quinta-feira, 23 de maio de 2013

A intransigência da mídia com Lula

Por Ariel Goldstein, do jornal argentino Página/12, no sítio Carta Maior:

“Populista do mais baixo nível” que faria “apologia de sua indigência cultural” (O Estado de São Paulo, 22/07/2005), com seu “mal disfarçado desdém pela educação”. Lula, segundo certa imprensa paulistana, seria o populista que teria seduzido, com seu carisma, a massa mais desinformada dos eleitores e se beneficiaria eleitoralmente com suas políticas, para a “sustentação da pobreza”, como é o caso do Bolsa Família, que “não modifica a posição social, mas contribui decisivamente para a votação do presidente”. (O Estado de São Paulo 30-06-2006).

O caso dos médicos estrangeiros

Por Hermann Hoffman, no sítio da Adital:

Não tem volta. Não adianta o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) se desesperarem mais. O Governo Federal determinou: médicos espanhóis, portugueses e cubanos agora podem trabalhar no Brasil, nas áreas que muitos médicos brasileiros não querem ir. É oficial.

Dilma recua e prioriza a inflação

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Após a batalha naval da MP dos Portos, que deixou a base conflagrada e a articulação política do governo em frangalhos, parece que a presidente Dilma Rousseff resolveu mudar radicalmente de estratégia neste ano pré-eleitoral.

Joaquim Barbosa e as mentirinhas

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Ao esculachar pela enésima vez o Congresso e os partidos, Joaquim Barbosa garantiu sessões de aplauso em saguões de aeroporto, no metrô de Ipanema e nos shows da Marisa Monte, além, é claro, de uma notinha entusiástica no Ancelmo Gois:

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Baixarias começam bem mais cedo

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Por Messias Pontes, no sítio Vermelho:

Quem esperava que as baixarias da oposição de direita tivessem início somente no próximo ano, enganou-se redondamente. Sentindo faltar terra nos pés, a oposição conservadora de direita antecipa-se na tentativa de confundir a maioria que teima em continuar apoiando o atual modelo de governo que teve início em janeiro de 2003 com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e continuado pela presidenta Dilma Rousseff.

Quem ganha com o bolsa-boato?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Quem diz que está investigando a origem do boato sobre o fim do Bolsa-Família deveria começar por aqueles que se beneficiam de mentiras assim.

Há mais de três dias espalharam a falsa notícia de que iriam acabar com o Bolsa-Família, que se espalhou, sobretudo, nos estados do Nordeste e provocou uma corrida aos terminais da Caixa Econômica e, em alguns lugares, até mesmo quebra-quebras.

Bolsa Família e o terrorismo eleitoral

Você é um homofóbico enrustido?

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Você. Sim, você, que diz que não é preconceituoso porque tem amigos gays. Que acha um absurdo homossexuais serem surrados, mas “entende” quando gays “extrapolam” em suas liberdades, tiram outras pessoas do sério e “exageros” acabam acontecendo. Que defende a igualdade perante a lei, mesmo que vivamos em uma sociedade com pessoas que, historicamente, tiveram mais direitos que outras e, portanto, estão em uma situação privilegiada. Pois, para você, igualdade de tratamento deve significar manutenção da desigualdade – ou seja, se houver punição para homofobia também deve haver para heterofobia. Você, que acredita, acima de tudo, na proteção à família cristã, com pai e mãe, como solução para todos os males do mundo.

A falta de escrúpulos dos torturadores

Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:

O coronel reformado Brilhante Ustra pleiteou na Justiça o direito ao silêncio para depor na Comissão Nacional da Verdade. Mas não o usou.

Ao contrário, viu-se aos berros negando o fato de ter havido tortura na ditadura e se arrostando na função de salvador de nossa democracia.

A explicação é absurda, mas não inédita.

Imprensa dos EUA questiona Obama

Por Ana Carolina Marques, no sítio Opera Mundi:

"Esse é um caminho perigoso de se trilhar". A frase, pronunciada pelo advogado Charles Tobin, se refere à atual investida do governo de Barack Obama contra a imprensa do país, que envolve o vazamento de informações confidenciais e o debate sobre liberdade de expressão, estrelando duas gigantes da mídia norte-americana: Fox News e Associated Press.

Aécio, Serra e a rinha tucana

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Por Cadu Amaral, em seu blog:

Não para de sair faísca dos bicos tucanos de alta plumagem. Na convenção que “elegeu” Aécio Neves Presidente nacional do PSDB, José Serra, seu mais íntimo adversário falou, falou , falou e não citou seu nome. Assim como Aécio em seu primeiro discurso no Senado como nome do partido para enfrentar Dilma em 2014 não usou as palavras povo, gente, emprego, desigualdade em 30 minutos de blá, blá, blá.

Angelina Jolie e as marionetes

Por Sylvia Debossan Moretzsohn, no Observatório da Imprensa:

Celebridades são notícia por sua própria condição de produto da indústria do entretenimento. Cumprem competentemente o script, lançam moda, divulgam padrões de beleza frequentemente inalcançáveis pelo comum dos mortais, eventualmente se tornam ícones de alguma causa humanitária. Mas também podem servir a outros fins, não imediatamente visíveis.

Bolsa Família: ação orquestrada?

Por José Dirceu, em seu blog:

É importante que se avance o máximo possível na apuração do grave episódio do boato sobre o fim do Bolsa Família. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ontem que o boato pode ter sido uma ação orquestrada.

O ministro frisou que as investigações ainda estão em andamento, mas disse que o apurado até agora indicam que essa teoria pode se confirmar.

O bônus de Alckmin e a violência

Por Wálter Maierovitch, na revista CartaCapital:

No seu arremedo de política de segurança pública, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) acaba de colocar mais um remendo: bônus-prêmio aos policiais. Ele esquece que a população tem medo da violência da Polícia Militar. Com o bônus-prêmio, o descontrole e a falta de sinergia entre as polícias (militar e civil), o governador Alckmin vai contribuir para o crescimento do arbítrio e de atos como abuso de poder.

Juíza censura Emiliano José

Do sítio da revista Fórum:

A juíza Marielza Brandão, da 29ª Vara dos Feitos Cíveis, Comerciais e Relação de Consumo da Comarca de Salvador, determinou por meio de liminar que o jornalista, escritor e deputado federal, Emiliano José (PT), retire do seu site o texto “A premonição de Yaiá”. O artigo é fruto de uma entrevista que o jornalista fez com Marina Helena Carvalho, conhecida como Dona Yaiá, onde ela denunciou o ex-policial militar e agora pastor Átila Brandão como sendo o autor de torturas contra seu filho, Renato Afonso Carvalho, em 1971, no Quartel dos Dendezeiros.

Crimes da mídia contra a democracia

Por Joanne Mota, no sítio da CTB:

"A TV, como os demais meios de comunicação de massa, não fazem outra coisa senão permitir a comunicação, uma comunicação especificamente capitalista. Longe de criar incomunicabilidade, esses meios sobreinformam, sobrecomunicam, numa ânsia imperialista de dominar o conjunto dos processos comunicativos que se exercem no nível do mundo da vida".

O moralismo seletivo da mídia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

As mordomias do STF são um assunto de grande interesse público. Elas revelam como a mais alta corte do país trata o dinheiro do contribuinte.

Não existe pudor, não existe parcimônia: os juízes viajam de primeira classe, e podem levar acompanhante desde que julguem “necessário”.

Como eles fazem as regras, é tudo legal – mas imoral e abjeto.

Estadão e a história pra boi dormir

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A morte do jornalista Ruy Mesquita, diretor do jornal O Estado de São, na noite de terça-feira (21), ensejou matérias em telejornais e portais de internet que estão divulgando uma das mais antigas conversas moles dos autores intelectuais de uma ditadura sangrenta, selvagem e degenerada que se abateu sobre o Brasil durante mais de duas décadas.

O Estadão e a ditadura midiática

Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

Eis o receituário contra “os ‘Big Brothers’ de todas as latitudes”, e para evitar o perigo à democracia que a “TV lixo”, aquela que é “um brevê contra a inteligência e o senso crítico dos espectadores”, pode representar em qualquer parte do país: “De um lado, uma política de concessões infensa a coronelismos, complementada por eficaz legislação antitruste, de defesa do consumidor e da concorrência, contra a exacerbação predatória da lei do mais forte no mercado da indústria de informação”; “de outro, o fortalecimento da mídia eletrônica pública, independente tanto do Estado quanto da área privada e, mais ainda, protegida do espúrio contubérnio entre ambos, que gera a ‘ditadura midiática’, na Itália, na Bahia – e em qualquer lugar do planeta.”

A Marcha das Vadias em São Paulo

Do sítio da União da Juventude Socialista (UJS):

A terceira edição da Marcha das Vadias de São Paulo ganha as ruas da capital no próximo sábado (25), com o tema Quebre o Silêncio.

O ponto de partida da marcha é a Praça do Ciclista, que fica no encontro da Avenida Paulista com a Rua da Consolação. A partir do meio dia, o coletivo feminista Marcha das Vadias de São Paulo (MdV SP) estará no local, oferecendo oficina de cartazes, stencil e preparando o aquecimento para o ato, que começa às 14h. Os manifestantes percorrerão a Avenida Paulista e a Rua Augusta, até a Praça Roosevelt.