domingo, 10 de maio de 2020

Não foi apenas Bolsonaro

Por Marcelo Zero

Que o Brasil virou um pária mundial, ninguém mais duvida.

Venho escrevendo sobre esse processo há anos, mas agora parece que tal avaliação, após o brilhante desempenho do governo Bolsonaro na pandemia do Covid-19, tornou-se praticamente unânime. Unanimidade inteligente, agregue-se.

Mas como se deu esse processo lamentável de transformação do cisne do soft power multilateralista no patinho feio de uma total subserviência unilateralista?

Não foi do dia para a noite. Não foi apenas Bolsonaro.

A chamada política externa ativa e altiva foi a que melhor se coadunou com os princípios constitucionais que regem a política externa brasileira.

Acabou a paciência, a Constituição sou eu!

Por Jeferson Miola, em seu blog:                                     
Ao final do ato inconstitucional [3/5] em que sua matilha ensandecida em frente ao Palácio do Planalto pedia o fechamento do Congresso e do STF, Bolsonaro avisou: “Acabou a paciência, não tem mais conversa. Daqui pra frente faremos cumprir a Constituição a qualquer preço”.

Bolsonaro já tinha avisado antes [20/5], ao estilo Luis XIV, que “A Constituição sou eu!”.

Na 5ª feira, 7 de maio, Bolsonaro marchou “rumo” ao STF [ou “sobre” o STF?] ladeado de ministros militares e acompanhado do ministro civil da Economia que serviu à ditadura sangrenta de Pinochet e de empresários. Tudo com direito a transmissão ao vivo pelas milícias digitais aboletadas no Planalto.

De ‘gripezinha’ a 10 mil mortos

O ultimato de Felipe Neto contra o fascismo

A economia e a radicalização dos fanáticos

sábado, 9 de maio de 2020

Regina Duarte está a serviço de Bolsonaro

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O bolsonarismo e o delírio do poder

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sexta-feira, 8 de maio de 2020

Coronavírus e a mídia "olavista" do Paraná

O churrasquinho de gente de Jair Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:

Há mil pessoas esperando um leito de UTI aqui no Rio de Janeiro.

Cidades do Nordeste entram em lockdown, apavoradas com a escalada de mortes.

A rede de saúde vai desmoronando, pela falta de equipamentos e de pessoal, que já era pouco e ainda sofrendo milhares de baixas de profissionais contaminados pelo novo coronavírus.

O país já detém o segundo maior número diária de mortes e as infecções devem passar, amanhã, de mais de 150 mil pessoas. Oficialmente, claro, porque 11 entre 10 estudiosos de epidemiologia sabem que ela é várias e várias vezes superior.

Mas o presidente da República anuncia que vai promover um “churrasco” de confraternização no final de semana, com direito até a uma “pelada” de futebol. E reconhece, com razão, que é “um criminoso”.