domingo, 3 de agosto de 2014

Aécio e o Rio: amor não correspondido


Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Ao ver os números do Ibope em alguns estados, me ocorreu o seguinte: parece haver, no Rio, um caso de amor não correspondido.

Me refiro a Aécio.

Segundo o Ibope, no Rio ele tem 15% das intenções de voto contra 35% de Dilma.

Série especial sobre mídia e eleições

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Com a cobertura eleitoral da grande imprensa voltada, em boa parte, às polêmicas pessoais e à imagem dos candidatos, a grande maioria das pautas de comunicação acabam excluídas do debate político e, consequentemente, os candidatos não assumem compromissos que contribuam para uma mídia mais democrática no país.

Por que os EUA perdem

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O Brasil e os Estados Unidos, cada um por suas razões, acabam de retirar seu pessoal diplomático de Trípoli, na esteira da desastrada intervenção dos EUA e da OTAN na Líbia, que teve como consequência a entrega de uma das mais desenvolvidas nações do continente africano a uma matilha de quadrilhas radicais islâmicas, após a derrubada e o assassinato de Muamar Kadafi, em 2011.

As eleições e o canhão Lula

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Presidente da câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves é o candidato favorito ao governo do Rio Grande do Norte, estado que a família Alves domina há muitos anos e onde o partido dele, o PMDB, trava nesta eleição um combate por votos com o PT, do qual o ex-presidente Lula é presidente honorário.

Veja tenta esconder 'aecioporto'

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Que a Veja se tornou um fenômeno antes psiquiátrico do que propriamente midiático, disso já sabíamos.

No entanto, ela se supera a cada dia.

Do psiquiátrico ela tem migrado para o escatológico.

A nova estratégia eleitoral da oposição

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Os quatro grandes conglomerados de mídia que monopolizam a comunicação de massa no Brasil chegam à sétima disputa com o PT pela Presidência da República. Organizações Globo, Grupo Folha, Grupo Estado e Editora Abril vêm tomando partido em todas as eleições presidenciais ocorridas desde a redemocratização de fato do país, em 1989, quando, pela primeira vez em quarto de século, os brasileiros puderam escolher seu presidente.

"Manchetômetro" e a mídia partidária

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A Folha de S. Paulo acaba de descobrir que o racionamento de água que ocorre em São Paulo é racionamento mesmo, e não efeito colateral de obras de manutenção da rede. Essa constatação faz a manchete do jornal na sexta-feira (1/8): “Ação de SP na crise da água equivale a racionamento”.

Movimentos sociais e a luta eleitoral

Editorial do site Vermelho:

A disputa político-eleitoral em curso no País não é um fato isolado das lutas do povo brasileiro, nem terreno exclusivo dos candidatos e partidos. Tem tudo a ver com os movimentos sociais.

Na história recente, os grandes embates dos movimentos populares tiveram como eixo a luta pela democracia, por direitos sociais e em defesa da soberania nacional. Com o fim da ditadura militar e a promulgação da Carta Magna em 1988, os primeiros governos eleitos sob o novo sistema democrático não atuaram no sentido de garantir essas conquistas. No fim dos anos 1980 e em toda a década de 1990, a partir do governo Collor, e principalmente durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, as reformas neoliberais atacaram os direitos do povo e massacraram os movimentos sociais.

FHC e a arte de se apequenar

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Perguntam-me dos motivos para a implicância com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

São vários.

O principal é que tinha base de apoio no seu partido, conhecimento, descendia de família de militares que participaram de episódios centrais de formação do país; tinha formação e adesão de parcelas importantes da opinião pública para montar um governo socialdemocrata, que conduzisse reformas mas lançasse as bases de políticas sociais legitimadoras. Tinha tudo, até a assessoria luxuosa da verdadeira estadista que era dona Ruth para lançar as bases do combate à miséria.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A insegurança pública de Alckmin

Por Dandara Lima, no site da UJS:

Carro chefe da administração tucana no estado de São Paulo, a segurança pública e os seus agentes estão em crise. Violência policial na periferia e nas manifestações de rua, altas taxas de mortalidade em operações policiais, falta de estrutura e planos de carreiras para as policias civil e militar, são um retrato dos investimentos em segurança pública do governador Geraldo Alckmin.

Desinteresse e desencanto nas eleições

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Em Minas Gerais, o índice dos eleitores que pretendem votar em branco ou nulo é de 13% e o dos que ainda não escolheram candidato chega a 31%, um total de 44%. Este número é próximo da soma das intenções de voto nos dois principais candidatos, que estão tecnicamente empatados, segundo o Ibope: Fernando Pimentel, do PT, com 25%, e Pimenta da Veiga, do PSDB, que tem 21%.

Inflação em queda frustra urubus

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

É, a vida não está fácil para os urubus. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, a inflação caiu ainda mais na última semana de julho. Tudo indica que a inflação do mês passado encerrou com mais uma forte queda.

A inflação tem caído mês a mês, conforme se vê no gráfico abaixo, com os números da variação mensal do IPCA, até junho.

Aécio Neves é um neocoronel

Por Joana Tavares, no jornal Brasil de Fato:

Os deputados de oposição de Minas Gerais, reunidos no bloco Minas Sem Censura, tentam aprovar um pedido de CPI para apurar a construção do aeroporto de Cláudio, que custou R$ 13,9 milhões e não tem uso público. Nesta entrevista, o vice-líder do bloco, deputado Rogério Correia (PT), relata que há outros casos envolvendo a gestão tucana no estado que precisam ser investigados.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

O taxista é reaça? Seja mais que ele

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

O que fazer quando um taxista começa a defender barbaridades na sua frente? Preso ao banco de trás, você pode pedir para parar e descer. Discutir com ele até o destino final. Ou jogar o mesmo jogo e ver o que acontece.

Resolvi colocar em prática a sugestão de uma amiga:

A fraude eleitoral do capital financeiro

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Passou do aceitável a manipulação escrachada, escancarada e possivelmente fraudulenta – portanto, criminosa – que tem sido feita por setores do mercado financeiro contra a economia do país através de “analistas” que, a partir de como se autoproclamam, confessam que seus prognósticos catastrofistas são puramente “empíricos”.

Os sindicatos e as eleições

Por Augusto César Petta, no site Vermelho:

Sua entidade sindical está preparada para as eleições de outubro? Como todos sabemos, aproximam-se as eleições quase gerais em nosso País. Daqui a um pouco mais de dois meses, iremos às urnas para eleger presidente e vice, governadores e vices, senadores, deputados federais e deputados estaduais. Nesse processo, o que está em jogo é a continuidade ou não de um projeto que procura se opor ao neoliberalismo e às influências nefastas do imperialismo.

Confissão de Aécio: desgaste e covardia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Finalmente, hoje, em artigo na Folha de S.Paulo, Aécio Neves admite que o Aeroporto de Cláudio, junto a sua fazenda, serviu para sua comodidade pessoal, em atividades rigorosamente privadas.

E que a obra (que entre contratos e desapropriação custou, em dinheiro de hoje, mais de R$ 20 milhões) que consumiu farto dinheiro público, por não homologada e sem controle público já há quatro anos, só teve mesmo a serventia de dar-lhe este privilégio.

Metrô atende aos interesses da Globo

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Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A decisão de manter o metrô funcionando até mais tarde em dias de jogo no Itaquerão não é boa para o torcedor, não é boa para o esporte, não é boa para os funcionários, não faz sentido.

Ou melhor, faz sentido para quem manda no futebol e, em certa medida, na cidade: a Globo e, em sua cola, os dirigentes e quem tem medo ou se beneficia do conluio.

O aeroporto e a desfaçatez de Aécio

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Do blog de Zé Dirceu:

Somente depois de 10 dias desde a primeira denúncia, em que não confirmava nem desmentia ter usado o aeroporto do titio, em Cláudio (MG), o candidato do PSDB-DEM ao Planalto, senador Aécio Neves (MG), admitiu que usou o local para pousar em um avião de sua família (do padrasto, o banqueiro Gilberto Aloysio Faria) umas “três ou quatro vezes” nos últimos anos, mesmo sem o espaço ser homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Alckmin, Haddad e as escolhas da mídia

Por Lino Bocchini, na revista CartaCapital:

No jargão jornalístico, “setorista” é o repórter que acompanha e escreve exclusivamente sobre algum tema. Quando Gilberto Kassab era prefeito de São Paulo, um conhecido jornal paulista não tinha nenhum setorista de Prefeitura. O que existia - e ainda existe - são repórteres especializados em transportes ou saúde, por exemplo. São profissionais que fazem matérias sobre sua área, seja qual for a instância de poder. Em janeiro de 2013, quando começou o governo Fernando Haddad, o mesmo jornal nomeou três setoristas de Prefeitura. Ou seja: a partir da mudança de comando na cidade, três profissionais deste veículo passaram a se dedicar exclusivamente a cobrir a Prefeitura de São Paulo.