.

sábado, 13 de novembro de 2021

Steve Bannon recebe ordem de prisão nos EUA

Charge: Marilena Nardi
Por Altamiro Borges

O extremista de direita Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump e mentor de Eduardo Bolsonaro, foi formalmente denunciado por duas acusações de desacato nesta sexta-feira (12). Ele se recusou a depor no Congresso dos EUA sobre a sua participação no ato terrorista contra o Capitólio em 6 janeiro. Segundo a mídia ianque, a ordem de prisão já foi emitida.

O Departamento de Justiça do governo ianque comunicou a decisão contra o fascistoide, acusando-o de não comparecer para depor em uma comissão especial que investiga os ataques e de se recusar a fornecer documentos em resposta a uma intimação oficial. A rede CNN informou que um mandado de prisão já foi emitido por um juiz nesta sexta-feira.

domingo, 24 de outubro de 2021

Vamos ficar iguais aos estadunidenses?

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:


Temos que prestar atenção ao que está acontecendo nos EUA.

Os Estados Unidos, que já foram o símbolo da democracia moderna, são, hoje, o país onde a deterioração democrática está mais avançada.

Chegaram a um ponto que parece sem retorno.

A possível volta de Trump à Presidência, daqui a três anos, será o fim de tudo (ele lidera as primeiras pesquisas a respeito da eleição de 2024).

Estamos nesse caminho, em um lugar desconhecido. Perto ou ainda distantes?

O certo é que, se Bolsonaro fosse vencer a próxima eleição, estaríamos muito, muito perto dos americanos.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

A ordem imperialista com os dias contados

Foto: Cadena Ser
Por Umberto Martins, no site da CTB:


Os Estados Unidos concluíram na noite de segunda-feira (30) a retirada das tropas estacionadas no Afeganistão. Depois de 20 anos de invasão e ocupação imperialista, emerge a imagem de uma potência derrotada, humilhada, em declínio e incapaz de liderar o mundo. Um retrato do esgotamento da ordem mundial inaugurada pelos acordos de Bretton Woods em 1944, que já não corresponde à geografia econômica e política do século 21.

terça-feira, 17 de agosto de 2021

De Saigon a Cabul, EUA colecionam derrotas

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Desde o fim da 2ª guerra mundial, no contexto da guerra fria os EUA apoiaram ou promoveram diretamente dezenas de conflitos, intervenções, ataques, atentados, golpes de Estado, invasões e destruições de soberanias ao redor do mundo, em especial em países latino-americanos.

Nestas empreitadas, a potência do Norte tanto colecionou êxitos como fracassos. Cuba é o mais retumbante e longo fracasso; já dura seis décadas.

Mesmo quando alcançou objetivos imediatos com seu intervencionismo ilegal – como no Haiti e na Líbia, para citar dois exemplos tragicamente emblemáticos – os EUA legaram ao mundo um saldo de longo prazo absolutamente desastroso e catastrófico.

A derrota dos EUA no Afeganistão

Por José Reinaldo Carvalho, no blog Resistência:

Somente o tempo dirá se a tomada do poder pelo Talibã no Afeganistão terá sido uma tragédia humanitária e um prejuízo inarredável para o direito internacional humanitário, o que se somaria ao plantel de crimes do imperialismo estadunidense, responsável em primeira e última instância pelo desfecho do conflito que provocou e sustentou durante duas longas décadas. Ou se resultará em progresso e estabilidade para um país em conflitos internos e guerras externas há cerca de 40 anos.

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Bolsonaro do Brasil segue o roteiro de Trump

Por Ishaan Tharoor, no site Carta Maior:


Pelos últimos 50 anos, as comparações se escrevem sozinhas. O presidente brasileiro Jair Bolsonaro e o ex-presidente Donald Trump foram farinhas do mesmo saco ultranacionalista. Ambos chegaram ao poder em uma onda de raiva anti-establishment. Ambos exultavam em suas reputações de dissidentes bocudos e politicamente incorretos. Ambos exploraram a guerra cultural da direita, enquanto adotavam políticas que ajudaram a impulsionar um punhado de elites ricas e erodir esforços internacionais sobre a mudança climática. Ambos se atrapalharam enquanto a pandemia do coronavírus ceifava centenas de milhares de vidas em seus países.

domingo, 8 de agosto de 2021

Semipresidencialismo e anti-imperialismo

Charge: https://pataxocartoons.blogspot.com/
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Com a renúncia de Jânio Quadros em 25 de agosto de 1961, Jango deveria assumir a Presidência. A regra constitucional era auto-aplicável, dispensava interpretações: o vice-presidente da República “Substitui o Presidente, em caso de impedimento, e sucede-lhe, no [caso] de vaga” [CF/1946, art. 79].

Apesar da clareza solar da Constituição, setores das classes dominantes e militares se opuseram à posse de Jango. Entendiam que o trabalhista “ameaçava a ordem e as instituições”.

Em paralelo, na América Latina se assistia à ofensiva dos EUA no contexto da guerra fria. A potência imperial intervinha diretamente nos países e financiava partidos e organizações da direita hemisférica.

Para entender a contraofensiva do império

Por Atilio A. Boron, no site Carta Maior:


Muitas pessoas intoxicadas pela “mídia de desinformação” de massa ou pelo “sicariato midiático” (porque essas organizações com suas notícias falsas, blindagens e ocultação de informações são tão letais quanto os bandidos do cartel de drogas) expressam sua resignação, em alguns casos sua surpresa, ante o aumento do bloqueio decretado pelo governo dos Estados Unidos contra Cuba (e também contra a Venezuela e a Nicarágua). São arquiconhecidas as ambições de domínio que Washington tem sobre as terras ao sul do Rio Grande.

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Brasil vira protetorado dos EUA

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Agentes do governo dos EUA já nem disfarçam a intromissão direta no Brasil. Eles agem à luz do dia, sem nenhuma discrição e cerimônia, e nem se preocupam em serem vistos operando. Sob o governo vassalo e servil dos militares, o Brasil se parece um protetorado da potência imperial na América do Sul.

No início de julho o diretor da CIA William Burns teve encontros com Bolsonaro, com os generais do “comitê central” Luís Eduardo Ramos [então na Casa Civil], Augusto Heleno [GSI], Braga Netto [Defesa], com o diretor da ABIN e outras autoridades.

O governo revelou as fotografias, mas não o conteúdo dos encontros. É incomum, para não dizer muito raro, ver-se publicidade de encontro do diretor da CIA com governantes estrangeiros. A atuação da agência estadunidense, mais que discreta, costuma ser secreta nas conspirações para desestabilizar democracias, derrubar governos considerados “inimigos” e instalar ditaduras aliadas.

terça-feira, 20 de julho de 2021

A "mão dos EUA" na ascensão de Bolsonaro

Noam Chomsky. Foto: EFE
Por Mauro Calove, na Rede Brasil Atual:


O filósofo e linguista Noam Chomsky, em entrevista ao site Truthout, publicada nesta sexta-feira (16), fala do cenário brasileiro, em especial do governo de Jair Bolsonaro.

Chomsky compara o presidente brasileiro ao ex-mandatário estadunidense Donald Trump, embora ressalte que, em muitos aspectos, a imitação é pior do que o original.

Ao abordar as condições que ajudaram a levar Bolsonaro ao poder no Brasil, Chomsky destaca que, com a queda dos preços das commodities alguns anos após a saída de Lula da presidência, “a direita brasileira – com incentivo, senão apoio direto dos EUA – viu a oportunidade de retomar o país em suas mãos e reverter os programas de bem-estar e inclusão que eles desprezaram”.