quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Avenida Paulista tumultua o Congresso

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A direita brasileira é cada vez mais curiosa (e perigosa).

Jura, pela boca de Lobão (já é uma comédia que este seja seu maior porta-voz) que não quer atentar contra a democracia.

E, todo dia, pela boca de Aécio Neves e, agora, pela de Fernando Henrique Cardoso, nega o resultado das eleições, porque dizer que “perdeu para uma organização criminosa" é dizer que as eleições não foram legítimas.

A discussão sobre a volta da CPMF

Do blog de Zé Dirceu:

As discussões sobre a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) sempre veem acompanhadas de uma série de informações equivocadas, em boa parte reflexo de reportagens veiculadas pela grande mídia que apresentam o tributo como uma contribuição inútil hoje defendida única e exclusivamente pelo PT.

Uruguai luta para democratizar a mídia

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

No dia 30 de novembro, a Frente Ampla elegeu Tabaré Vázquez para comandar o Uruguai até 2020. O resultado das urnas mostrou que as políticas de desenvolvimento local e de ampliação de direitos trabalhistas e sociais desenvolvidas nos últimos 10 anos (primeiro com Tabaré e depois com Pepe Mujica) foram aprovadas pelos uruguaios. E a agenda política que saiu vitoriosa das urnas sinaliza para a ampliação de direitos e adoção de políticas para aprofundar ainda mais a democracia. Nesse contexto, uma das primeiras e mais polêmicas agendas a serem enfrentadas, ainda neste ano, é a discussão no Senado da Lei de Serviços Audiovisuais.

Tumulto interrompe votação no Congresso

Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

Numa cena diferente da que se espera ver no Congresso Nacional, os parlamentares, em vez de deliberarem a sessão conjunta da noite de ontem (2) posicionaram-se, ora estupefatos, de costas para a mesa diretora e olhando para as galerias, ora discutindo entre eles mesmos. Instalada a confusão, não teve outro jeito a não ser suspender os trabalhos para que sejam retomados nesta quarta-feira (3), enquanto seguranças tentavam tirar, com armas de choque, cerca de 30 manifestantes e deputados e senadores exaltavam-se num palavreado confuso que pouco parecia o de um representante do Legislativo.

Ministério das Comunicações em disputa

Por Renato Rovai, em seu blog:

O ministério das Comunicações está longe de estar entre os mais importantes da Esplanada, mas está muito mais longe de ser desprezível. Principalmente porque quem vier a assumi-lo deve ir (espera-se) com o compromisso assumido por Dilma em entrevista com blogueiros e em outros tantos momentos da campanha: o de fazer a regulamentação econômica do setor. E esse é um desafio histórico que se bem conduzido vai garantir ao responsável um lugar na história política nacional.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

“Veja” também vai acabar?

Por Altamiro Borges

Coitada das galinhas! Na campanha eleitoral, Reinaldo Azevedo, o pitbull da Veja, ameaçou ir cuidar das galinhas caso Dilma Rousseff fosse reeleita. A exemplo do patético Lobão, que prometeu deixar o Brasil, ele também recuou na sua palavra – que não vale nada mesmo. Agora, porém, ele pode estar preocupado com outro trauma. Nesta semana, a Editora Abril anunciou o fechamento da revista Info, especializada em tecnologia e cultura digital. Alguns já preveem o mesmo destino para a revista Veja, que garante o emprego do fascistóide “criador de galinhas”.

Mortalidade infantil e a mídia macabra

Por Altamiro Borges

Nesta segunda-feira (1), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma informação que merecia manchetes dos jornais. Mas a mídia tucana só dá destaque para as notícias negativas que prejudicam o atual governo, conforme tão bem demonstrou o “Manchetômetro” – o site de monitoramento dos principais veículos “jornalísticos” do país. Segundo o órgão, a mortalidade infantil segue despencando no Brasil. Em 2012, a proporção era de 15,7 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos. Em 2013, este índice nefasto caiu para 15. A redução das mortes, decorrente das políticas públicas implementadas pelo governo federal nos últimos anos, é uma sensível conquista da sociedade.

O fantasma das demissões na TV Cultura

Por Altamiro Borges

A situação da TV Cultura, comandada pelos tucanos paulistas há quase duas décadas, é cada dia mais grave. Em novembro, a emissora atrasou o pagamento dos funcionários terceirizados e das empresas prestadoras de serviços. Já na semana passada, ela cancelou a produção do programa diário “Mais Cultura”. Diante deste cenário sombrio, a jornalista Keila Jimenez, da Folha, alerta que “o fantasma das demissões voltou a rondar a TV Cultura”. O clima na emissora pública, segundo relatos de lideranças sindicais, é de medo!

Mulher que sumiu com processo da Globo

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

Quando o processo da Globo desapareceu no posto da Receita Federal em Ipanema, no dia 2 de janeiro de 2007, o Leão teve que se mexer.

Uma sindicância interna pegou um bagrinho, a funcionária pública Cristina Maris Ribeiro da Silva, agente administrativa, o cargo mais modesto da carreira na Receita Federal.

Esquerda dividida entre duas políticas

Por Breno Altman, em seu blog:

A oficialização da equipe econômica, ocorrida na última quinta-feira, consolidou o estado de discrepância que vem modulando o ânimo das forças progressistas.

O nome de Joaquim Levy, diretor do Bradesco e renomado economista de orientação liberal, elevou esta mal-estar a um patamar superior. Devidamente apimentada, é claro, pela possível indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), notória liderança ruralista, para a pasta da Agricultura.

Aécio, a eleição acabou!

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Manhã de segunda-feira, 1º de Dezembro.

Já se passaram 35 dias desde que o Tribunal Superior Eleitoral anunciou o resultado do segundo turno, na noite de 26 de outubro, com a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Mas tem muita gente até hoje, na oposição e na mídia tucana que, simplesmente, não aceita a quarta derrota consecutiva.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Os tucanos, a mídia e a miséria em SP

Por Altamiro Borges

Depois de ajudar a reeleger o governador Geraldo Alckmin, blindando os desastres da sua gestão, a Folha decidiu solicitar uma pesquisa sobre a pobreza no Estado de São Paulo. Os resultados são chocantes e até mereceram o seguinte título do jornalão tucano: “Miséria cresceu mais em SP que em Estados do Nordeste”. O diário da famiglia Frias também poderia fazer autocrítica da sua "miséria jornalística" e confessar que tem o rabo preso com o PSDB. Os leitores e eleitores paulistas ficariam mais espertos diante do estelionato praticado pelos tucanos e por sua mídia venal.

Dilma venceu uma organização criminosa!

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Eis que o candidato derrotado Aécio Neves – e que, pelo jeito, ainda não se conformou com isso – dá uma entrevista a um programa da Globonews e diz que perdeu a eleição para uma “organização criminosa”.

Aécio tenta surfar, naturalmente, nas investigações da Petrobrás.

O papo com a presidente Dilma

Por Frei Betto, no site da Adital:

A presidente recebeu, a 26 de novembro, representantes do Grupo Emaús que, há 40 anos, articula, no Brasil, a teologia da libertação e as ferramentas pastorais que a tornam realidade na esfera eclesial.

Acolheu-nos no Planalto por mais de uma hora, em companhia de Aloísio Mercadante, chefe da Casa Civil. Dilma demonstrava muito bom humor e abertura às nossas críticas e sugestões.

Dilma e a nomeação de ministros do STF

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A aposentadoria antecipada de Joaquim Barbosa abriu para a presidenta Dilma Rousseff a oportunidade de fazer a quinta indicação para o plenário do Supremo Tribunal Federal. Como já é tradição, uma coleção de nomes de possíveis candidatos começa a circular pelos jornais e pela TV. É uma cena familiar, já que em dois mandatos, Lula fez oito indicações, dos quais três permanecem em seus postos.

PT: muito além do divã

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Às vésperas de comemorar a posse de Dilma e iniciar o 13º ano instalado no Palácio do Planalto, o Partido dos Trabalhadores, tomado pelos problemas políticos, caiu numa fossa de aparente fundo existencial. Profissionais especializados foram contratados para descobrir as razões pelas quais parte considerável da população foi tomada por um sentimento de ódio ao partido.

Os compromissos de Tabaré Vázquez

Do site Opera Mundi:

O ex-presidente Tabaré Vázquez, da FA (Frente Ampla), foi eleito para mais um mandato à frente da presidência do Uruguai.

Com 70% das urnas apuradas pela Comissão Eleitoral na madrugada desta segunda-feira (1º/12), Vázquez somava 53% dos votos para suceder seu correligionário José "Pepe Mujica", que voltará ao Senado uruguaio. Seu adversário neste segundo turno eleitoral, Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional, já reconheceu o resultado e parabenizou o presidente eleito.

Governabilidade e luta por mudanças

Editorial do site Vermelho:

É repleto de significado o primeiro pronunciamento político da presidenta Dilma Rousseff desde o discurso da vitória, na noite do histórico 26 de outubro. Em reunião da direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), realizada na última sexta-feira (28) em Fortaleza (CE), a mandatária deu importantes recados aos adversários e aos partidos aliados.

Meio sem querer, querendo

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Como na famosa peça de Luigi Pirandello, a imprensa brasileira passou o final de semana no papel do diretor de teatro que é abordado por seis personagens em busca de protagonismo. Relegados a segundo plano na disputa por manchetes, políticos e outros fornecedores de declarações perderam espaço para os indicadores da atividade econômica que romperam a tendência de recessão técnica, para os perfis do futuro ministro da Fazenda e até para o obituário do comediante mexicano Roberto Bolaños.

Chaves, o Chaplin cucaracha

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Assisti Chaves pela primeira vez na adolescência, com meus irmãos mais novos (e minha mãe também sempre foi fã). Voltei a assisti-lo quando tive meu filho mais velho, aos 20 e poucos anos. E, mais uma vez, quando nasceu o caçula, seis anos atrás. Que belas desculpas tive para ver o Chaves e o Chapolin… Até hoje me faz dar boas risadas diante da TV, mesmo sozinha.