domingo, 5 de junho de 2022

Capeta dá passaporte diplomático a RR Soares

Os cantores sertanejos e o agronegócio

Charge: Duke
Por Nicolau Soares, no jornal Brasil de Fato:

O Tribunal de Justiça da Bahia cancelou nesta sexta-feira (3) um show de Gusttavo Lima na cidade de Teolândia (BA). A prefeitura da cidade havia contratado o cantor pelo cachê de R$ 704 mil para se apresentar na Festa da Banana, comemoração tradicional da região.

A decisão veio após um pedido do Ministério Público, que questionou o gasto excessivo por uma cidade que, em dezembro, alegou não ter dinheiro para lidar com os efeitos de duas enchentes que deixaram moradores desabrigados e causaram grande destruição. À época, a prefeita da cidade, Maria Baitinga de Santana (Progressistas), pediu doações para moradores e recebeu R$ 1,14 milhão do governo federal.

Trata-se de mais um capítulo da polêmica instalada nas últimas semanas sobre os contratos milionários de cantores sertanejos com pequenas prefeituras pelo país, que inundou as redes sociais com pedidos de uma CPI do Sertanejo. Por trás desses shows, há um contexto complexo que envolve políticas culturais, relações com a política tradicional e o poderoso setor do agronegócio.

A pressão pela derrubada dos vetos à cultura

Charge: Nando Motta
Por Christiane Peres, no site Vermelho:


O Congresso recebeu nesta quarta-feira (1º) uma caravana de artistas, produtores culturais e gestores do setor para pressionar pela derrubada dos vetos de Bolsonaro a leis de fomento à cultura. Ao lado de parlamentares, o grupo esteve na Comissão de Cultura para participar de uma audiência e depois em reunião com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para garantir a votação dos vetos às leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2 na sessão do Congresso, marcada para quinta-feira (2).

Autora da Lei Aldir Blanc 2 e articuladora do encontro com os artistas, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) falou sobre a importância das leis para o setor cultural e afirmou que pelas conversas que tem realizado será possível derrubar os vetos de Bolsonaro.

Por que o golpe tem tudo para dar errado

Charge: Bacellar
Por Moisés Mendes, em seu blog:

1 – Bolsonaro não esconde mais que já aposta com firmeza na possibilidade de impedir a eleição, ao perceber que será derrotado no primeiro turno. O plano de evitar o fiasco de uma derrota desmoralizadora se sustenta no projeto de disseminação de caos e violência, com ações isoladas que podem funcionar como faíscas e se multiplicar. As ações criminosas, que ele estimulou nessa sexta-feira em Umuarama, ao avisar que irá à guerra contra os inimigos e incentivar de novo o uso de armas, seriam contidas mais adiante pelas Forças Armadas (chamadas a intervir de acordo com o tal artigo 142 da Constituição), e a eleição seria suspensa.

General da Defesa e o presidente do Bradesco

Charge: Angeli
Por Jeferson Miola, em seu blog:


No vídeo de exaltação às questionáveis “qualidades, virtudes e valores” do Exército que “talharam o [seu] caráter”, o presidente do Bradesco Octavio de Lazari declarou que foi no Exército que aprendeu “que, acima de tudo, missão dada é missão cumprida”.

Lazari termina o vídeo dizendo que “o soldado 939 Lazari continua de prontidão” [4/2].

Neste trecho há uma incrível coincidência. Em 3 de maio passado, após a reunião com o presidente do STF Luiz Fux, o general-ministro da Defesa Paulo Sergio Nogueira de Oliveira “reafirmou o permanente estado de prontidão das Forças Armadas para o cumprimento das suas missões constitucionais”, seja lá o que ele quis dizer com esta afirmação insinuante e intimidadora.

Os interesses de Elon Musk na Amazônia

Bolsonaro articula decreto eleitoreiro

Eduardo Cunho declara voto em Bolsonaro

'Pibinho", neoliberalismo e eleições

sábado, 4 de junho de 2022

Nunes Marques, capacho de Bolsonaro no STF

Por Altamiro Borges

Primeiro indicado por Jair Bolsonaro para compor o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Kassio Nunes Marques vai se mostrando um autêntico capacho do fascista. Nesta quinta-feira (2), ele garantiu a devolução do mandato do deputado estadual bolsonarista Fernando Francischini (União Brasil do Paraná), que havia sido cassado em outubro do ano passado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por difundir fake news contra as urnas eletrônicas.

Curso que ensina tortura à PRF será fechado?

A batalha para regulamentar as big techs

O projeto de privatização da Petrobras

Querido Lula: cartas ao presidente na prisão

Eleição na Colômbia desperta expectativas

A poesia crítica de Patativa do Assaré

O escândalo da mansão de Flávio Bolsonaro

O que esperar do segundo turno na Colômbia

Caso Genivaldo: cadê o Ministério Público?

sexta-feira, 3 de junho de 2022

As possibilidades econômicas de Lula

Charge: Quinho
Por Nathan Caixeta, no site Brasil Debate:


Quanto mais a eleição se aproxima, mais a corrida para a construção da base política e social se acentua entre os postulantes ao planalto. Lula é um mestre na arte de reunir forças contrárias em torno de um ideal comum. Bolsonaro é um desastre como presidente, mas tem se revelado resistente em suas ameaças à democracia, mantendo sólida sua base de apoiadores que enxergam a política como uma espécie de demonstração moral do poder: os imorais do lado de lá, os protetores dos valores tradicionais do lado de cá. A terceira via tenta conseguir espaço, cooptando os desiludidos com Bolsonaro à direita, ou os desertores do “velho PT” à esquerda.