quinta-feira, 12 de maio de 2022

Convém botarmos as barbas de molho

Charge: Zepa
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Às vésperas de um pleito que é, sem dúvida, o mais importante de quantos tivemos desde o fim da ditadura instaurada em 1º de abril de 1964 (regime de terror que nos atanazaria por 21 longos e doloridos anos), o país volta a ser inquietado pelo temor de um golpe de Estado. Essa ameaça, aliás, não é nova, pois é a marca do atual governo, desde seus primeiros dias perseguindo a construção de um regime autoritário. Por mais de uma vez, como no 7 de setembro do ano passado, o capitão esteve próximo de romper com a ordem institucional. Sempre com apoio de seus seguidores, permanentemente mobilizados, como nos regimes fascistas nos quais busca inspiração. No quadro presente, frustradas as maquinações anteriores, o ponto nevrálgico é o processo eleitoral. A extrema-direita teme perder as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva, que, líder nas pesquisas de intenção de voto em 2018, foi impedido de participar do processo eleitoral pela aliança do judiciário e do oligopólio da comunicação com o bolsonarismo emergente. Desta feita, candidato e eventualmente eleito, o “peixe barbudo”, na linguagem de Leonel Brizola, pode ter sua posse contestada mediante o questionamento da lisura das eleições.

MASP desrespeita a história do MST

Mulheres em luta: Ocupação MST, Barra Bonita/SP, 2012
Foto: João Zinclar
Do site do MST:


Viemos, através desta declaração, manifestar nossa indignação com a atitude da direção do MASP que levou a impossibilidade de realização do Núcleo “Retomadas”, como parte da mostra Histórias Brasileiras.

Como informa e-mail recebido das curadoras no dia 03/05/2022, sob alegações de cunho burocrático e legalista que não se sustentam na efetiva realização do projeto, o MASP inviabilizou a inserção de imagens do Acervo do MST, do Acervo João Zinclar e de outros acervos que documentam a trajetória do MST e da luta pela Reforma Agrária no Brasil.

Somos testemunhas da forma ética e profissional com que as curadoras e os acervos parceiros se empenharam na produção do projeto, em todas etapas e em acordo com as demandas da instituição.

Desmatamento na Amazônia bate novo recorde

Lula arrasta multidões e gadaiada pira!

Capitalismo e o controle da informação

Covardia de Bolsonaro na demissão de ministro

Sete serras ameaçadas pela mineração em MG

O trabalho, segundo Marx e Engels

Eleições na Colômbia e os impactos no Brasil

Bolsonaro trabalha pouco e mente muito

quarta-feira, 11 de maio de 2022

O deslocamento de eleitores de Ciro para Lula

Desafios para democratização da comunicação

O recado de Lula para Bolsonaro

A face política da maternidade

O desmonte neoliberal: impactos na educação

A estratégia para deslegitimar a eleição

A democracia deve ser sustentada

Xadrez do golpe nas eleições de 2022

Desmatamento na Amazônia bate novo recorde

Garimpo no meio da floresta amazônica no Alto Tapajós, Pará
Foto: Gustavo Basso/National Geographic
Por Altamiro Borges

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados na semana passada apontam que os alertas de desmatamento na Amazônia Legal em abril atingiram 1.012,5 km² de floresta. É a primeira vez que o quadrimestre apresenta um desmate superior a 1.000 quilômetros quadrados. O cenário é gravíssimo, aterrorizador!

O dado representa um salto alarmante de 74% em relação aos alertas de desmatamento registrados em abril do ano passado, que foi de 580,5 km². Para o destruidor Jair Bolsonaro, porém, está tudo bem. Em vídeo divulgado nesta segunda-feira (9) – inclusive com legenda em inglês –, ele jurou que o meio ambiente é "extremamente preservado". A postagem deverá ser outro motivo de galhofa no mundo!

terça-feira, 10 de maio de 2022

Bolsonaro trabalha pouco e mente muito

Charge: Pxeira
Por Altamiro Borges


Pesquisa coordenada pelo cientista político Dalson Figueiredo, da Universidade Federal de Pernambuco, concluiu que o presidente Jair Bolsonaro é realmente um vagabundo – como afirmou uma corajosa ex-apoiadora em pleno chiqueiro diante do Palácio da Alvorada. Segundo o levantamento, o tempo diário de trabalho do neofascista neste ano caiu para 3,6 horas diárias.

De acordo com reportagem do site UOL, a pesquisa demonstra que “quando assumiu o Planalto, em 2019, Bolsonaro trabalhava em média 5,6 horas todos os dias. Em 2020, ano em que a pandemia da Covid-19 chegou ao Brasil, as horas úteis do presidente tiveram queda de 16%, passando a ser 4,7 por dia. No ano passado, a média tornou a cair e ficou em 4,3 horas trabalhadas”. Já nos primeiros quatro meses deste ano, ela despencou para 3,6 horas diárias.