quarta-feira, 25 de setembro de 2019

A vergonha de Bolsonaro na ONU

O Brasil não cabe no quintal de ninguém

Biografia de Audálio Dantas, o deputado

Bolsonaro vai à guerra com o mundo

Por Fernando Brito, em seu blog:

Errei, na companhia de todas pessoas de bom-senso, na avaliação do que seria o discurso de Jair Bolsonaro na ONU.

Ele deixou de lado qualquer prudência e ensarilhou armas contra a opinião pública mundial.

Tratou a assembleia das Nações Unidas como se fosse um bando de minions dispostos a aplaudir sua verborragia de extrema-direita.

Disse que nós vivíamos num regime muito próximo a uma “ditadura socialista”.

Que a Floresta Amazônica está intocada.

Que a ideologia “invadiu a alma humana para expulsar Deus”.

Na ONU, Bolsonaro passa recibo como imbecil

Por Jeferson Miola, em seu blog:         

O discurso do Bolsonaro na ONU é um primoroso cartão de visita. Bolsonaro se apresentou autenticamente como é: uma genuína Aberração [aqui].

O mundo inteiro conheceu, de viva voz e em corpo presente, quem é o imbecil delirante que foi alçado ao mais alto posto de mando do Brasil por meio da farsa eleitoral planejada pela Lava Jato.

Os trechos do discurso, adiante relacionados, dão a exata noção da vergonha a que o Brasil foi exposto desde a mais alta tribuna das Nações Unidas neste 24 de setembro de 2019.

Bolsonaro proclamou o “novo Brasil”, livre do socialismo [sic]:


Triste página da política externa brasileira

Editorial do site Vermelho:

Um discurso que não fugiu à expectativa. Jair Bolsonaro abriu a 74º Assembleia-Geral da Organização das nações Unidas (ONU) demarcando a posição do governo brasileiro nos estreitos parâmetros da ideologia da extrema direita.

Não economizou agressividade e adjetivações para atacar os inimigos preferenciais de sempre — os progressistas, democratas, patriotas e ambientalistas. O tom beligerante, de confrontação e de forte carga ideológica se distancia da tradição diplomática brasileira, bem como o caráter de alinhamento a outra potência, neste caso aos EUA.

Os pobres e o voto como guilhotina

Por Bepe Damasco, em seu blog:

O assassinato da menina Ághata, de oito anos, pela polícia do governador genocida do Rio, somado às 1.246 execuções praticadas pelas forças de segurança do estado só no primeiro semestre de 2019 (mais de 80% das vítimas eram jovens, negros e moradores de favelas), fizeram com que nas redes sociais muitos alertassem para as consequências da opção eleitoral das pessoas.

Nas zonas eleitorais em torno do Complexo do Alemão (local onde Ághata foi alvejada por um tiro de fuzil nas costas), nos bairros da Penha, Olaria, Ramos, Bonsucesso e adjacências, Witzel e Bolsonaro foram os mais votados, com larga vantagem sobre os adversários.

Projeto de Moro e o assassinato de Ágatha

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Sabemos que a impunidade garantida por antecipação foi o estímulo que apertou o gatilho que assassinou Agatha Felix, 8 anos, apenas mais uma vítima numa Estado onde cinco civis são mortos por dia em confrontos com a polícia.

Nem todas as vítimas da violência policial tem o sorriso inocente que Agatha deixou a posteridade de um Brasil que se nega a fazer justiça aos mais fracos e mais pobres.

Mas a execução brutal de inocentes é a prova definitiva da deformação de uma força policial, com integrantes convencidos de que jamais serão chamadas a prestar contas de seus atos - e terão direito a suprema indecência de contar com autoridades prontas a garantir proteção e apagar suas responsabilidades, como já se via momentos depois da morte de Agatha.

O sindicalismo devia valorizar o SUS

Por João Guilherme Vargas Netto

Um dos maiores erros estratégicos do novo sindicalismo brasileiro foi o de subestimar o sistema público de saúde, mesmo antes da instituição do SUS (artigo 196 da Constituição) na qual não teve participação efetiva.

Até a Constituição e o SUS o sistema público de saúde prestava assistência apenas aos trabalhadores vinculados à Previdência Social com as ineficiências de praxe; não era universal.

Na década dos anos 80 com a estratégia do novo sindicalismo de negociar diretamente com o patronato e desprezar o poder público e o Estado passou a fazer parte dos acordos e convenções coletivas a cláusula do plano de saúde empresarial privado logo generalizada, como modernidade, para todo o movimento sindical mesmo na contramão do que se discutia e se projetava na Constituinte.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Bolsonaro erra na forma e no conteúdo

Bolsonaro mentiu para o mundo na ONU

Bolsonaro na ONU: ódio, mentiras e calúnias

Por Umberto Martins, no site da CTB:

O discurso de Jair Bolsonaro na abertura da assembleia da ONU, em Nova York, nesta terça-feira (24), não surpreendeu nem fugiu à regra. Como era de se esperar, foi temperado com ódio, mentiras e infâmias.

As mentiras

Numa referência aos governos Lula e Dilma (que foi deposta por um golpe de Estado em 2016, como admitiu recentemente o próprio Michel Temer), o líder da extrema direita brasileira afirmou que, quando chegou ao Palácio do Planalto, o “Brasil estava à beira do socialismo” e sob orientação do Foro de São Paulo, que caracterizou como uma “organização criminosa, criada por Fidel Castro, Lula e Chávez, para difundir e implementar o socialismo na América Latina”.

CPI das fake news é o pavor do PSL

Witzel será julgado por corte internacional?

Imprensa mundial critica Bolsonaro na ONU

Por Olímpio Cruz, no site PT no Senado:

O discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas provocou reações de correspondentes estrangeiros e recebeu cobertura reativa da imprensa internacional, chamada de mentirosa pelo líder brasileiro, apresentado como de extrema-direita por vários veículos. As negativas de Bolsonaro sobre a crise amazônica receberam amplo destaque, por conta das fotos de satélite, inclusive da Nasa, que registraram o aumento dos incêndios e desmatamento nos últimos dois meses no Brasil.

Decisões da plenária nacional Lula-Livre

As digitais das Forças Armadas

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Em país cujo presidente, militar, governando com militares, é notório desafeto da democracia, exalta ditadores e ditaduras e entroniza no pódio de herói nacional um torturador; quando um filho desse presidente, com mandato parlamentar, anuncia que bastam um cabo, dois soldados e um jipe para fechar o Congresso e o STF, e um outro rebento, conselheiro in pectore do presidente, declara que na democracia as reformas não se fazem na velocidade de seu desejo, devem ser bem recebidas as declarações do general Mourão, vice-presidente da República segundo as quais não haveria, no Brasil de hoje, qualquer ameaça de golpe militar. Diz-nos: “Vocês precisam entender que, em determinados momentos da História, isso funcionou [intervenções militares]. Hoje, não funciona mais. O Brasil é muito complexo, uma sociedade complexa. Não é assim, ‘pô’, manda ligar o motor, fecha o Congresso, fecha isso, fecha aquilo, e muda tudo” (Correio Braziliense, 15/09/2019).

A batata de Bolsonaro está no forno?

Por Tereza Cruvinel

“Parece que colocaram tranquilizante na água do nosso povo”, disse há poucos dias a bem vivida Elza Soares, filha dileta do povo.

Falava ela, é claro, da ausência de reação popular à altura do grande desastre que vem sendo o governo Bolsonaro.

Falo dessa pasmaceira intrigante com o ex-senador Lindbergh Farias e ele diz: “O que vai desatar a situação, como sempre, é a economia. Bolsonaro e Guedes já fracassaram. Agora é só uma questão de tempo”. Ele acha que as manifestações do dia 03 de outubro podem ser as maiores já chamadas pela oposição desde a posse de Bolsonaro.

Na ONU, Bolsonaro ou Olavo de Carvalho?

RJ: as crianças por trás das estatísticas