domingo, 11 de setembro de 2011

Pablo Milanes e o 11/9 no Chile



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11 de setembro no Chile e Victor Jara



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Regulação da mídia e o erro do governo

Por Daniel Cassol, no sítio Sul21:

A “ameaça à liberdade de imprensa” voltou a ser pauta nacional nesta semana, depois de o PT ter defendido, em seu 4º Congresso, o marco regulatório da comunicação. Debate travado há décadas no Brasil, a regulação do mercado das comunicações não avança pelo interesses das grandes empresas mas, também, pela ausência de uma proposta concreta do atual governo federal, que debate o tema há nove anos. A avaliação é do sociólogo e jornalista Venício Artur de Lima, professor aposentado da Universidade de Brasília (UnB).

A Líbia e a "revolução" de Murdoch

Por John Pilger, no sítio português Resistir:

Em 13 de Setembro é inaugurada em Londres uma das maiores feiras de armas do mundo, com o apoio do governo britânico. Em 8 de Setembro, a Câmara de Comércio e Indústria de Londres apresentou uma antevisão intitulada "Médio Oriente: Um mercado vasto para companhias britânicas de defesa e segurança". O patrocinador foi o Royal Bank of Scotland, um grande investidor em bombas de estilhaçamento (cluster).

11 de setembro e o terrorismo no Chile

Por Augusto Buonicore, no sítio da Fundação Lauro Campos:

Em janeiro de 1970 a Unidade Popular ainda não tinha decidido quem seria o seu candidato à presidência da República. Existia certa resistência ao nome do socialista Salvador Allende que havia sido derrotado por três vezes consecutivas. Enquanto se desenvolviam as negociações, o Partido Comunista lançou o seu próprio candidato: o poeta Pablo Neruda. No entanto, a situação exigia a unidade das forças de esquerda e, finalmente, chegou-se a um acordo em torno do nome do candidato socialista.

As consequências do 11 de setembro

Por Thassio Borges, no sítio Opera Mundi:

Os ataques de 11 de setembro de 2001 se tornaram o estopim de uma nova estratégia militar dos Estados Unidos, popularmente conhecida como “Guerra ao Terror”. Também chamada de Doutrina Bush, em referência ao então presidente norte americano George W. Bush (2011-2009), a ofensiva gerou duas guerras além-mar, no Afeganistão e Iraque. O custo dos conflitos para os Estados Unidos, segundo pesquisa recente, superou os da Segunda Guerra Mundial (1943-1945).

11 de setembro: mundo mais inseguro

Por José Reinaldo Carvalho, no sítio Vermelho:

Em 11 de setembro de 2001, 19 terroristas sequestraram quatro aviões comerciais nos Estados Unidos e realizaram um atentado de inauditas dimensões. Duas aeronaves foram jogadas sobre as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, símbolos do poder financeiro da maior potência capitalista. Um terceiro avião foi arremessado sobre o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, em Washington, e destruiu parte do prédio, centro onde são planejadas guerras de agressão, símbolo do poderio militar da superpotência. O quarto avião caiu em um campo perto de Pittsburgh. Mais de 3 mil pessoas foram mortas e os prejuízos econômicos foram contabilizados em 90 bilhões de dólares.

sábado, 10 de setembro de 2011

O 11 de Setembro no Chile e nos EUA



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Anvisa adverte: Veja faz mal à saúde

Por Altamiro Borges

A revista Veja não tem cura. Na edição da semana retrasada, ela estampou na capa o título “O poderoso chefão” e publicou uma “reporcagem” cheia de adjetivos contra o ex-ministro José Dirceu. O seu repórter tentou invadir o apartamento do dirigente do PT e imagens ilegais foram usadas na matéria. A ação criminosa está sendo investigada pela polícia e a Veja está acuada.

Nesta semana, na edição número 2233, a revista preferiu uma capa mais light, talvez tentando esfriar a reação à sua ação mafiosa contra Dirceu. “Parece milagre!” foi a manchete da longa reportagem sobre um novo remédio “que faz emagrecer entre sete a 12 quilos em apenas cinco meses”. Novamente, porém, a revista parece ter cometido outro crime.

Matemática macabra do 11 de setembro

Por Marco Aurélio Weissheimer, no blog RS Urgente:

O mundo se tornou um lugar mais seguro, dez anos depois dos atentados de 11 de setembro e da “guerra ao terror” promovida pelos Estados Unidos para se vingar do ataque? A resposta de Washington ao ataque contra o World Trade Center e o Pentágono engendrou duas novas guerras – no Iraque e no Afeganistão – e uma contabilidade macabra. Para vingar as mais de 2.900 vítimas do ataque, mais de 900 mil pessoas já teriam perdido suas vidas até hoje. Os números são do site Unknown News, que fornece uma estatística detalhada do número de mortos nas guerras nos dois países, distinguindo vítimas civis de militares. A organização Iraq Body Count, que usa uma metodologia diferente, tem uma estatística mais conservadora em relação ao Iraque: 111.937 civis mortos somente no Iraque.

Defender o salário mínimo

Por João Franzin, no sítio da Agência Sindical:

O inimigo não dorme. Não dorme e instiga as Cassandras de sempre, que agora têm a mídia para repercutir suas profecias pestilentas.

O alvo, desta vez, é o aumento de 13,6% para o salário mínimo, elevando seu valor para R$ 619,21, no início de 2012.

Protesto chique e o fracasso do Cansei

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Eles não aprendem e não desistem. Derrotados três vezes nas eleições presidenciais, os valentes da fina flor paulistana foram de novo às ruas para protestar "contra tudo o que está aí". Desta vez, o álibi foi a Marcha Contra a Corrupção organizada nas redes sociais em várias regiões do país.

CIA virou uma organização paramilitar

Do sítio Carta Maior:

Em entrevista à Carta Maior, o historiador e cientista político Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira aponta a ação clandestina de forças especiais dos Estados Unidos, Inglaterra e França nos conflitos da Líbia e Síria e critica a política externa do governo Barack Obama que usa os direitos humanos para justificar intervenções em qualquer parte do mundo. "A CIA mais e mais se torna uma força paramilitar, deixando de ser uma agência de espionagem e coleta de inteligência. Os drones, aviões sem pilotos, teleguiados pela CIA, já mataram, desde 2001, mais de 2.000 supostos militantes e civis em vários países", afirma Moniz Bandeira.

Jovens camponeses retornam ao Haiti

Por Camila Queiroz, no sítio da Adital:

Como resultado das ações da Via Campesina, no Brasil, em apoio e solidariedade ao Haiti, um grupo de 76 jovens camponeses haitianos deve retornar ao seu país de origem na próxima quarta-feira (14) deste mês, com mais conhecimento e prática na área rural. Isso foi possível por conta de um intercâmbio iniciado há um ano, onde os (as) participantes puderam ter acesso a técnicas de agroecologia, informações sobre estrutura de cooperativas, funcionamento de acampamentos e assentamentos, entre outros.

A fábrica de dossiês do PSDB

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

O governo do estado de São Paulo mantém, há três anos, um contrato com uma empresa que, segundo seu proprietário, trabalha com "contrainformação" e faz "varreduras" em escutas telefônicas. Atualmente, Geraldo Alckmin (PSDB) ocupa o Palácio dos Bandeirantes, mas o contrato com a Fence Consultoria Empresarial Ltda. foi firmado durante a gestão de José Serra (PSDB) e foi mantido no período em que Alberto Goldman (PSDB) esteve no posto.

A consultoria Fence Consultoria Empresarial Ltda. pertence a um coronel da reserva, Ênio Gomes Fonteneli, e foi contratada em julho de 2008. No dia 19 de agosto, o Diário Oficial do Estado publicou a segunda prorrogação do contrato. As varreduras são feitas na Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), empresa de economia mista que gerencia toda a rede de dados do Executivo estadual. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Boicote ao show de Roberto Carlos

Da Frente em Defesa do Povo Palestino:

Como brasileiros e brasileiras sabedores da importância da mídia como formadora de opinião, protestamos contra o anúncio de exibição pela TV Globo do show do cantor Roberto Carlos realizado em Jerusalém, a convite do Governo de Israel, no último dia 7 de setembro. Essa apresentação encobrirá questões importantes que precisariam ser colocadas para a sociedade brasileira, como a ocupação ilegal de territórios naquela região por parte de Israel.

A reação da mídia à posição do PT

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

A cobertura jornalística do 4º Congresso Extraordinário do Partido dos Trabalhadores, realizado em Brasília de 2 a 4 de setembro, e a reação homogênea da grande mídia em relação ao que foi dito e decidido sobre a regulação do setor de comunicações, mereceria um “estudo de caso” não fosse a eterna e enfadonha repetição do “mesmo de sempre”.

As suspeitas sobre o 11 de Setembro

Por Altamiro Borges

“Darei uma razão propagandística para começar a guerra, não importa se é ela plausível ou não. Ao vencedor não se pergunta depois se ele disse ou não a verdade”. Discurso de Adolf Hitler, em 25 de outubro de 1939, poucos dias antes da invasão da Polônia.

11 de setembro e as mentiras de Bush

Por Altamiro Borges

Para justificar a sanguinária ocupação do Iraque, iniciada em março de 2003 e que já causou a morte de 700 mil iraquianos e de mais de 3 mil soldados estadunidenses, o presidente-terrorista George W. Bush difundiu pelo mundo três falsidades grosseiras, que passaram a ser amplamente divulgadas pela mídia hegemônica. Contumaz mentiroso, ele garantiu que Saddam Hussein produzia armas biológicas, químicas e nucleares; que ele teve papel destacado no apoio operacional aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001; e que ele mantinha estreitas ligações com a rede terrorista Al-Qaeda de Osama bin Laden.

IPEA derruba teses neoliberais

Por José Dirceu, em seu blog:

Saiu ontem um estudo de fôlego do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA): “Ocupação no Setor Público Brasileiro: tendências recentes e questões em aberto”. Suas 25 páginas são um antídoto à desinformação reinante. Desmascaram as críticas, não apenas infundadas, mas de má fé, dos que acusam os governos Lula de inchaço da máquina pública. Os número levantados comprovam que o total de servidores públicos ativos em 2010 ainda é menor do que havia no início da década de 1990.

A guerra contra diminuição de juros

Por Nivaldo Santana, em seu blog:

Financial Times, The Economist, The Wall Street Journal e todos os seus ventríloquos no Brasil desencadearam uma guerra contra o Banco Central. Tudo porque o COPOM decidiu diminuir 0,5% da taxa básica de juros (Selic), o suficiente para provocar um verdadeiro frenesi no "mercado financeiro".

Marcha contra corrupção: Acorda, Brasil

Por Matheus Pichonelli, na CartaCapital:

Um dia o Brasil despertou. Cansado das imoralidades promovidas pelo governo eleito, resolveu ir às ruas em marchas que deixavam claro o descontentamento da população com a condução política do País. Igrejas, representantes da sociedade civil e das indústrias engrossavam o coro no ato realizado em 19 de março, dia de São José, o padroeiro da família.

Chile: O outro 11 de setembro

Por Valter Pomar, em seu blog:

A grande imprensa vem dedicando grande espaço para falar do 11 de setembro de 2001, quando ocorreu o ataque contra as torres do World Trade Center, em Nova Iorque.

Nós da esquerda devemos analisar aqueles fatos e suas repercussões.

Mas devemos, também, analisar o 11 de setembro de 1973, quando um golpe militar derrubou o governo da Unidade Popular chilena.

Um mártir da “informação verdadeira”

Por Iroel Sánchez, no blog cubano La Pupila Insomne:

O diário espanhol El País, do Grupo Prisa, publicou editorial com o título “Ordem para calar” (1) – e tentou transformar seu ex-correpondente em Cuba, Mauricio Vicent, em um mártir da liberdade de expressão.

O editorial acusa o governo cubano – que decidiu não renovar a credencial de Vicent como correspondente do El País na Ilha – de pretender privar de “uma informação verdadeira e comprovada” os que têm interesse pela realidade da nação caribenha.

Os dilemas da política econômica

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Na semana passada a imprensa se pautou pela diminuição da taxa de juros Selic, determinada pelo Banco Central, que caiu de 12,5 para 12% ao ano. Essa taxa de juros tem pouca influência no mercado real e apenas determina o valor pago de juros pelo governo sobre os títulos da dívida pública interna, que já estão nas mãos dos capitalistas brasileiros. Segundo levantamento do professor Marcio Pochmann, a maior parte dos títulos estariam nas mãos de apenas 10 mil credores - brasileiros e estrangeiros - que os compram nas corretoras de valores e bancos.

A ética e o jogo político

Por Miguel do Rosário, no blog Óleo do Diabo:

Milhares de pessoas saem em todo Brasil para cobrar ética na política. O Globo divulga fotos na capa e na terceira e quarta páginas (as áreas mais nobres do jornal). A manchete diz: "Pelo país, protestos contra a corrupção". O subtítulo: "atos foram convocados pela internet".

Neoliberalismo: um colapso inconcluso




Do sítio Carta Maior:

Desde a eclosão da crise imobiliária nos EUA, a partir de 2007, os fatos se precipitaram a uma velocidade que não deixa dúvida: a história apertou o passo. Na ventania desordenada surgem os contornos de uma crise sistêmica.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Tucanos de MG espionam grevistas

Por Altamiro Borges

Aécio Neves está em plena campanha para a eleição presidencial de 2014. José Serra, o defenestrado, que o diga! Mas é bom ficar esperto. Entre os dois tucanos, não se sabe qual é o mais reacionário. Que o digam os professores de Minas Gerais. Em greve há 92 dias, eles sofrem as piores barbaridades do governador Antonio Anastasia, filhote de Aécio.

O Grito, a “marcha” e a mídia seletiva

Por Altamiro Borges

No livro obrigatório “Os padrões de manipulação na grande imprensa”, o jornalista Perseu Abramo ensina que a mídia oculta ou realça determinados assuntos de acordo com os seus interesses econômicos e políticos. A mentira descarada não convence. Daí o uso de técnicas refinadas e sutis para manipular a sociedade. Para o mestre do jornalismo, não existe neutralidade da mídia.

Trevas nos EUA: Perry vem aí!

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A eleição de Obama – como todos sabem – foi uma reação aos terríveis anos Bush. Reação tênue. No dia mesmo que ele foi eleito, escrevi aqui que a direita nos Estados Unidos tinha sofrido uma derrota política, mas que numericamente seguia fortíssima. Depois da catástrofe dos anos Bush, os republicanos conseguiram mais de 45% dos votos totais em 2008:

Que tal a marcha contra escravocratas?

Por Altamiro Borges

Neste 7 de setembro, Dia da Independência, a Juventude do PSDB, os chefões demotucanos e alguns “calunistas” da mídia deram apoio às chamadas “marchas contra a corrupção”. O motivo é nobre e seduziu algumas pessoas contrárias aos “malfeitos” com o dinheiro público. Já os animadores dos protestos não são tão nobres assim. Muitos deles são mais sujos do que pau de galinheiro.

O craque Sócrates e o filho Fidel

Por Altamiro Borges

Cresce a torcida em todo o país pela recuperação do craque Sócrates, que continua hospitalizado no hospital Albert Einsten, em São Paulo. Internado pela primeira vez em 19 de agosto devido a uma hemorragia digestiva, ele recebeu alta em 27 de agosto, mas voltou ao hospital nesta segunda-feira (5). Segundo os médicos, a sua situação ainda é grave.

Ato contra corrupção da mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A “Marcha da Família com Deus pela Liberdade” foi o nome comum de uma série de manifestações públicas organizadas por setores conservadores da sociedade brasileira em março de 1964, durante o governo João Goulart. Ocorreu logo após o anúncio dos programas de reformas de base daquele governo. Supostamente, naquele ano, congregou entre quinhentas mil e um milhão de pessoas em repúdio à mesma “corrupção” ora em pauta.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Relato da "marcha contra a corrupção"

Por Clara Roman, na CartaCapital:

Era a estreia da estilista Giovana Dias, de 41 anos, em uma manifestação de rua. Uma estreia com estilo: não foi por uma causa qualquer, mas contra a corrupção que, dizem por aí, corrói os bons hábitos nacionais. Como parte do coro dos indignados, ela estacionou numa área próxima da concentração e seguiu os manifestantes a pé.

Queda dos juros e a mídia rentista

Por Dennis de Oliveira, na Revista Fórum:

A recente decisão de corte dos juros da taxa Selic evidenciou uma situação que merece ser mais refletida sobre o jornalismo econômico: a sua estreita vinculação com o mercado especulativo que se manifesta, de forma sutil, pela preferência de trabalhar com fontes apresentadas como “técnicas”, mas que expressam interesses particulares de determinados segmentos da economia.

Analisando rapidamente a cobertura da decisão do corte da taxa de juros por parte do Copom em 31/08, na revista Veja e nos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo levantamos as seguintes fontes que foram entrevistadas pelos órgãos de comunicação:

1– Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro das Telecomunicações no governo FHC e atual sócio da consultoria de investimentos Quest Investimentos empresa que atua no mercado de títulos mobiliários;

2– Carlos Langoni, ex-presidente do Banco Central entre 1980 e 1983, proprietário da Projeta Consutoria Econômica e membro do conselho administrativo da empresa de consultoria empresarial Marfrig Group e da Cia. Vale do Rio Doce.

3– Mônica Baumgartten de Bolle – sócia da Galanto Consultoria, chefiou a área de Pesquisa Macroeconômica Internacional do Banco BBM de 2005 a 2006. Trabalhou no Fundo Monetário Internacional em Washington, D.C. entre 2000 e 2005, tendo participado em missões para diversos países. Participou ativamente na renegociação da dívida externa do Uruguai em 2003, e foi colaboradora de diversas notas técnicas do FMI sobre crises financeiras e reestruturação de dívidas soberanas.

4– Alexandre Schartzman – economista do Banco Santander

5– Juan Jelsen – economista da empresa de consultoria Tendências que tem, entre os seus clientes, bancos como o Santander, Banco do Brasil, HSBC e a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). Jelsen tem defendido ardorosamente a concessão de serviços de infra-estrutura públicas para a iniciativa privada, conforme se verifica nesta entrevista (clique aqui para ler).

6– Guilherme Maia, da consultoria M. Safra;

7– Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central no governo FHC.

8– Cristiano Souza, economista do Banco Santander

9– Jornal Financial Times

10– Banco Bradesco

11– Ministro Guido Mantega.

Destas onze fontes presentes no noticiário sobre a queda dos juros, apenas a fonte oficial do governo (ministro Guido Mantega) foi favorável a medida do Copom e mesmo assim, o foco da entrevista com o ministro foi no sentido dele defender o governo da acusação de “intromissão política na ‘autonomia’ (sic) do Banco Central”. O jornal Financial Times, citado pela agência Estado e pela revista Veja também aparece como uma fonte favorável à medida com a argumentação da “coragem” do BC de enfrentar a recessão.

Todas as fontes apresentadas como “analistas” e “economistas técnicos” são ligadas direta ou indiretamente ao mercado financeiro ou ao grande capital. Também é sintomático a presença de ex-ministros ou ocupantes de cargos no governo tucano, como o famoso Luiz Carlos Mendonça de Barros ou os economistas da PUC-RJ e da Tendências Consultoria, pertencentes a um grupo de pensamento ortodoxo que teve presença marcante no governo tucano (como, por exemplo, os economistas Edward Amadeo, Pedro Malan, entre outros).

O que se percebe é um claro alinhamento ideológico do noticiário econômico por meio da seleção de fontes, um mecanismo comum no jornalismo já detectado pelo pensador norte-americano Noam Chomsky na sua clássica obra Manufacturing Consent (O consenso fabricado). De forma sub-reptícia, o noticiário econômico esconde os interesses particulares das fontes entrevistadas que atuam como consultores de players do mercado financeiro e especulativo sobre a manta de “analistas”, “mercado” e “economistas”. Uma omissão de informação que transforma o interesse particular de um segmento da economia – o mercado especulativo – como algo exato, lógico e universal para todos.

Economistas que estão fora do espectro de influência do mercado financeiro são ignorados. Ou mesmo consultores de outros segmentos sociais, como economistas vinculados ao movimento sindical (o Dieese, por exemplo) sequer são lembrados para, pelo menos, oferecer contrapontos a estas análises. O noticiário não é plural, portanto.

Sobrou como contraponto a visão do colunista José Paulo Kupfer: “Se a coordenação de expectativas do BC se limitasse às do mercado financeiro, não haveria dúvida de que este é um momento de ampla falta de sintonia. Mas, se tal coordenação deve englobar os outros segmentos da economia e, enfim, a sociedade em geral, a conversa da credibilidade precisa de qualificação e ir bem mais longe.” (grifos meus, texto retirado da coluna do Estadão). Este alerta de Kupfer passa muito distante da concepção de cobertura econômica dos jornais, principalmente quando o caderno de economia do jornal Folha de S. Paulo um dia chamou “Dinheiro” e hoje tem o nome de “Mercado”.

Regulação da mídia não é censura

Editorial do sítio Vermelho:

“É urgente abrir o debate no Congresso Nacional sobre o marco regulador da comunicação social – ordenamento jurídico que amplie as possibilidades de livre expressão de pensamento e assegure o amplo acesso da população a todos os meios – sobretudo os mais modernos como a internet” – este trecho da Resolução Política aprovada dia 4 (domingo) pelo 4º Congresso do Partido dos Trabalhadores causou alvoroço entre os conservadores e os barões da mídia, despertando a costumeira gritaria contra a “censura”, o “totalitarismo” e alegações semelhantes.

Os arapongas tucanos em MG

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Os diretores do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) notaram há, pelo menos, uns dez dias que a sede da entidade e professores estavam sendo vigiados por policiais à paisana. A categoria, em greve há 95 dias, reivindica o piso salarial, que o governador Antonio Anastasia (PSDB) se recusa a pagar.

Arias não se indignou com a Zara

Por Altamiro Borges

Juan Arias, correspondente no Brasil do jornal espanhol El País, adora meter seu bedelho na política interna. Em julho, ele ganhou alguns minutos de fama na mídia demotucana ao criticar os brasileiros, “que não se indignam diante da corrupção”. Ele chegou a insinuar que no Brasil “todos são ladrões”. E concluiu o texto clamando pela “revolta dos indignados”, a exemplo do que ocorre na Espanha.

11 de Setembro e a estratégia do medo

Por Venício Lima, no sítio Carta Maior:

Os 10 anos dos atentados terroristas de 11 de setembro, nos Estados Unidos, constituem mais uma oportunidade para se refletir em torno do recurso à violência na ação política e sobre a centralidade da mídia no conturbado mundo contemporâneo.

Veja tenta justificar seus crimes

Por José Dirceu, em seu blog:

Veja usa toda a Carta ao Leitor desta semana para tentar justificar sua reportagem da edição 2232, de 31 de agosto, a meu respeito. É uma iniciativa para justificar o injustificável. Antes de a matéria ser publicada eu já havia denunciado a tentativa criminosa de seu jornalista, Gustavo Ribeiro, de invadir meu apartamento e o uso ilegal de imagens - obtidas não se sabe de que forma - de cidadãos que se reuniam ou me visitaram no Hotel Nahoum, onde resido quando estou em Brasília.

Corrupção e a marcha dos hipócritas

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema&Outras Artes:

O truque é manjado, mais velho que Ali Babá e os 40 ladrões: à falta de um projeto para o país, os setores conservadores, aliados à mídia corporativa, agarram-se a um denuncismo histérico, posando de paladinos da ordem e da moral e fazendo de tudo para pespegar no mandato federal petista a pecha de corrupto-mór.

Os fins e os meios da Veja

Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:

Na semana que passou, um jornalista da revista Veja foi acusado de ter tentado ingressar sem autorização no apartamento do ex-deputado José Dirceu e a própria revista de ter se utilizado de câmaras no hotel onde estava hospedado para flagrar políticos e autoridades que com ele se reuniam.

Como funciona a velha imprensa

Por Dario Alok, em seu blog:

No sábado, 3 de setembro, foi publicada no Globo Online uma matéria repercutindo o debate sobre a regulação da mídia, um dos temas mais importantes discutidos durante o Congresso do PT.

Motivados pelos recentes acontecimentos no Hotel Naoum, em Brasília, quando repórter da revista Veja tentou invadir o quarto aonde estava hospedado o ex-deputado José Dirceu, a questão da regulação se tornou tema central na agenda dos delegados e militantes do partido.

A Folha e os jornalistas interditados

Por Leandro Fortes, no blog Brasília, eu vi:

As relações arcaicas que ainda prevalecem nas redações brasileiras, sobretudo naquelas ancoradas nos oligopólios familiares de mídia, revelam um terrível processo de adaptação às novas tecnologias no qual, embora as empresas usufruam largamente de suas interfaces comerciais, estabeleceu-se um padrão de interdição ideológica dos jornalistas. Isso significa que a adequação de rotinas e produtos da mídia ao que há de mais moderno e inovador no mercado de informática tem, simplesmente, servido para coibir e neutralizar a natureza política da atividade jornalística no Brasil.

Seminário sobre banda larga


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“Marcha contra corrupção”. Quem agita?

Foto: Marcello Casal Jr-ABr
Por Altamiro Borges

Estão previstas para este 7 de setembro, Dia da Independência, “marchas contra a corrupção” em capitais e importantes cidades do país. O objetivo até parece nobre, mas seus organizadores são mais sujos do que pau de galinheiro. Visam utilizar a bandeira da ética para esconder sua frustração com a derrota nas eleições presidenciais de 2010. O intento é desgastar o governo Dilma.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Soninha, a rainha da Sutaco

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Acho certa graça quando os tucanos falam em “aparelhamento” do Estado.

Primeiro, porque o povão não entende direito. O eleitor tende a achar que aparelhamento é bom. O administrador está “aparelhando”, ou seja, colocando aparelho novo pra funcionar. Aparelho de música? Computador na escola? Ou, como diz um amigo jornalista, aparelho novo pro locutor da SUDERJ anunciar gol no Maracanã?

Cadeia para Murdoch. E para o Civita?

Por Altamiro Borges

A situação de Rupert Murdoch, dono do maior império midiático do planeta, está cada vez mais complicada. Em audiência na Câmara dos Comuns, em Londres, nesta terça-feira, o ex-conselheiro-chefe de assuntos jurídicos da News International, Tom Crone, garantiu que o fundador do grupo e seu filho, James Murdoch, sabiam dos grampos ilegais praticados pelo jornal The News of the Word.

Greve geral peita Berlusconi, o “merda”

Por Altamiro Borges

Os protestos agitaram a Itália nesta terça-feira (6). Segundo relatos das agências de notícias, milhares de trabalhadores foram às ruas das principais cidades para rechaçar o plano de austeridade do governo de Silvio Berlusconi, apresentado em 12 de agosto. A Confederação Geral Italiana do Trabalho (Cgil), a maior central sindical do país, convocou greve geral contra o aperto fiscal.

Comunistas de Israel e a revolta social

Do sítio português O Diário:

Este comunicado do CC do PC Israel analisa o protesto de massas que se tem verificado em Israel: não se trata de “mais um protesto”, mas de um movimento muito amplo em que convergem as camadas mais pobres da sociedade israelense, profundamente desigual e injusta. E o protesto, na apreciação do PCI, vai mais fundo: é anti-capitalista:

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