quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Desculpas israelenses são insuficientes

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O Palácio do Planalto informou, ontem, em nota, que o Presidente eleito de Israel, Reuven Rivlin, telefonou para a Presidente Dilma Rousseff, e pediu desculpas pelas declarações de Yigal Palmor, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores de Israel. Esse funcionário classificou, em entrevista ao Jornal “The Jersusalem Post”, o nosso país como um “anão diplomático”, após a retirada do embaixador brasileiro em Israel, para consultas, em consequência da “desproporcionalidade” da resposta militar israelense, em seus ataques contra a população palestina da Faixa de Gaza.

Campos e a abjeta pesquisa Datafolha

pataxocartoons.blogspot.com.br
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O acidente que vitimou Eduardo Campos ocorreu por volta de dez horas. Sua morte foi, infelizmente, confirmada por volta do meio-dia.

Pouco depois, a alta direção do Datafolha, numa atitude abjeta e desprovida de qualquer valor moral e humano preparava, com esmero, as perguntas para registrar uma pesquisa, às pressas, para ver com quem ficaria o espólio eleitoral do morto, para ser colocada nas ruas amanhã.

Nome de Marina não é tão certo assim!

Por Renato Rovai, em seu blog:

Quem conhece um pouco mais do estilo Marina Silva sabe que ela não admitirá que se trate de qualquer coisa que não seja a dor da perda de Eduardo Campos nos próximos dias. A tendência é que a ex-senadora participe das despedidas de Campos e se recolha. O tempo de Marina não será o tempo da política tradicional.

Leda Paulani fala sobre gestão em SP

Campos decidiu ser candidato em 2012

Foto: Breno Laprovitera/ ALEPE
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Perdeu a política brasileira, já tão pobre. A morte de Eduardo Henrique Accioly Campos, aos 49 anos, é uma tragédia não apenas para a família, os amigos e os seus eleitores, mas também para o país. Meu sempre cordial amigo Eduardo era a melhor expressão das nossas novas lideranças políticas, tão raras neste Brasil do século 21. Descobri isso quando fiz com ele duas longas entrevistas, em 2010 e 2012, as primeiras de repercussão nacional, quando ainda era um líder regional.

Tragédia roubou uma liderança promissora

Foto: ARQUIVO CENTRAL ALEPE
Por Renato Rabelo, em seu blog:

Uma tragédia roubou da nação uma liderança renovadora e promissora. Compartilhamos do espanto e da dor que o Brasil sente pela morte do presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e candidato a presidente da República, Eduardo Campos. Expressamos aos companheiros do PSB nosso apoio e condolências. Enviamos à sua esposa Renata e a seus filhos, à sua mãe Ana Arraes, nossos sentimentos e o abraço afetuoso dos comunistas nesta hora difícil. Condolências extensivas aos familiares das demais vítimas dessa tragédia.

Marina será mesmo a herdeira de Campos?

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Da revista CartaCapital:

Após a morte de Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência da República, a ex-senadora Marina Silva, vice em sua chapa, é apontada como sucessora natural do pernambucano. A entrada de Marina no cenário eleitoral, que causa apreensão nas campanhas de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), é, no entanto, ainda incerta.

O imponderável assombra a imprensa

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A morte trágica do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos interrompe o processo político iniciado com a série de entrevistas de candidatos à Presidência da República no Jornal Nacional da TV Globo. Campos foi surpreendido pela tragédia quando ainda estava celebrando o que considerava um bom desempenho diante da bancada que conta com a maior audiência entre os telejornais. Alguns analistas já ponderavam que esse seria o ponto zero de sua candidatura, empacada em torno de 8% nas pesquisas de intenção de voto.

Os conservadores preferem Marina Silva

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A falta de cerimonia exibida por tantos colunistas conservadores para emplacar Marina Silva de qualquer maneira como candidata presidencial do PSB, menos de 24 horas depois da morte de Eduardo Campos, é um sintoma de vários elementos da campanha de 2014.

O maior é o receio de que Aécio Neves já tenha chegado a seu limite eleitoral – muito longe daquilo que seria necessário para dar a seus aliados esperanças reais de vencer o pleito – e é preciso encontrar um atalho para tentar derrotar Dilma. Desse ponto de vista, a oportunidade-Marina veio a calhar.

A escalada do ódio político no Brasil

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

“Cinquenta (…) anos atrás [1957], um jovem fotógrafo do Arkansas Democrat (…) foi cobrir o primeiro dia de aula de um grupo de estudantes negros na maior e melhor escola média de Little Rock [Arkansas, EUA]. Esse pedaço de história ficou gravado no negativo de número 15.

Morte de Campos traz caos às análises

Foto: Arquivo PSB
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

“Nada será fácil: as escadas
não serão o fim da viagem:
mas darão o duro direito
de, subindo-as, permanecermos.”


O poema de Alberto da Cunha Melo, um dos grandes nomes da literatura pernambucana, encaixa-se bem na atual conjuntura.

A trajetória de Campos não se encerraria com as eleições deste ano. Mesmo não ganhando, ele ganharia recall eleitoral e, portanto, subindo, ali permaneceria, pronto para ser candidato em outra oportunidade. Mas nada seria fácil. Ele também poderia sair menor do que entrou.

Campos morre e urubus fazem contas

Foto: Breno Laprovitera/ ALEPE
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Os corpos ainda não haviam sido localizados. Os bombeiros ainda procuravam as caixas pretas do avião em que viajavam Eduardo Campos e mais seis pessoas. Mas o “mercado” e a gloriosa mídia brasileira já faziam suas contas.

O Blog da Maria Frô captou bem essa onda que foi invadindo a internet durante esse trágico 13 de agosto. A “Veja” especula com números da Bolsa. A “Folha” adianta-se e faz pesquisas, já perguntando: “ontem, o candidato Eduardo Campos morreu em um acidente de avião; na sua opinião o PSB deveria: 1 lançar Marina Silva como candidata a presidente, 2 lançar outro candidato…”

Três caminhos diante de Marina Silva

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

A morte trágica de Eduardo Campos, a apenas 50 dias das eleições de 5 de outubro, deixa em aberto a disputa pela presidência do Brasil. Volta todas as atenções, num primeiro momento, para Marina Silva, a vice de Eduardo que optou por não concorrer ao Palácio do Planalto há dez meses, quando trocou o posto promissor de segunda colocada nas pesquisas por um projeto de médio prazo – o de construir sua Rede ao abrigo do PSB.

A energia e os profetas do apocalipse

Por Altamiro Borges

A mídia hegemônica é despudorada no seu ativismo político. Há muito tempo ela perdeu qualquer compromisso com o jornalismo e se comporta como um autêntico “partido do capital”, segundo a clássica definição do revolucionário italiano Antonio Gramsci. O caso da crise da água em São Paulo e da pretensa crise energética no Brasil é emblemático neste sentido. As redações da mídia monopolizada, a maioria sediadas na capital paulista, evitam dar destaque para o racionamento que já afeta dezenas de milhares de residências, prejudica a indústria e atinge até bairros da chamada classe média, como a charmosa Vila Madalena. Tudo é feito para blindar o governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição.

Economia despenca 6,8%... no Japão!

Por Altamiro Borges

Pelo noticiário apocalíptico da mídia tucana, o Brasil parece ser o único país do planeta com dificuldades na economia. Os urubólogos de plantão nos jornalões e nos telejornais fazem os prognósticos mais sombrios, garantindo que rumamos para a estagflação – uma combinação explosiva de estagnação econômica com inflação na estratosfera. Os dados oficiais, porem, negam estas previsões. O governo reconhece os obstáculos, mas argumenta que a economia segue crescendo e explica que as atuais dificuldades decorrem da grave crise capitalista mundial. Mas a mídia tucana desconsidera estes fatos e tenta ofuscar a realidade. Nesta semana, o Japão confirmou que a sua economia encolheu 6,8% entre abril e junho.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Tarso dá apoio aos demitidos da RBS

Por Altamiro Borges

Ironia da história. O Grupo RBS, proprietário do jornal “Zero Hora” e de várias emissoras de tevê e rádio, é a principal força opositora ao governo de Tarso Genro (PT-RS). Desde o início do seu mandato, em janeiro de 2010, os veículos deste império midiático regional não dão um minuto de trégua ao governador gaúcho. Na semana passada, o empresário-carrasco Eduardo Sirotsky Melzer demitiu sumariamente 130 “colegas” da RBS e ainda enviou uma cartinha pedindo “desapego” às vítimas. Já nesta segunda-feira (12), o governador Tarso Genro manifestou o seu apoio aos desempregados e ofereceu acesso aos programas do governo de incentivo à qualificação e à recolocação do mercado de trabalho.

Portal Terra demite 100 profissionais

Por Altamiro Borges

A situação dos grandes grupos de mídia não está fácil. Os patrões ficam cada dia mais ricos; já os trabalhadores são mandados para o olho da rua ou têm seus direitos e salários reduzidos. Nesta quarta-feira (13), o site de notícias Terra confirmou a demissão de cerca de 100 profissionais. Em São Paulo, mais de 50 trabalhadores foram cortados, incluindo toda a equipe de fotografia. Já em Porto Alegre, 16 funcionários foram desligados, sobrando apenas quatro jornalistas. Segundo o Portal Imprensa, cerca de 50% da redação do site será descartada sumariamente. “O Terra alegou que o portal passará por uma reformulação. Há indícios de que o site deixará de ser atualizado online”.

Arruda impugnado; Aécio chamuscado!

Por Altamiro Borges

O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal decidiu nesta terça-feira (12) impugnar a candidatura ao governo de José Roberto Arruda (PR) com base na Lei da Ficha Limpa. Na mesma sessão, o TRE-DF também cassou o registro de Jaqueline Roriz (PMN) ao cargo de deputada federal. O órgão acatou pedido feito pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que entendeu que o ex-governador do DEM e a ex-deputada Jacqueline Roriz não poderiam concorrer ao pleito por terem sido condenados em segunda instância por crime de improbidade administrativa. A decisão acaba respingando em Aécio Neves, o cambaleante presidenciável do PSDB, que contava com o apoio ostensivo do ex-demo.

Lula lamenta trágica morte de Campos

Do site do Instituto Lula:

Como todos os brasileiros, estou profundamente entristecido com a trágica morte de Eduardo Campos. Um grande amigo e companheiro.

Conheci Eduardo através de seu avô, Miguel Arraes, um memorável líder das causas populares de Pernambuco e do Brasil.

"Campos foi um grande amigo do MST"

Do site do MST:

É com muito pesar que recebemos a notícia da trágica morte do candidato à Presidência da República, Eduardo Campos.

Campos foi um grande amigo do MST e apoiador da luta pela terra e pela Reforma Agrária no estado de Pernambuco, fato que o fez ganhar notável confiança dos trabalhadores rurais do estado.