terça-feira, 31 de julho de 2012

Blogueiros entrevistam Brizola Neto

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Encontrei um Brizola Neto animado no 11º andar do prédio do Ministério do Trabalho na rua Martins Fontes número 109, no centro de São Paulo, por volta das 16 horas da última segunda-feira (30). Não vi maior diferença do signatário do blog Tijolaço com quem conversei pela última vez no encontro de blogueiros de Brasília, em julho de 2011, há cerca de 1 ano.

Correa suspende publicidade na mídia

Por Altamiro Borges

O presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou ontem (30) a suspensão de toda a publicidade oficial na mídia monopolista do país. "Não vamos mais usar o dinheiro do povo equatoriano para beneficiar negócios privados", explicou o mandatário durante uma solenidade. Em junho passado, ele já havia solicitado aos proprietários das emissoras de tevê e rádio e dos jornalões que rejeitassem, voluntariamente, os anúncios do governo. Como não recebeu qualquer resposta, Correa decidiu agora baixar um medida neste sentido.  

MPF denuncia "mensalão" de Furnas

Por Amaury Ribeiro Jr., no jornal Hoje em Dia:

A procuradora da República no Rio Andrea Bayão Ferreira denunciou o ex-diretor de Planejamento de Furnas, Dimas Toledo, e um grupo de empresários e políticos acusados de participarem da chamada Listas de Furnas – a caixinha de campanha clandestina que funcionou na empresa estatal durante o governo de FHC. A denúncia reúne um arsenal de documentos da Polícia Federal e da Receita Federal que, além de atestar a veracidade, comprova a existência de um “mensalão” organizado por Dimas na estatal.

Serra e a monótona repetição de erros

Por José Dirceu, em seu blog:

Ao anunciar, através de sua coordenação de campanha, que vai abandonar o discurso da continuidade para se dissociar da altíssima impopularidade do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD), o candidato do PSDB agora a prefeito de São Paulo, José Serra, volta a cometer os mesmos erros de quando se distanciou do presidente Fernando Henrique Cardoso em 2002 e em 2006.

Síria e as pretensões do imperialismo

Editorial do sítio Vermelho:

Ao iniciar seu giro pelo Oriente Médio (Tunísia, Egito, Jordânia e Israel), nesta segunda-feira (30), o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, indicou – como se fosse necessário – o caráter de sua visita ao brandir ameaças contra o governo da Síria.

A luta para derrotar as milícias que ameaçam Alepo (cidade que é o centro financeiro da Síria) será “um prego no caixão [do presidente Bashar al-] Assad” que, na opinião daquele alto dirigente do imperialismo dos EUA, “perdeu toda a legitimidade”. Ele afirmou também que o regime sírio “está chegando ao fim”.

CPI convocará jornalista da Veja

Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:

O diretor da sucursal da revista Veja em Brasília, o jornalista Policarpo Junior, será convocado para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) que investiga os crimes cometidos pela organização criminosa chefiada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. “Com os acontecimentos de hoje, está colocada a relação do jornalista com a organização criminosa. Já iremos discutir a convocação na primeira reunião da CPMI”, afirmou à Carta Maior o vice-presidente da Comissão, deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

Edição ampliada do Latifúndio Midiota

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Revista e ampliada, a segunda edição do livro Latifúndio Midiota – crimes, crises e trapaças, do jornalista Leonardo Severo, terá seu lançamento nacional em Porto Alegre na próxima sexta-feira (4 de agosto), às 10 horas, durante a Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros (Plenafup), no Salão de Convenções do Hotel Embaixador.

Mensalão tucano desaparece da mídia

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Causa estranheza o silêncio nas redações da velha imprensa sobre a publicação na revista CartaCapital desta semana dos documentos que mostram o caixa 2 da campanha de reeleição do tucano Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais em 1998. O pouco que foi publicado a respeito foi Marcos Valério negando a autoria do documento (curioso é que quando o mensalão é tucano, a simples negativa de Valério é aceita sem maiores apurações jornalísticas).

Serra caçando os “blogueiros sujos”

Por Marcos Coimbra, no Correio Braziliense:

Uma das sabedorias antigas dos mineiros ensina que, na política, não existem gestos gratuitos. Todos têm consequência.

E não só para quem os pratica. Muitas vezes, os efeitos de um ato individual atingem correligionários e companheiros.

STF não agradará a gregos e troianos

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Os leitores foram bombardeados, no fim de semana, com informações sobre o julgamento do chamado mensalão. Tanto a Folha quanto o Estadão publicaram cadernos especiais. Li ambos. Podemos estar diante do julgamento mais importante da história do STF ou do inquérito mais volumoso, mas falar em “maior escândalo de corrupção” revela prejulgamento. Ou a expectativa é de que o STF apenas confirme o que o “tribunal da opinião pública” já decidiu, quando se considera “opinião pública” o corpo de leitores, telespectadores e ouvintes de uma mídia predisposta a condenar?

"Blogs sujos" e liberdade de expressão

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Chegou ao conhecimento público, no último mês de fevereiro, que o jornalista Celso de Castro Barbosa fora demitido pelo editor da Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) após divergências relacionadas à publicação, no site da revista, de uma resenha sua sobre o livro A Privataria Tucana. Pouco tempo depois, o próprio editor da RHBN, historiador Luciano Figueiredo, foi demitido. Em junho, o Conselho Editorial da RHBN, formado por conceituados intelectuais, anunciou sua renúncia coletiva.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Paulo Teixeira: Chegou a hora da Veja

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Em seu twitter, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) postou hoje duas mensagens animadoras para os que lutam contra as manipulações da mídia demotucana. Na primeira, ele simplesmente registrou: "Andressa, mulher de Cachoeira, tenta chantagear juiz com dossiê feito por Policarpo Jr. da revista Veja". Na segunda, ele concluiu de forma taxativa: "Chegou a hora da CPI convocar o Policarpo da Veja".

Policarpo, Andressa e a Veja na CPI

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

O portal G1, da insuspeita Organizações Globo, publicou hoje uma notícia que pode alterar os rumos das investigações da  CPI do Cachoeira. Caso a informação seja confirmada, os parlamentares não terão mais como escapar da obrigatória convocação de Roberto Civita, dono do Grupo Abril, para depor sobre os vínculos da revista Veja com o crime organizado. Reproduzo abaixo os principais trechos da notícia:

Andressa é presa por suborno

Por Altamiro Borges

O cerco contra o mafioso Carlinhos Cachoeira se fecha! Na manhã desta segunda-feira, a Superintendência da Polícia Federal em Goiânia prendeu a sua esposa, Andressa Mendonça, acusada de ter tentado subornar o juiz Alderico Rocha, responsável pela investigação sobre a quadrilha. Ela terá de pagar uma fiança de R$ 100 mil para deixar a cadeia e não poderá mais se comunicar com o marido.

Serra foge da rejeição a Kassab

Por Altamiro Borges

A exemplo do que já fez com o rejeitado FHC, o eterno candidato José Serra deve mesmo "rifar" o prefeito Gilberto Kassab. Como apontou o jornal Estadão deste domingo (29), o tucano já abandonou o discurso da "continuidade" na sua campanha eleitoral. Ele teme a forte rejeição do ex-demo e atual líder do PSD, que recebeu nota 4,4 em recente pesquisa e aparece como um dos piores prefeitos do país. Em vários eventos, Serra passou a reconhecer as falhas da atual administração, diferenciando-se ainda timidamente da sua cria.

domingo, 29 de julho de 2012

Síria, uma questão democrática?

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

Já não parece haver dúvidas de que a Síria está envolvida numa profunda e destrutiva guerra civil. Como também não parece haver qualquer dúvida de que toda a grande mídia brasileira (e também parte considerável da pequena) tem como única fonte de informações a chamada oposição síria.

No que vai dar o mensalão?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Por onde tenho passado nas últimas semanas, todo mundo me pergunta o que vai dar o processo do mensalão, que começa a ser julgado às duas horas da tarde da próxima quinta (2) e não tem um prazo certo para terminar.

As pessoas ainda acham que os jornalistas sabem mais do que os outros, temos informações que os outros não têm. Às vezes, isso pode até acontecer, mas não é o caso deste processo.

O autoritarismo antigreve de Dilma

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

O modo como o governo Dilma Rousseff vem lidando com as greves do funcionalismo público deveria suscitar preocupação não apenas entre os diretamente envolvidos na questão, mas em todos que prezam pelo avanço democrático e pelo respeito aos direitos trabalhistas.

Plano privado prejudica saúde pública

Por Patrícia Benvenuti, no jornal Brasil de Fato:

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou, em 10 de julho, a suspensão de 268 planos de saúde comercializados por 37 operadoras. O motivo foi o desrespeito aos prazos máximos de atendimento aos usuários, conforme a Resolução Normativa 259 da ANS.

As empresas terão até setembro para se adequarem aos prazos que variam conforme a especialidade médica. Para as consultas básicas, o cliente deve esperar no máximo por sete dias úteis para conseguir o atendimento. Para outras especialidades o prazo é 14 dias e para procedimentos de alta complexidade, 21 dias.

O STF agirá como corte criminal?

Por Pedro Estevam Serrano, na revista CartaCapital:

Uma questão que tem ocupado espaços nobres de debate na mídia é a de que se deve o chamado caso do mensalão ter um julgamento técnico-jurídico ou político.

A rigor o tema é ao menos parcialmente vazio de sentido. A jurisdição como função constitucional do Estado é uma função sempre política, pois trata-se de uma das atividades fundamentais que se realizam pela possibilidade do uso legitimo da violência para fazer valer suas determinações.