sexta-feira, 16 de outubro de 2015

"Mídia é porta-voz da Casa Grande"

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:


'Abaixo da crítica'. Foi assim que o consagrado jornalista Mino Carta definiu a mídia brasileira, em debate realizado na quarta-feira (14), no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo. No evento, que marcou o lançamento do livro O quarto poder – Uma outra história (Ed. Hedra), do jornalista e blogueiro Paulo Henrique Amorim, o diretor de redação da CartaCapital comparou o cenário dos meios de comunicação nativos ao europeu, criticando a visão única e homogênea predominante no Brasil.

Levy-Tombini e a invasão dos hunos

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Confira-se o paradoxo;

1. O Ministro da Fazenda Joaquim Levy coloca como pré-condição para a volta do crescimento a manutenção do rating de bom pagador para o Brasil, por parte das agências de risco.

2. Para tanto, tem que apresentar um cenário de médio prazo de estabilização da dívida bruta pública como proporção do PIB.

3. Aí combina-se um quadro internacional desfavorável com um contingenciamento fiscal e uma política monetária que derrubam o PIB em 3 pontos percentuais.

Não vão apreender o Porsche de Cunha?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Algum tempo atrás, o país parou para ver a apreensão do Lamborghinni pertencente ao senador Fernando Collor, registrado em nome de uma de suas empresas, por ser acusado de traficar influência em negócios da Petrobras.

Porque hoje não estamos assistindo a mesma apreensão no Porsche Cayenne do Deputado Eduardo Cunha, registrado também em nome de suas empresas, a Jesus.com e a C3 Produções, na qual é sócio de sua mulher, Cláudia Cruz?

Em Brasília está aberto o leilão do Cunha

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Dormia a nossa pátria mãe tão distraída/sem perceber que era subtraída/em tenebrosas transações (Versos da música "Vai Passar", de Chico Buarque de Holanda, lançada em 1984).

Ao dar uma olhada no noticiário nesta manhã de quinta-feira, sem mais nem menos veio-me à lembrança a canção do velho Chico, aquela do tempo da Campanha das Diretas, nos estertores da ditadura. Menos de 48 horas após o STF congelar temporariamente as ações do impeachment, governo e oposição agora querem ganhar tempo para discutir a relação e reorganizar suas tropas, esperando para ver o que acontece.

"O quarto poder" no Barão de Itararé

Mídia tenta esconder fracasso do golpe

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na última terça-feira (13), o golpismo terceiro-mundista, de longa história neste país e que vemos se assanhar nos dias que correm, sofreu um duro golpe com decisão do STF que incontáveis juristas de renome até avisaram que sobreviria, mas que a sanha golpista não quis ouvir. Desse modo, vale lembrar que só se surpreendeu quem quis.

O ajuste fiscal ampliou a recessão

Do site Carta Maior:

A discussão sobre o que está por trás do desajuste atual da economia brasileira, com crescimento negativo do PIB, inflação alta, desemprego, dólar e juros nas alturas, queda nos investimentos, entre outros indicativos nada animadores, é travada por diferentes correntes de economistas, além de assunto dominante em programas de TV e mesas de bar.

De forma resumida, há, de um lado, quem defenda que a recessão tem origem principalmente em erros na condução da política econômica dos últimos governos e o ajuste fiscal comandado pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy seria uma tentativa de trazer a economia “de volta aos trilhos” e recuperar a “confiança” dos empresários. Essa é a “narrativa hegemônica”, disseminada na grande imprensa.

O Brasil e a República de Salém

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O ministro Teori Zavascki retirou da Operação Lava-Jato a investigação de questões relativas à Eletronuclear. O fez porque o caso envolve o senador Edson Lobão, que tem foro privilegiado.

Mas poderia tê-lo feito também devido a outros motivos. A Eletronuclear não possui instalações no Paraná, nem vínculos com a Petrobras, e não se sustenta a tese, que quer dar a entender o Juiz Sérgio Moro, de que tudo, das investigações sobre o Ministério do Planejamento, relacionadas com a Ministra Gleise Hoffman, à Eletronuclear, Petrobras, hidrelétricas em construção na Amazônia, projetos da área de defesa, da indústria naval, e qualquer coisa que envolva a participação das maiores empresas do país em projetos e programas estratégicos para o desenvolvimento nacional, "é a mesma coisa" e culpa de uma "mesma organização criminosa", estabelecida, há alguns anos, com o deliberado intuito de tomar de assalto o país.

O que é preciso para Cunha cair?

Por Marcelo Pellegrini, na revista CartaCapital:

As redes sociais se exaltaram desde a revelação das contas secretas de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Suíça, com saldo de 2,4 milhões de dólares. O presidente da Câmara dos Deputados está sendo investigado por lavagem de dinheiro e corrupção pelo Ministério Público do país europeu, e muitos acreditam em sua queda "a qualquer momento". A derrubada do peemedebista, no entanto, não é tão simples, Cunha se nega a renunciar e pressiona tanto a oposição quanto o governo para se manter no cargo. Entenda melhor:

FrenteCom e a mídia democrática

Por Márcia Xavier, no site Vermelho:

Lutar pela democratização da comunicação é lutar pela própria democracia, porque sem mídia democrática não existe sociedade democrática. O argumento pontuou os discursos que marcaram o relançamento da FrenteCom (Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular), nesta quinta-feira (15), na Câmara dos Deputados. O evento, conduzido pela deputada Luiza Erundina (PSB-SP), reuniu parlamentares e representantes da sociedade civil.

PT nega acordo com Eduardo Cunha

Por Breno Altman, em seu blog:

“Não há nem haverá qualquer acordo com o parlamentar Eduardo Cunha para barrar o processo em trânsito na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados”, afirmou ao blog o presidente nacional do PT, Rui Falcão, na manhã dessa quinta-feira. “Quem tem acerto com ele é a oposição de direita, como é público e notório.”

“Notícias a este respeito são deslavadas mentiras ou plantações de quem eventualmente deseja semear confusão”, continuou. “Denúncias contra Cunha seguirão seu rito normal e os representantes petistas votarão conforme as provas e sua consciência, enquanto continuaremos a lutar contra o golpismo nas ruas e nas instituições, em defesa da legalidade constitucional e do mandato da presidente Dilma Rousseff.”

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

TVs brasileiras e o estímulo à violência

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Exatamente 1.936 violações de direitos são cometidas em um mês no rádio e na TV, por apenas 30 programas. Os autores dessa façanha não são os personagens, geralmente negros e pobres, apresentados com estardalhaço diariamente pelos programas policialescos. São os próprios apresentadores, em conluio com repórteres e produtores – a autoridades –, sob o comando dos dirigentes das emissoras que abrem espaços para essas aberrações. 

O tempo encurtou para a oposição

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Ainda zonzos com a forte intervenção do Supremo no processo relacionado aos pedidos de impeachment, os líderes da oposição pensaram primeiramente em contestar as decisões dos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber. Eles poderiam fazer isso através de um agravo regimental, pedindo que o plenário do STF avocasse a si as decisões tomadas pelos dois ministros. Foram aconselhados a não se desgastarem com tal recurso pois perderiam, dada a força dos fundamentos jurídicos nos quais se basearam os dois ministros.

Dilma demorou para atacar os golpistas

Foto: Lidyane Ponciano
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Queria entender o seguinte.

Por que Dilma demorou tanto tempo para chamar os golpistas de golpistas?

Um dos preços que um golpista tem que pagar pelo seu assalto à democracia é ser chamado de golpista, e assim entrar para a história em suprema abjeção.

Carlos Lacerda, o maior golpista que o Brasil já conheceu, se atormentou até o final de sua vida com o fato de ser classificado como golpista.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Queda de Cunha não significa fim do golpe

Por Ismael Cardoso, no site da UJS:

Com a ampla e prolongada crise política no país uma pergunta precisa ser feita: qual força política tem lastro suficiente para manter uma campanha golpista que envolve praticamente todos os setores do judiciário, da polícia federal e da imprensa brasileira?

Nem o PSDB nem Eduardo Cunha tem tanto poder.

Por isso, a chegada da embaixadora Liliana Ayalde não é fato menor na sinistra trama do golpe contra a presidenta Dilma. A ex-agente do USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), desde 2012 passou por três países em nosso continente: Paraguai, Bolívia e Brasil.

Dilma discursa para camponeses

Foto: Simone Freire
Por Simone Freire, no jornal Brasil de Fato:


A presidenta Dilma Rousseff participou do I Congresso Nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), nesta quarta-feira (14). Aos camponeses e camponesas, ela afirmou que o Brasil “nos últimos 13 anos, deu prioridade aos homens e às mulheres que fazem brotar da terra, com seu suor, os alimentos que garantem a nossa segurança e a nossa soberania alimentar. Essa prioridade explica a razão de eu estar aqui hoje com vocês”. Ela também se comprometeu a analisar e discutir as propostas encaminhadas pelo MPA ao governo federal.

STF deu um curto-circuito no golpe

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Ao intervir no debate sobre regras criadas pelo deputado Eduardo Cunha para o encaminhando do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, dois ministros do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki e Rosa Weber, produziram dois resultados com um único gesto. De imediato, a decisão gerou um curto-circuito nas articulações destinadas a pedir o afastamento da presidente, que agora seguem um novo curso, que terá de oferecer respostas às decisões dos dois ministros.

A clava forte do STF derrota Cunha

Por Jandira Feghali

A política não é este jogo de interesses nada republicanos que assistimos, onde manifestações fora da ética se sobrepõem. O rito do impeachment anunciado pelo presidente da Câmara não pode seguir adiante. Não pode, pois ao passar o regimento à frente da Lei 1.079/1950, violou a legislação e a Constituição brasileira. É assim, numa política menor, que a Oposição tenta enfiar goela abaixo do país um “golpe à paraguaia”.

Sem mídia democrática não há democracia!

Do site do FNDC:

Em 2015, comemoramos 30 anos do início da redemocratização do Brasil e 27 anos da promulgação da Constituição Cidadã. Nestes anos, temos buscado os caminhos para a construção de uma sociedade democrática, consolidando e aprimorando a democracia representativa, através das eleições, e lutando para avançar e ampliar os espaços de participação social.

Feira Nacional da Reforma Agrária