Li a excelente análise do Wilson Ferreira sobre a sinuca de bico da Globo e sua tentativa de “humanizar” o jornalismo, apresentando o lado pessoal dos jornalistas.
É curioso essa nova fase do jornalismo.
No pós-ditadura, o jornalismo viveu sua fase de maior liberdade. Os jornais precisavam se legitimar, depois do apoio à ditadura. E as diretas trouxeram um vento novo na opinião pública, uma convergência para o centro democrático.
Os jornais passaram a perseguir, então, um espectro maior de leitores de diversas inclinações políticas. E o caminho encontrado foi através dos colunistas, que ganharam liberdade para ousar vôos próprios no mercado de opiniões.
Houve uma nem sempre saudável competição para conquistar leitores. Alguns optavam por análises instigantes, outros, por acenos populistas, praticando o exercício fácil da indignação e do bordão de passar o país a limpo.
É curioso essa nova fase do jornalismo.
No pós-ditadura, o jornalismo viveu sua fase de maior liberdade. Os jornais precisavam se legitimar, depois do apoio à ditadura. E as diretas trouxeram um vento novo na opinião pública, uma convergência para o centro democrático.
Os jornais passaram a perseguir, então, um espectro maior de leitores de diversas inclinações políticas. E o caminho encontrado foi através dos colunistas, que ganharam liberdade para ousar vôos próprios no mercado de opiniões.
Houve uma nem sempre saudável competição para conquistar leitores. Alguns optavam por análises instigantes, outros, por acenos populistas, praticando o exercício fácil da indignação e do bordão de passar o país a limpo.