sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pastor Silas Malafaia “se fornicou”

Por Altamiro Borges

O excêntrico pastor Silas Malafaia bateu recordes no twitter na noite de ontem. Milhares de internautas aproveitaram para tirar uma casquinha de um suposto tropeço gramatical do midiático evangélico, que já virou motivo de chacota por suas constantes declarações preconceituosas e por suas posições políticas retrógradas, direitistas.

Trabalho escravo da Zara na berlinda

Por Altamiro Borges

O Ministério Público do Trabalho (MPT) acaba de propor à rede de lojas Zara um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para reparar os danos causados aos empregados de suas terceirizadas em decorrência do uso de trabalho escravo. A multinacional tem até o próximo dia 18 para decidir se assina o TAC. Caso rejeite a proposta do MPT, ela deverá responder ação civil pública.

Da série: ai se o Kamel souber...

Por Luis Nassif, em seu blog:

Ontem gravamos uma entrevista especial, em vídeo - a ser disponibilizada aqui em breve - com a professora da Unicamp e cientista social Walkiria Domingues Leão Rego que há cinco anos pesquisa a Bolsa Família. Walkiria tem ido anualmente às regiões mais pobres do nordeste tomando depoimentos dos beneficiários, não questionários frios, mas longas conversas para apreender as mudanças ocorridas.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A revolução do jornalismo

Por Washington Araújo, no blog Um cidadão do mundo:

Alguém aqui já participou de alguma revolução? Alguém desceu, com Camilo Cienfuegos e Vilma Espín, a Sierra Maestra para tomar o poder do ditador Fulgêncio Batista, em Cuba? Alguém esteve no Vietnã, no início dos anos 1960? Alguém ainda lembra daquele arremedo de revolução dos jovens de 1968, armando barricadas que iam do Quartier Latin, em Paris, até Trafalgar Square, em Londres, passando pela Cinelândia, no Rio de Janeiro? À exceção da chamada primavera árabe, com a deposição de governantes, tiranetes ou não, nem mesmo isso podemos classificar – se formos cuidadosos com o vernáculo – como revolução. A pergunta continua, então, a mesma: alguém aqui participou de alguma revolução?

A mídia e a ideologia do denuncismo

Por Jorge Cid, no blog Viomundo:

O país vive um momento bastante delicado, e não de agora, mas de alguns anos. Não sei se pode ser considerado como marco, mas parece que ali começou a se montar a estratégia de luta da oposição no Brasil.

Falo do episódio em que, sem provas, foram defenestrados da Polícia Federal o Delegado Protógenes Queiroz e o Superintendente Paulo Lacerda. Digo sem provas, por que o áudio do suposto grampo que a revista Veja denunciou, como não, jamais apareceu. Conversa grampeada do ministro do STF, Gimar Mendes, e do Senador do DEM, Demóstenes Torres.

Papademos e a tragédia grega

Tragicómix' ∕Gervasio Umpiérrez
Por Antonio Lassance, no sítio Carta Maior:

Lucas Papademos, ex-diretor do Banco Central Europeu (BCE), é o novo primeiro-ministro grego. A data de validade de seu gabinete interino é fevereiro de 2012, quando um novo parlamento deverá ser eleito.

A escolha de um tecnocrata faz todo o sentido. Enquanto se preparam para enfrentar as eleições e se digladiam dentro do governo supostamente de união nacional, os dois principais partidos dão carta branca ao novo dirigente para que cometa todas as macroatrocidades econômicas, o mais rapidamente possível.

A farsa montada contra Agnelo Queiroz

Por José Dirceu, em seu blog:

Reportagem publicada hoje pelo Correio Braziliense sob o título "Irmão de Eliana Pedrosa estaria por trás de vídeo incriminando Agnelo" desmonta as acusações de que o governador de Brasília, Agnelo Queiroz (PT) teria recebido propina quando era diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Quem assume essa culpa?

Por Cris Rodrigues, no blog Somos Andando:

Mesmo acompanhando à distância, não posso me furtar a um comentário sobre o triste caso do cinegrafista baleado enquanto cobria um tiroteio logo atrás de um policial atirando, na favela de Antares, zona oeste do Rio de Janeiro.

USP: botas da PM mutilam a democracia

Editorial do sítio Vermelho:

“Aqui estes beleguins de tropa militar não entram, porque entrar na Universidade só através de vestibular” - estas palavras de Pedro Calmon, que era reitor quando a Universidade de Brasília foi ocupada pela Polícia Militar em agosto de 1968, não estavam relegadas ao recanto da triste memória da ditadura militar onde deveriam estar. Em São Paulo do governador tucano Geraldo Alckmin e do reitor João Grandino Rodas, da USP, elas estão vivas em São Paulo. Aqueles mandatários são os responsáveis pela atual reencenação daquele drama antidemocrático que chegou ao absurdo de conduzir, num ônibus improvisado, 73 estudantes presos depois da reintegração de posse da madrugada do dia 8.

Por que são processados os blogueiros?

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a Palavra:

Pode até não parecer, mas há um quê de filosofia embutida nesta pergunta aparentemente simples. Qual o limite da opinião, qual o futuro da humanidade na era da cibercomunicação, são questões para as quais ainda não se tem respostas – talvez nunca tenham.

McDonald’s explora trabalho escravo

Por Altamiro Borges

A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de São Paulo promoveu nesta quarta-feira (9) uma audiência pública para analisar as denúncias do uso de trabalho análogo à escravidão pela poderosa multinacional estadunidense McDonald’s. O evento foi aberto com a apresentação de um vídeo com depoimentos de jovens trabalhadores vítimas da brutal exploração.

"Socialites" defendem repressão na USP



.

Mídia: fiscalização ou poder paralelo?

Por Venício A. de Lima, na revista Teoria e Debate:

No clássico Four Theories of the Press, de Siebert, Peterson e Schramm – uma das consequências indiretas do longo trabalho da Hutchins Commission, originalmente publicado no auge da Guerra Fria (University of Illinois Press, 1956) –, uma das funções descritas para a imprensa na chamada “teoria libertária” era exercer o papel de “sentinela” da liberdade.

Em outro livro, também clássico, que teve uma pouco conhecida tradução brasileira (Os Meios de Comunicação e a Sociedade Moderna, Edições GRD, 1966), Peterson, Jensen e Rivers assim descrevem a função:

Cinegrafista da Band e assédio moral

Por Antônio Mello, em seu blog:

A morte do cinegrafista da Band Gelson Domingos, que levou um tiro de fuzil quando cobria uma operação policial no Rio, acendeu a luz amarela nas redações. Em busca do furo, da audiência, emissoras estariam arriscando a vida de seus funcionários?

A espetacularização da barbárie

Por Izaías Almada, no blog Escrevinhador:

Mal a humanidade inicia a sua caminhada pelo século XXI adentro e os sinais exteriores da barbárie reclamam seu perverso protagonismo no dia a dia de todos nós cidadãos e começam a pontuar, a se destacar, nos grandes feudos de comunicação em massa. O capitalismo perdeu a compostura de vez e escancara para quem quiser ver a verdadeira natureza de suas entranhas.

MST e Intervozes promovem debate


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Datena é condenado a indenizar ateu

Do sítio Sul 21:

No último dia 12 de setembro, a juíza Márcia Rezende Barbosa de Oliveira, da 3ª Vara Cível de Taubaté, condenou a TV Bandeirantes e o apresentador José Luis Datena a indenizarem Sisenando Calixto em R$ 10 mil. Calixto é ateu e se sentiu ofendido por declarações de Datena no programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, no dia 27 de julho de 2010. No programa, o apresentador dedica vários minutos ligando crimes hediondos ao ateísmo. Os réus recorreram no mês de outubro e o recurso de apelação ainda não foi julgado.

Regionalização da publicidade avança

Por André Barrocal, no sítio Carta Maior:

No primeiro ano do governo Dilma Rousseff, a capilarização da publicidade federal paga com verba da Presidência da República vai aumentar, atingindo mais veículos de comunicação do que no fim da gestão Lula. O ritmo de crescimento da regionalização da publicidade deve ser, no entanto, o menor dos últimos quatro anos.

EUA: Democracia só de nome

Por David Brooks, do jornal mexicano La Jornada, no sítio da Adital:

Nos Estados Unidos, o dinheiro se concentra em mãos de pouca gente e essa distribuição de ingressos e riqueza "ameaça que nos tornemos uma democracia somente de nome”, adverte o economista Prêmio Nobel, Paul Krugman.

"Nossos políticos são pouco mais que lavadores de dinheiro no tráfico de poder e político; pouco menos de seis graus de separação do espírito e das táticas de Tony Soprano”, afirma o grande jornalista veterano Bill Moyers. Agrega que "não há mistério no porquê o Parque Zuccotti (Praça Liberdade) está cheio de gente. Os jornalistas continuam arrancando os cabelos e perguntando ‘por que estão aqui?'. Porém, está claro que estão ocupando Wall Street porque Wall Street está ocupando o país”.

Mídia isola Barbiere, o “leproso”

Por Altamiro Borges

Depois de 16 anos como fiel integrante da base de apoio dos governos tucanos em São Paulo, o deputado Roque Barbiere cogita romper com Geraldo Alckmin. Autor das graves denúncias sobre o esquema de venda de emendas na Assembléia Legislativa, ele diz que é vítima de feroz perseguição, sendo tratado como “um leproso politicamente” pelos aliados do governador do PSDB.