terça-feira, 5 de agosto de 2014

As banalidades na cobertura eleitoral

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Abandonada há muitos anos pelos pesquisadores, a Teoria Matemática da Comunicação, elaborada em 1948 pelo matemático americano Claude Shannon, voltou a ser aplicada recentemente em estudos sobre as trocas de informações em sistemas digitais. Basicamente, trata-se de mensurar a eficiência do processo de transmissão do valor ou significado de mensagens, quando submetido aos efeitos da entropia, redundância, ruídos e imprevisibilidades.

O escândalo forjado da CPI da Petrobras

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Do blog de Zé Dirceu:

A oposição e sua fiel aliada, a revista Veja, forjaram e tentam agora, a todo custo, explorar um escândalo sem pé nem cabeça em torno dessa história de que executivos da Petrobras que foram depor à CPI receberam respostas prontas e foram treinados sobre o que responder na comissão. A primeira pergunta a se fazer é simples: não podiam, era para ir sem treinamento?

Globo ataca Sindicato dos Jornalistas

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Todo ou quase todo sindicato tem oposição. Isso é normal. Eventualmente, uma diretoria sindical é flagrada em alguma prática administrativa ou ética questionável, e perde o mandato. Mas derrubar uma diretoria sindical por questões políticas, e com ajuda da Globo, isso me parece um atropelamento da democracia.

Denúncia de corrupção empaca no TRE-SP

Por Antonio Barbosa Filho

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo suspendeu por tempo indeterminado o julgamento dos recursos do prefeito de Taubaté e de seu pai, Bernardo Ortiz Júnior e José Bernardo Ortiz, respectivamente, contra a cassação do prefeito e a suspensão dos direitos políticos do seu pai. Júnior teria montado um esquema de corrupção e fraude em licitações na FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), presidida por Bernardo entre 2011 e 2013.

O que deve permanecer oculto

Por Silvio Caccia Bava, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:


É tão avassaladora a onda de análises que vão no mesmo sentido, que suas afirmações se convertem em realidade. Movem-se poderosos interesses econômicos que querem o Estado, os fundos públicos e as políticas públicas a seu serviço. E uma também poderosa máquina de comunicação põe-se em marcha utilizando TVs, jornais, revistas, para influenciar a opinião pública. É uma campanha integrada de comunicação. Surpreendentemente sincronizadas numa única estratégia, essas mídias têm uma agenda comum de ataques ao governo. A estes, somam-se os boatos na internet e até correspondências de grandes bancos a seus clientes mais qualificados, que se engajam na campanha eleitoral anunciando a crise econômica caso a atual presidente se reeleja.

Quem arma os assassinos sionistas

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

O Estado genocida de Israel não age sozinho. Conta com a cumplicidade do imperialismo estadunidense. Há um mês, invocando falsos pretextos, o regime sionista israelense bombardeia sistematicamente o território palestino da Faixa de Gaza. Suas tropas terrestres ocuparam o terreno, onde praticam diariamente crimes de lesa-humanidade, absoluto terrorismo de Estado, que já vitimou mais de 1,8 mil palestinos, na grande maioria civis, entre os quais mulheres, idosos e crianças.

CPI da Petrobras e a farsa da oposição

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Um detalhe que me intriga nesta denúncia sobre a "farsa da CPI" feita pela revista "Veja", segundo a qual perguntas e respostas teriam sido combinadas entre parlamentares governistas e funcionários da Petrobras interrogados na Comissão Mista, e logo transformada no novo escândalo da campanha eleitoral: por que, então, deputados e senadores da oposição, que tanto batalharam para investigar a maior empresa do país, não levantaram as questões que julgam necessárias?

Água de Alckmin é só até a eleição

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Na entrevista de ontem ao Estadão, o governador Geraldo Alckmin disse que “o abastecimento de água está garantido” em São Paulo.

Ele, mais do que ninguém, sabe que isso não é verdade.

Ou que é meia-verdade, porque está garantido, por, talvez, 90 dias.

Afrouxem os cintos: “Aecioporto” sumiu

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não chegou a duas semanas inteiras a repercussão na grande mídia da denúncia da Folha de São Paulo contra um ente abstrato, “Minas” – o jornal, ao menos na manchete denunciante, não acusou uma pessoa física, mas um ente da Federação por ter construído um aeroporto nas terras da família do candidato do PSDB a presidente, Aécio Neves.

Um país chamado favela


Mídia, eleições e depois...

Por Venício A. de Lima, na revista Teoria e Debate:

Períodos eleitorais sempre fazem reaparecer questões sobre o poder da mídia no resultado de eleições. Com ou sem preferência definida, eleitores querem saber até que ponto a mídia influencia no sucesso e/ou no insucesso de candidatos. Por outro lado, candidatos, partidos e profissionais de “marketing político”, diretamente envolvidos nas campanhas, trabalham para otimizar o uso do tempo (supervalorizado) no horário eleitoral do rádio e da televisão a favor e/ou contra determinadas candidaturas.

Antissionismo é igual a antissemitismo?

Por Max Altman

Faz tempo que as forças da direita e extrema-direita em Israel, hoje amplamente majoritárias, e as entidades do ‘establishment’ judaicos em todo o mundo, tentam criar a matriz de opinião de que o antissionismo é a outra ou a nova face do antissemitismo. Este argumento, produzido com o objetivo de criar a ilusão da verdade, é inconsistente, incorreto e deliberadamente enganoso. A estratégia é clara e serve aos interesses ideológicos dos sucessivos governos de direita de Israel: qualquer crítica a esses governos, a sua política belicista e expansionista ou aos objetivos históricos do sionismo leva os críticos a receber a pecha de antissemitas, e se forem judeus, ainda a de traidores e de vergonha de serem judeus.

Alckmin ‘compra’ seguidores no Facebook

Por Altamiro Borges

Após ameaça de multa, o Facebook finalmente confirmou que a campanha do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que concorre à reeleição, gastou US$ 7,6 mil para obter novos seguidores nesta rede social. Na semana passada, o comitê de Paulo Skaf (PMDB) entrou na Justiça com um pedido de apuração do caso, alegando que a compra de seguidores fere a legislação. O grão-tucano esperneou, negando a ilegalidade. Já a empresa se recusou a prestar esclarecimentos sobre os chamados links patrocinados. Diante da decisão da Justiça Eleitoral, que fixou multa pela negativa, neste final de semana ela confirmou a ilegalidade. Graças à blindagem midiática, porém, Alckmin novamente ficará impune!

Banqueiros retiram o bode da sala

Por Altamiro Borges

Após as denúncias de sabotagem contra a economia e de interferência ilegal no processo político, o Santander enviou na semana passada carta aos seus correntistas lamentando os transtornos causados. O banco espanhol garantiu que as suas análises são feitas “sem qualquer viés político ou partidário” e anunciou a demissão do analista que enviou circular aos clientes “select” da instituição com críticas à orientação econômica do governo Dilma. O “humilde” pedido de desculpas deve esfriar a chiadeira contra os banqueiros – que só tiveram a solidariedade da mídia rentista e do cambaleante Aécio Neves. Com isso, o bode fedorento foi retirado da sala e os bancos continuam a cometer seus crimes contra a economia nacional.

Petrobras desmonta a “fraude da Veja”

Por Altamiro Borges

Amestrados pela revista Veja, que obrou a capa “A fraude da CPI da Petrobras”, os demotucanos seguem batendo bumbo. Eles exigem a apuração da “grave denúncia” sobre a ingerência no governo nos trabalhos da comissão parlamentar de inquérito. Desta forma, tentam sair da defensiva imposta pela descoberta do “aecioporto” – o aeroporto de R$ 14 milhões construído na fazenda do titio de Aécio Neves quando ele era governador de Minas Gerais. Neste jogo de cena, de puro diversionismo, a oposição conta com a ajuda do restante da mídia, que repercute e amplifica o novo factoide da Veja. A TV Globo, que escondeu ao máximo o “aecioporto”, agora volta à ofensiva contra a presidenta Dilma Rousseff.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Flip denuncia a ditadura midiática

Glenn Greenwald, em Paraty
Por Altamiro Borges

A 12ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), encerrada neste domingo (3), foi um sucesso de público e de crítica. Cerca de 25 mil pessoas visitaram a bela cidade do litoral carioca e curtiram as palestras de mais de 45 escritores brasileiros e estrangeiros. Da rica programação, a mídia privada destacou apenas a presença das celebridades globais e de alguns autores de best-sellers. Ela deixou de realçar, porém, os debates mais polêmicos e instigantes, principalmente os que trataram do papel nefasto da própria mídia hegemônica na atualidade.

“Aecioporto” virou pó na revista Veja

Por Altamiro Borges

Até os leitores mais tacanhos da Veja devem ter estranhado a capa da sua última edição. A revista da famiglia Civita, que já havia escondido o helicóptero de um velho aliado de Aécio Neves apreendido com 450 quilos de cocaína, simplesmente transformou em pó o “aecioporto” – o famoso aeroporto na fazenda do titio do presidenciável tucano construído com R$ 14 milhões dos cofres públicos de Minas Gerais. Para omitir o escândalo e ajudar seu candidato, a revista inventou uma denúncia sem pé nem cabeça sobre “A fraude na CPI da Petrobras”, revelando que os depoentes se preparam previamente para os depoimentos. Baita denúncia! Um furo de reportagem que entrará para os “anais” do jornalismo.

Para garantir o direito à comunicação

Do site do FNDC:

Para debater a democratização da comunicação no Brasil, a Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados promove, nesta terça-feira (5), às 15 horas, uma roda de conversa sobre o tema, após o lançamento do livro Para Garantir o Direito à Comunicação ? A Lei Argentina, o Relatório Leveson e o HLG da União Europeia, de Venício A. de Lima.


A estranha denúncia contra Petrobras

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Falta sentido à mais recente denúncia sobre a Petrobras.

Não exatamente sobre a Petrobras, aliás. Sobre a CPI que investiga a compra da refinaria em Pasadena.

Segundo a Veja, um vídeo mostraria que os convocados tiveram acesso às perguntas. E teriam se preparado para elas.

Barão-MG debate mídia alternativa

Por Barão Minas/Fotos por Lidyane Ponciano e Mídia Ninja
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

“Há uma crise na imprensa alternativa hoje”, avaliou o escritor e jornalista José Maria Rabêlo no Encontro Temático promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé-Minas, no dia 30 de julho, no Sindicato dos Jornalistas de Minas.

Eleições e as “previsões” do mercado

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:
 

Uma das peculiaridades do momento atual é a intensa e despropositada divulgação das especulações do mercado financeiro a respeito da eleição presidencial. Quase todo dia, a mídia oposicionista faz circular prognósticos eleitorais de bancos e consultorias. E trata-os como se merecessem crédito especial. Talvez considere que nessas empresas existam especialistas notáveis da vida política brasileira, cujas opiniões e pontos de vista precisariam ser conhecidos por todos.

UERJ lança o "manchetômetro"

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Reproduzo trecho de email que recebi. Volto em seguida.

(…) Acompanho seu trabalho no Cafezinho e escrevo para te convidar a conhecer o Manchetômetro, um site sobre a cobertura das eleições na grande mídia (Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo e Jornal Nacional) que nós do Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública do Iesp lançamos semana passada.http://www.manchetometro.com.br/

Estamos também no facebook: https://www.facebook.com/manchetometro?fref=ts

E no twitter: https://twitter.com/Manchetometro

Os neoliberais querem um 'novo governo'

Do blog de Zé Dirceu:

Analistas econômicos do país, articulistas, editorialistas de jornalões, todo aquele pessoal devoto da ortodoxia econômica do neoliberalismo, têm batido na tecla que o governo Dilma e nossa política econômica estão superados. e que o atual salário mínimo e o pleno emprego são fatores inflacionários.

O jornalismo busca-pé

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Se é possível definir as características da mídia tradicional do Brasil neste período pós-Copa do Mundo, pode-se dizer que o jornalismo se tornou errático, como um desses rojões de festa junina chamados de busca-pé.

Neoliberalismo e fundos abutres

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Quando se esgotava o ciclo expansivo do capitalismo, se impôs o debate sobre as razões desse esgotamento e as formas de retomada do desenvolvimento econômico. Triunfou a renascida versão do liberalismo, vocalizada, em particular, por Ronald Reagan, que disse que haveria que suspender os limites à livre circulação do capital, haveria que desregulamentar a economia. O capital voltaria a circular haveria investimentos, as economias voltariam a crescer e todos ganhariam.

O maior legado do governo Dilma

Editorial do site Vermelho:

A campanha eleitoral tem, entre outras vantagens, a de promover um debate mais amplo sobre o Brasil que temos e o Brasil que queremos. Portanto, não é a escolha do candidato A ou B, mas a escolha de um plano para o país.

Veja continua pautando a mídia

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Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Nos anos 2.000, a Folha cometeu o maior erro estratégico da sua história moderna, indo a reboque da revista Veja. Não apenas ela, mas os demais veículos.

Dias desses cruzei com o diretor de redação de uma grande publicação, ferozmente anti-governo. Sem que o provocasse, comentou comigo que Veja não faz jornalismo.

Jornalismo e o nicho de mercado

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"Não há jornalistas sem opinião. A questão é se você as expõe ou finge que não as tem e engana seus leitores".

Também acho. O autor da frase é o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, que se tornou uma celebridade no nosso meio, ao revelar os documentos secretos vazados pelo ex-agente da NSA Edward Snowden.

Os fantasmas que apavoram FHC

Por Altamiro Borges

Em artigo no Estadão deste domingo (3), o ex-presidente FHC fez uma análise sombria da realidade e concluiu: “Vejo fantasmas? Pode ser, mas é melhor cuidar do que não lhes dar atenção”. De fato, ele teme vários fantasmas. Um deles é bem real: o povo brasileiro, que o rejeita – como apontam todas as pesquisas sobre a popularidade do seu reinado ou sobre sua capacidade de influenciar o eleitorado. Outro fantasma, até hoje contido, é o da abertura de investigações sobre as maracutaias do seu governo – como a compra de votos para a sua reeleição, a privataria das estatais e tantas outras. Mas o fantasma que FHC mais teme, sem dúvida, é o de uma quarta derrota consecutiva nas eleições presidenciais.

Aecioporto: O samba do avião tucano



domingo, 3 de agosto de 2014

O titio de Aécio e o trabalho escravo

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

A construção de um aeroporto em Cláudio (MG) não é o único estorvo envolvendo a propriedade rural da família do senador Aécio Neves, candidato à Presidência. Em outubro de 2009, uma inspeção de auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego, com a presença do Ministério Público do Trabalho e da Polícia Federal, encontrou 80 trabalhadores que cortavam cana para uma destilaria da região, sob responsabilidade da família Tolentino (a mesma da avó materna de Aécio), trabalhando em regime análogo ao da escravidão. Destes, 39 estavam na fazenda Santa Izabel, pertencente a mesma família e localizada, hoje, ao lado da área desapropriada para o aeroporto.

O diabo nas finanças do Vaticano

Por Frei Betto, no site Correio da Cidadania:

Não sei se o diabo veste Prada e se habita a livraria do cônego, como atestou Eduardo Frieiro. Sei que gosta do cheiro do dinheiro e, agora, parece perder espaço no banco do Vaticano, oficialmente IOR (Instituto para Obras de Religião).

As vítimas dos EUA

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

O que tem em comum o Afeganistão, o Iraque e a Líbia? Todos foram vitimas de brutais intervenções militares, que derrubaram seus governos e agora estão em franco processo de desagregação como países.

Aécio balança, mas não cai!



Por Renato Rovai, em seu blog:

O Estadão publicou o vídeo abaixo com destaque, mas já escondeu no site a pedido da assessoria do candidato tucano. A preocupação do comitê de Aécio é que pessoas mal-intencionadas confundissem o balançar de Aécio pra frente e pra trás e o acusassem de estar bêbado. Os assessores garantem que na ocasião havia uma forte ventania no local. E você pode conferir a veracidade da informação pelo balançar das folhas das árvores que estão atrás do candidato.

Que saudades da Judith Brito!

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Vocês se lembram dela?

Era a dirigente da Associação Nacional dos Jornais que, pouco antes das eleições de 2010, disse que cabia à imprensa fazer “de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada”.

JN repercute "denúncia da Veja"

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

O “novo escândalo” da Veja, sobre suposto vazamento de perguntas - que de qualquer forma seriam públicas - aos que foram ouvidos na CPI da Petrobras me parece uma manobra diversionista para mudar de assunto. Tirar o noticiário de Cláudio e Montezuma e trazer Dilma Rousseff mais uma vez para o domínio absoluto das manchetes.

Denúncia da Veja é ridícula

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Por Bepe Damasco, em seu blog:

Ora, ora. Todo mundo sabia que a mídia tucana providenciaria um petardo contra o PT e a candidatura à reeleição da presidenta Dilma, com o objetivo de varrer para debaixo do tapete o escabroso caso dos 14 milhões de reais do erário público gastos para construir uma aeroporto nas terras da família de Aécio Neves. Mas, sinceramente, por mais que o Jornal Nacional deste sábado tenha gastado mais de cinco minutos explorando o assunto, o que veio foi um tiro de espingarda de chumbinho. Claro que a mídia partidarizada de tudo fará ao longo desta semana para tentar amplificar a denúncia da Veja, segundo a qual os depoentes da CPI da Petrobras eram informados de antemão por funcionários do Senado e do governo sobre as perguntas a serem feitas pelos senadores durante as sessões. Mas certamente não resistirá à confrontação com os fatos.

Aécio e o Rio: amor não correspondido


Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Ao ver os números do Ibope em alguns estados, me ocorreu o seguinte: parece haver, no Rio, um caso de amor não correspondido.

Me refiro a Aécio.

Segundo o Ibope, no Rio ele tem 15% das intenções de voto contra 35% de Dilma.

Série especial sobre mídia e eleições

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Com a cobertura eleitoral da grande imprensa voltada, em boa parte, às polêmicas pessoais e à imagem dos candidatos, a grande maioria das pautas de comunicação acabam excluídas do debate político e, consequentemente, os candidatos não assumem compromissos que contribuam para uma mídia mais democrática no país.

Por que os EUA perdem

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O Brasil e os Estados Unidos, cada um por suas razões, acabam de retirar seu pessoal diplomático de Trípoli, na esteira da desastrada intervenção dos EUA e da OTAN na Líbia, que teve como consequência a entrega de uma das mais desenvolvidas nações do continente africano a uma matilha de quadrilhas radicais islâmicas, após a derrubada e o assassinato de Muamar Kadafi, em 2011.

As eleições e o canhão Lula

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Presidente da câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves é o candidato favorito ao governo do Rio Grande do Norte, estado que a família Alves domina há muitos anos e onde o partido dele, o PMDB, trava nesta eleição um combate por votos com o PT, do qual o ex-presidente Lula é presidente honorário.

Veja tenta esconder 'aecioporto'

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Que a Veja se tornou um fenômeno antes psiquiátrico do que propriamente midiático, disso já sabíamos.

No entanto, ela se supera a cada dia.

Do psiquiátrico ela tem migrado para o escatológico.

A nova estratégia eleitoral da oposição

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Os quatro grandes conglomerados de mídia que monopolizam a comunicação de massa no Brasil chegam à sétima disputa com o PT pela Presidência da República. Organizações Globo, Grupo Folha, Grupo Estado e Editora Abril vêm tomando partido em todas as eleições presidenciais ocorridas desde a redemocratização de fato do país, em 1989, quando, pela primeira vez em quarto de século, os brasileiros puderam escolher seu presidente.

"Manchetômetro" e a mídia partidária

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A Folha de S. Paulo acaba de descobrir que o racionamento de água que ocorre em São Paulo é racionamento mesmo, e não efeito colateral de obras de manutenção da rede. Essa constatação faz a manchete do jornal na sexta-feira (1/8): “Ação de SP na crise da água equivale a racionamento”.

Movimentos sociais e a luta eleitoral

Editorial do site Vermelho:

A disputa político-eleitoral em curso no País não é um fato isolado das lutas do povo brasileiro, nem terreno exclusivo dos candidatos e partidos. Tem tudo a ver com os movimentos sociais.

Na história recente, os grandes embates dos movimentos populares tiveram como eixo a luta pela democracia, por direitos sociais e em defesa da soberania nacional. Com o fim da ditadura militar e a promulgação da Carta Magna em 1988, os primeiros governos eleitos sob o novo sistema democrático não atuaram no sentido de garantir essas conquistas. No fim dos anos 1980 e em toda a década de 1990, a partir do governo Collor, e principalmente durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, as reformas neoliberais atacaram os direitos do povo e massacraram os movimentos sociais.

FHC e a arte de se apequenar

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Perguntam-me dos motivos para a implicância com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

São vários.

O principal é que tinha base de apoio no seu partido, conhecimento, descendia de família de militares que participaram de episódios centrais de formação do país; tinha formação e adesão de parcelas importantes da opinião pública para montar um governo socialdemocrata, que conduzisse reformas mas lançasse as bases de políticas sociais legitimadoras. Tinha tudo, até a assessoria luxuosa da verdadeira estadista que era dona Ruth para lançar as bases do combate à miséria.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A insegurança pública de Alckmin

Por Dandara Lima, no site da UJS:

Carro chefe da administração tucana no estado de São Paulo, a segurança pública e os seus agentes estão em crise. Violência policial na periferia e nas manifestações de rua, altas taxas de mortalidade em operações policiais, falta de estrutura e planos de carreiras para as policias civil e militar, são um retrato dos investimentos em segurança pública do governador Geraldo Alckmin.

Desinteresse e desencanto nas eleições

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Em Minas Gerais, o índice dos eleitores que pretendem votar em branco ou nulo é de 13% e o dos que ainda não escolheram candidato chega a 31%, um total de 44%. Este número é próximo da soma das intenções de voto nos dois principais candidatos, que estão tecnicamente empatados, segundo o Ibope: Fernando Pimentel, do PT, com 25%, e Pimenta da Veiga, do PSDB, que tem 21%.

Inflação em queda frustra urubus

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

É, a vida não está fácil para os urubus. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, a inflação caiu ainda mais na última semana de julho. Tudo indica que a inflação do mês passado encerrou com mais uma forte queda.

A inflação tem caído mês a mês, conforme se vê no gráfico abaixo, com os números da variação mensal do IPCA, até junho.

Aécio Neves é um neocoronel

Por Joana Tavares, no jornal Brasil de Fato:

Os deputados de oposição de Minas Gerais, reunidos no bloco Minas Sem Censura, tentam aprovar um pedido de CPI para apurar a construção do aeroporto de Cláudio, que custou R$ 13,9 milhões e não tem uso público. Nesta entrevista, o vice-líder do bloco, deputado Rogério Correia (PT), relata que há outros casos envolvendo a gestão tucana no estado que precisam ser investigados.