domingo, 29 de maio de 2022

É preciso compreender o processo histórico

Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Ponderáveis setores da esquerda brasileira, novos e antigos companheiros das lutas democráticas, cobram de Luiz Inácio Lula da Silva o anúncio de um projeto socialista para o Brasil de hoje – embora a revolução, sempre desejada, não esteja posta pelo processo histórico. Lamentavelmente. De Lula, um dos mais avançados quadros da centro-esquerda brasileira, como certificam seus oito anos de governo, o que havemos de esperar é a construção e liderança de uma nova maioria política, fiadora da continuidade democrática, fundamental para a luta dos trabalhadores no Estado burguês. Não é um fim, em si, mas processo sem o qual não retomaremos o projeto de uma sociedade sem classes.

De volta ao essencial: pobres contra ricos

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Imagine um país onde o número de milionários - patrimônio de pelo menos 4,7 milhões de reais, ou um milhão de dólares - apresenta um crescimento contínuo.

Em 2018 o total de cidadãos nessa condição chegava a 278.000. Em apenas dois anos, esse número cresceu para 373.000.

Para 2025, a projeção é um novo crescimento.

Até lá, devem surgir 108.000 novos milionários, que irão totalizar 481.000, informa o departamento de pesquisa do Credit Suisse, um dos maiores bancos do planeta. (Exame, maio, 2022).

Como você deve imaginar, este país é o Brasil e estes números refletem o período iniciado pelas reformas neoliberais de Michel Temer-Henrique Meirelles, com o pesadelo Jair Bolsonaro-Paulo Guedes em sequencia.

O processo social empurra Lula

Facebook do Lula
Por Fernando Brito, em seu blog:

Medir, sempre, é comparar.

É por isso que os brasileiros apontam, apesar da inclemente campanha de mídia contra a sua honra pessoal – que não parou e ainda se soma ao fato de que nossa elite não admite, em hipótese alguma, que alguém que venha do povão possa governar o país – um favoritismo crescente a sua candidatura presidencial: sabe o quanto – e ainda que menos do que é necessário – a vida real melhorou com o petista no governo.

Não cabe a Lula, portanto, “polarização” das eleições, mas à política de terra social arrasada que o conservadorismo brasileiro se entregou depois da derrubada da série de governos petistas que se iniciou em 2003.

Tratores, caminhões de lixo e outras mutretas

Derrubando argumentos sobre a Petrobras

A fascistização dos 'guardas da esquina'

Chacina e câmara de gás: polícia sádica

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EUA desafiam a China e criam tensão na Ásia

Lula se reúne com os movimentos sociais

As desigualdades no mundo do trabalho

A câmara de gás da Polícia Rodoviária Federal

O projeto de poder do Partido Militar

As ameaças da ultradireita

O olhar marxista de Raymond Williams

A violência policial no país: RJ e Umbaúba

Colômbia vai às urnas com clima de tensão

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Datafolha faz Bolsonaro chorar no banheiro!

Charge: Jota A
Por Altamiro Borges


Jair Bolsonaro deve passar as próximas madrugadas chorando no banheiro do Palácio da Alvorada – como costuma fazer em momentos de depressão, segundo revelou recentemente o seu filhote 03, o Dudu Bananinha. A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (26) mostra que Lula abriu uma folgada vantagem de 21 pontos sobre o "capetão" e pode ganhar a eleição presidencial ainda no 1º turno, em 2 de outubro.

Na votação estimulada, o líder petista tem 48% das intenções de voto, contra 27% do atual presidente. A sondagem apresenta alguns dados impressionantes. Lula está melhor situado entre as mulheres (49% contra 23% do genocida), nos eleitores de 16 a 24 anos (58% a 21%), com renda familiar de até dois salários (56% a 20%), no Nordeste (62% a 17%), nos que se declaram pretos (57% a 23%) e entre os desempregados (57% a 16%).

Entidades repudiam ataque de Bolsonaro ao TSE

Projeto dos militares: Braço de quem?

Charge: Mor
Por Manuel Domingos Neto

A Força Terrestre se apresenta como “braço forte, mão amiga”.

Braço e mão de quem? Não seriam da sociedade brasileira. Que necessidade teriam o braço e a mão dos brasileiros anunciarem amizade aos brasileiros?

O slogan é falacioso. O Exército é do Estado, não ao povo. Tenta, inclusive, conduzir o Estado, imiscuindo-se em suas entranhas e negócios.

Ao povo, cumpre pagar os custos, entregar seus filhos às fileiras e se proteger como puder. 

Estado e sociedade sempre foram entes com dificuldade de conciliação. Estado é domínio que se exerce sobre a sociedade, explicou Maquiavel, dando origem ao pensamento político moderno. Tem vontade própria, não traduz o desejo coletivo.