quinta-feira, 12 de março de 2015

MST repudia ameaça de morte a Stedile

Do site do MST:

Circula pelas redes sociais da internet um anúncio que pede “Stedile vivo ou morto”. Apresentando-o como líder do MST e “inimigo da Pátria”, o autor oferece uma recompensa de R$ 10 mil para quem atender o seu pedido. Em outras palavras, está incentivado e prometendo pagar para matar uma pessoa, no caso João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST.



quarta-feira, 11 de março de 2015

Cardozo pede "paz" a golpistas. Ingênuo!

Por Altamiro Borges

Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (11), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo – sempre tão "republicano" –, pediu aos líderes da marcha golpista de 15 de março que não estimulem "ações de ódio". Segundo o site do 'Estadão', jornal da oligarquia engajado na preparação do ato – que prega abertamente o impeachment de Dilma e a volta dos militares ao poder –, o ministro foi enfático na defesa da paz. "O governo tem essa tolerância com as pessoas que o criticam e gostaríamos muito que essas pessoas não fizessem uma ação de ódio, de raiva. Expressem suas ideias democraticamente, vamos nos tolerar", afirmou Cardozo. Haja ingenuidade diante das organizações fascistóides!

Âncora da Globo pega dengue... tucana!

Por Altamiro Borges

O portal Imprensa, que evita criticar as manipulações da mídia tucana, postou uma curiosa notinha nesta quarta-feira (11): “O jornalista Carlos Tramontina, apresentador da segunda edição do telejornal local "SPTV", na Globo de São Paulo, foi afastado do trabalho até a próxima segunda-feira (16/3). Em post no Facebook, ele esclareceu que foi diagnosticado com dengue. ‘Meus amigos, o mosquito me pegou. Estou em casa, muito bem, me recuperando da dengue. Repito, estou bem. Na semana que vem eu volto. A gente se encontra. Abraços’, escreveu na rede social”.


EUA preparam o bote na América do Sul

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A lista é impressionante: Iraque, Afeganistão, Líbia e Síria. Em menos de 15 anos, os quatro países se transformaram em Estados zumbis. É algo muito grave, a indicar a direção para onde aponta a política expansionista dos Estados Unidos no século XXI.

Com o fim da Guera Fria, deixaram de ter qualquer anteparo para sua estratégia de fazer tombar todos os governos que signifiquem ameaça ao controle do petróleo no Oriente Médio (ou em outras partes do planeta).

WhatsApp entra em modo 'terrorismo'

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Impeachment é golpe. Estamos combinados? Golpe. Mensagem simples, direta, objetiva. Curiosamente, não foi assumida pelo governo Dilma. Ele prefere falar na linguagem diplomática do “terceiro turno”.

“São Paulo não é o Brasil”, é a frase que ouvimos agora de alguns petistas, para justificar o imobilismo. Talvez ele se justifique: Lula foi levando, empurrando com a barriga e o partido completará (?) 16 anos no Planalto. Uma enormidade.

Todas as previsões anteriores, de que o PT estava a caminho do fim - e houve muitas - naufragaram.

Caruso provoca repúdio até em seus fãs

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Existe uma coisa chamada, em alemão, de Zeitgeist. Significa “o espírito do tempo”.

Grandes jornalistas – editores, colunistas, chargistas – têm isso. Eles conseguem captar os ventos que sopram no mundo, as ideias que mobilizam a sociedade, as discussões que agitam as comunidades.

Mas não é um atributo duradouro. Ou você renova a sua capacidade de enxergar as coisas ou perde o Zeitgeist.

Contra os desclassificados, a política

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Que dizer do nível de dondocas que vão para as janelas dos prédios em que moram chamar a presidenta da República de vaca e vagabunda ?

E das entrevistas patéticas dos pretensos líderes do movimento pró-impeachment, nas quais esses sujeitos dão um show de falta de informação, de compromisso democrático e de um mínimo de educação e compostura ?

Mídia reforça passeata golpista



Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

As fotos acima mostram a presidenta Dilma de lado (Folha de S. Paulo), fazendo careta (O Globo) e de cabeça baixa (O Estado de S. Paulo). Todas as fotos escolhidas a dedo e publicadas com destaque nos jornalões da mídia hegemônica nesta terça-feira (10). O jornal O Estado de S. Paulo, para deixar ainda mais clara a manipulação, publica na mesma página uma foto de FHC com posse de estadista.

Empresários custeiam vaias a Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A campanha empreendida contra Dilma Rousseff está custando fortunas. Essa grana toda está sendo gasta em sofisticadas peças de áudio, vídeo e imagem, espalhadas aos milhares diária e incessantemente na internet, e na logística para o ato do próximo dia 15. As vaias que a presidente recebeu em São Paulo nesta terça-feira dão uma pista sobre quem paga.

O suspeito deputado paneleiro do PSDB

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O líder do PSDB na Câmara, Deputado Bruno Cavalcanti Araújo ( não sei se ele corta o “Cavalcanti” por conta dos versos do tempo da Revolução Praieira, ainda hoje conhecidos: “”Quem viver em Pernambuco, há de estar desenganado; ou há de ser Cavalcanti, ou há de ser cavalgado“) prestou-se à ridícula cena de tornar-se, da tribuna, mais um paneleiro.

Lula detona manipulação da mídia

O teatro como ferramenta da comunicação

Foto: Marildes Gomes Silva
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

"O teatro pode e deve ser um instrumento para a luta dos movimentos sociais, do movimento sindical e, inclusive, para a democratização da comunicação", defendeu Tereza Briggs durante o Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais do Espírito Santo. A dramaturga conduziu oficina baseada no Teatro do Oprimido, metodologia criada por Augusto Boal que explora o potencial transformador da arte.

CTB-Bahia debate desafios da conjuntura


Do site da CTB-Bahia:

Os desafios da classe trabalhadora diante da atual conjuntura política e econômica do Brasil. Este é o tema do seminário que a CTB Bahia promove na próxima sexta-feira (13/3), das 9h às 13h, na sede do Sinpojud, no bairro do Tororó, em Salvador. O debate será alimentado pelas exposições do jornalista Altamiro Borges e de Nádia Viera Souza, economista do Dieese.

A mídia e a crise da sociedade civil

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Qual o tamanho da crise política que atinge o Brasil? Essa questão não pode ser respondida pela imprensa, em seu núcleo duro, porque a mídia tradicional, como instituição corporativa, é protagonista central no desenvolvimento dos fatos que conduziram ao atual estado de conflagração que divide os brasileiros. Portanto, é parte interessada na elevação da temperatura e no processo de isolamento do governo.

Deputado carioca "constrange" o Psol

Por Anna Beatriz Anjos, na revista Fórum:

No final da noite de ontem (10), o Psol se pronunciou, por meio de notas, sobre a situação do deputado federal Cabo Daciolo (Psol-RJ), que declarou, no Plenário da Câmara, a intenção de apresentar PEC para alterar o 1º artigo da Constituição Federal, de forma que determine “que todo o poder emana de Deus”, e não do povo, como é atualmente.

Aparece a face oculta de Pedro Barusco

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Ocorreu um vergonhoso golpe baixo durante a CPI da Petrobras. Um parlamentar da oposição perguntou ao delator Pedro Barusco se ele não tinha medo de terminar como Celso Daniel, o infeliz prefeito de Santo André sequestrado e morto em 2002. A insinuação era óbvia: procurava-se glorificar a delação de Barusco por uma referência à versão de que Celso Daniel foi vítima de um crime encomendando por um assessor da prefeitura e amigo da família. Também se tentava associar o PT com a marca de um crime.

As centrais sindicais e o governo Dilma

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

As centrais sindicais têm diagnósticos distintos sobre o cenário político, inclusive a respeito das manifestações marcadas para esta sexta-feira (13) e para domingo (15), mas coincidem na avaliação de que o governo precisa redirecionar sua linha econômica e aumentar o diálogo para preservar e reconquistar apoios. Inclusive do ponto de vista da governabilidade. O ato de sexta, que tem apoio formal de cinco centrais, não é contra nem a favor do governo, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas, embora a central não vá aceitar qualquer tipo de retrocesso do ponto de vista político. "Ao mesmo tempo em que defendemos a normalidade democrática, não aceitamos perda de direitos", afirma, criticando quem fala, por exemplo, em impeachment. "É a intolerância dos derrotados", reage Freitas.

De um labirinto se sai por cima

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Por Emir Sader, no site Carta Maior:

A correlação de forças não é favorável ao governo neste momento.

Um empresariado que, pela primeira vez, se opôs frontalmente a uma candidatura ainda assim triunfante, basicamente com o voto popular. Um Congresso bastante mais conservador que o anterior. Uma situação econômica ruim – entre estagnação e recessão. Uma mídia monopolista que continua a atuar como partido da oposição.

A elite e a cretinização em marcha

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

De Rodrigo Janot cabe acentuar o correto desempenho, de sábia prudência, segundo Wálter Fanganiello Maierovitch. Na foto ao lado, o procurador-geral da República sorri com bonomia, como se dissesse “não exagerem”. Reparo merece o dizer do cartaz que Janot exibe para os fotógrafos. No caso, a esperança é malposta.

terça-feira, 10 de março de 2015

Feminicídio e o crime hediondo da mídia

Por Altamiro Borges

Nesta segunda-feira (9), a presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que criminaliza o feminicídio – o assassinato de uma mulher por razões de gênero. Rodeada por lideranças do movimento feminista e por deputadas federais, ela fez um incisivo discurso. “Em briga de marido e mulher, nós achamos que se mete a colher, sim, principalmente se resultar em assassinato... O machismo é um mal a ser combatido. Ele humilha, maltrata, agride e, no limite, mata”. Na mídia machista, porém, a nova lei não ganhou qualquer destaque. Não foi manchete dos jornalões nem motivo de elogios nas emissoras de rádio e tevê. Alguns veículos, inclusive, preferiram rotular a medida de “populista” e “eleitoreira”.