sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Comandante da Aeronáutica esbanja racismo

O encontro de Bolsonaro com o hacker Delgatti

Estado e a legitimação da ordem

Canal do Barão: Roberto Requião abre série

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Inaugurando uma série de entrevistas de jornalistas da mídia alternativa brasileira com candidatos progressistas ao governo dos estados, o Canal do Barão recebe, na segunda-feira (15), às 19h, Roberto Requião. Pré-candidato ao governo do Paraná, Requião falará sobre a situação do de seu estado e do Brasil às vésperas de um processo eleitoral que terá caráter plebiscitário entre civilização e barbárie.

Além de abordar os desafios urgentes do combate à fome, à pobreza e ao desemprego, o bate-papo também é uma oportunidade de a mídia alternativa sabatinar os candidatos sobre políticas para campos como o da comunicação e da cultura.

Mais um golpe no bolso do povo

Charge: Andre Ribeiro
Por Priscila Lobregatte, no site Vermelho:


A alta nos preços de alimentos essenciais para a dieta dos brasileiros segue impondo sérias dificuldades para as famílias de renda mais baixa. Somente no mês de julho, o leite, item fundamental para a mesa de grande parte da população, acumulou um aumento de 25,46%, segundo dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Ao chegar nesse patamar, o leite foi o segundo alimento com maior elevação mensal, atrás apenas da melancia, que subiu 31,26%. Em um ano, o leite aumentou mais de 66%, assim como a batata. Como consequência, seus derivados também saltaram de valor: o leite condensado registrou alta de 6,66%; a manteiga, 5,75%; o leite em pó, 5,36%; o queijo, 5,28% e a margarina 3,65%.

Muita calma com os alarmistas da eleição

Por Fernando Brito, em seu blog:

Esta semana, numa das entrevistas que fiz no Café da Manhã do Diário do Centro do Mundo – no lugar de meu colega e amigo Leandro Fortes – falei com o professor Valério Arcary sobre o livro que ele está lançando, e o título “Ninguém disse que seria fácil” vem-me hoje à cabeça com as notícias de que Jair Bolsonaro “recupera” alguns pontos nas pesquisas eleitorais.

Pode até ser – e não seria espantoso na semana em que se começam a pagar o “turbinamento” do auxílio emergencial e os diversos “vales” que implantou e forçou, com a supressão de impostos estaduais, a queda do preço da gasolina – que isso tenha acontecido.

Falta o rugido do povo

Charge: Carapia
Por Manuel Domingos Neto

O sucesso midiático dos atos públicos de ontem, liderados pela Faculdade de Direito da USP, tornou mais difícil a baderna programada pela ultradireita.

Na linha das inquietações de Washington, ficou evidente o receio do baronato financeiro diante da possibilidade de convulsões de consequências imprevisíveis.

A boa acolhida do ato pelos grandes jornais, certamente foi facilitada pela amplitude do discurso de Lula, que habilmente acalma temores dos de cima e alimenta os sonhos dos de baixo.

Estivesse Lula ameaçando os interesses dos grandes, não veríamos barões na festa democrática.

A festa foi bonita, mas não convém imaginar um ambiente eleitoral tranquilo.

Como esperar ponderação de apavorados com a possibilidade de perder vantagens e ir para a cadeia em caso de derrota eleitoral?

Exército protege coronel sabotador do TSE

Charge: Fred Ozanan
 
Por Jeferson Miola, em seu blog:

A reação do Exército ao afastamento do coronel bolsonarista e sabotador da eleição Ricardo Sant’Anna da Comissão de Transparência das Eleições do TSE é reveladora da atuação das cúpulas partidarizadas das Forças Armadas como uma facção política armada.

Na nota oficial que chama de esclarecimento ao público interno [para os partidários?], o Exército mente que o TSE descredenciou o coronel sabotador baseando-se, apenas, em “apuração da imprensa”.

O Exército omite que o coronel afastado é um militante bolsonarista ativo nas redes sociais. Um ativista que se manifesta ferozmente contra o sistema de votação. Com seu currículo de militância política, aliás, o coronel já deveria ter sido expulso do Exército.

Um dia glorioso para a democracia

Largo São Francisco (11/8/22). Foto: Elineudo Meira/Mídia NINJA
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


O 11 de agosto lavou a alma dos brasileiros cansados das ameaças e bravatas de Bolsonaro, da verborragia de militares contra o sistema eleitoral, da estupidez dos bolsonaristas que pedem AI-5 e ditadura.

O ato na Faculdade de Direito da USP foi um culto ecumênico à democracia e em todos os estados os brasileiros disseram NÃO ao retrocesso, ao obscurantismo, às trevas que supúnhamos ter vencido.

Antes tarde do que muito tarde.

Se a sociedade civil tivesse há mais tempo reagido, talvez Bolsonaro não tivesse ido tão longe.

Alguns condescenderam dizendo que ele era apenas bravateiro, ou que não se devia esticar a corda, ou que ele mesmo se enforcaria com sua incompetência e ignorância.

Hacker ajuda Bolsonaro a mandar recados

Por Moisés Mendes, em seu blog:


A história mais misteriosa da eleição até agora é esse encontro do hacker Walter Delgatti com Bolsonaro.

O que o cara que acabou com o lavajatismo, ao invadir e revelar as conversas criminosas da turma de Curitiba, queria com Bolsonaro?

Por que, pelo que se diz agora à noite, o encontro de hoje não teria dado certo?

O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, levanta uma suspeita. O motivo da reunião não teria sido a urna eletrônica.

Porque não há como invadir uma urna, que não tem ligação com nada de fora do equipamento. A urna é fechada, sem conexão com internet.

A suspeita parece óbvia. Delgatti diz saber da vida de muita gente grande de Brasília, porque teria invadido seus sistemas de comunicação.

A volta da propaganda eleitoral na TV

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Entre todas as eleições desde a redemocratização do país, a de 2018 foi a que a propaganda eleitoral na televisão e no rádio exerceu menor influência na definição de voto do eleitor.

Perdeu seu lugar privilegiado como instrumento de campanha para as redes sociais apinhadas de fake news criminosas do bolsonarismo e para o voto contra a corrupção, a política e os políticos.

O pleito estava tão pelo avesso que Bolsonaro se vendeu como candidato antissistema, mesmo sendo ele um veterano integrante do sistema.

Quatro anos e um desgoverno fascista depois, as preocupações dos brasileiros e das brasileiras são outras. No topo das prioridades, estão saúde, emprego e educação. O tema corrupção caiu para o quarto lugar. Ou seja, tudo volta ser como dantes e o caráter atípico de 2018, ao que tudo indica, não se repetirá agora.

As ruas de SP e o significado da democracia

Foto: Andre Penner/AP
Por Jair de Souza

Na manhã fria e chuvosa deste 11 de agosto, uma vez mais em minha não tão curta trajetória de vida, saí às ruas para participar de um ato político de luta em busca de um Brasil mais justo: a leitura da carta pelo Estado de Direito, Sempre, diante das arcadas da Faculdade de Direito da USP, no largo São Francisco, em São Paulo.

Tinha clareza de que estava indo para uma atividade em defesa da democracia. Sim, da democracia, esta palavrinha mágica que parece significar tanta coisa e, ao mesmo tempo, não querer dizer coisa nenhuma. Mas, o que deveria eu entender por aquilo que estava me fazendo enfrentar a inclemência do tempo nesta manhã escura e nublada?

Emoção pura

Por João Guilherme Vargas Netto


Os tentáculos do bolsonarismo procuram enlaçar o povo brasileiro com suas maldades.

Uma delas e não a menor, é a tentativa de sequestro da data magna da nacionalidade nos 200 anos da Independência.

Em lugar de privilegiar o berço histórico do grito do Ipiranga – o museu restaurado – Bolsonaro convoca seus apoiadores e tenta enrolar as Forças Armadas em um destrambelhado comício em Copacabana. Triste comemoração...

Que o museu restaurado deveria ser o palco principal de comemoração da efeméride fica evidente e com emoção no pequeno vídeo que tem sido reproduzido pelo movimento sindical: https://youtu.be/5r_4GpEmCsg

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Collor deve IPVA e carro de luxo vai a leilão

Charge: Simanca
Por Altamiro Borges


A Justiça de São Paulo decidiu leiloar um carro de luxo do ex-presidente Fernando Collor de Mello para saldar uma dívida estimada em R$ 467 mil do Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA). O “caçador de marajás” da revista Veja e da TV Globo, que sofreu impeachment por roubalheira, é hoje um ativo bolsonarista por razões políticas e também mercenárias. Recentemente, seu grupo empresarial em Alagoas teve mais de 70% de desconto nos débitos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas os rolos financeiros do ricaço sonegador prosseguem.