sexta-feira, 1 de abril de 2016

A ousadia descarada do cínico Sergio Moro

Por Jeferson Miola

"O fascista fala o tempo todo em corrupção. Fez isso na Itália em 1922, na Alemanha em 1933 e no Brasil em 1964. Ele acusa, insulta, agride como se fosse puro e honesto. Mas o fascista é apenas um criminoso, um sociopata que persegue carreira política. No poder, não hesita em torturar, estuprar, roubar sua carteira, sua liberdade e seus direitos. Mais que corrupção, o fascista pratica a maldade" - Norberto Bobbio, filósofo, jurista e pensador italiano.

Em “A cura de Schopenhauer”, o psiquiatra e escritor norte-americano Irvin D. Yalom, ao analisar comportamentos psicopatas, se apoia na expressão iídiche “chutzpah”, que ele traduz como sendo “ousadia descarada, palavra sem uma correspondência exata em outras línguas, mas bem definida na história do menino que matou os pais e depois pediu clemência aos jurados por ser órfão”.

As ruas estão cheias da força da alegria

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Voltei cedo e perdi a cena. Mas recuperei e trago para vocês

Era muita garotada, entre as 30 ou 40 mil pessoas que lotaram o Largo da Carioca, mas o ponto alto da manifestação contra o golpe foi meu herói e rival – como fazer que as moças suspirassem por mim e não por ele? Melhor aceitar e aderir… – durante 40 anos.

Luta contra o golpe ganha as ruas

Cinco razões para rechaçar o golpe

Por Najla Passos, no site Carta Maior:

Atenção você, esquerdista ou não, nacionalista ou não, progressista ou não, que acredita na democracia e nas conquistas civilizatórias, que não fecha acordo com fascistas e seus seguidores desavisados, mas também não se sente à vontade para ir às ruas defender o governo Dilma do ajuste fiscal, da Lei Antiterrorismo e do acordo com o PSDB para entregar o pré-sal ao capital estrangeiro: este artigo é uma tentativa de diálogo exatamente com você!

Miguel Nicolelis envia mensagem a Dilma

Michel Temer, do sonho ao pesadelo

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Era para ser uma semana triunfante para o vice-presidente Michel Temer. Por obra dele, o PMDB, partido que comanda, romperia com Dilma Rousseff, inspiraria outras siglas governistas a segui-lo e aí o impeachment seria questão de tempo.

E para tentar cativar desde já o empresariado, um porta-voz do vice encarregava-se de vender à praça os planos econômicos neoliberais de Temer. Mas as coisas não saíram exatamente como imaginado. Ao contrário. Temer parece em apuros.

Danny Glover denuncia o golpe no Brasil

Golpe é para restaurar a República Velha

Por Lindbergh Farias e Marcelo Zero

O golpe é para acabar, com um só golpe, com três grandes legados sociais e políticos do Brasil: o legado de Lula, o legado de Ulysses Guimarães e o legado de Getúlio Vargas.

Não é exagero, não é invenção. É o que está escrito no programa econômico do golpe de Michel Temer e Eduardo Cunha, o documento “Uma Ponte Para o Futuro”, divulgado há poucos meses.

O título é evidentemente enganoso. Não se trata de uma “ponte para o futuro”. Trata-se de uma “pinguela para o passado”. E não é um passado recente; é um passo longínquo, bem atrasado.

Um lembrete aos progressistas do PMDB

Por Jandira Feghali

Em 1971, o MDB abrigou em sua legenda os movimentos e políticos de esquerda jogados na clandestinidade pela Ditadura Militar. Diversos comunistas nele se abrigaram como forma de prosseguir na luta política, formando uma das frentes progressistas mais fortes à época. Com votações retumbantes no sistema político bipartidário daquele período, o MDB se contrapunha ao partido do Regime - Arena, e traçou uma trajetória pautada pela defesa da democracia.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Mesmo ausente, Globo é alvo do protesto

Do blog Viomundo:

Os repórteres da Globo não circulavam entre a multidão.

Ou, se o fizeram, foi de forma disfarçada.

Havia cartazes variados: contra Aécio, Alckmin e o juiz Sérgio Moro.

Um único lembrava a morte de Vladimir Herzog pela ditadura militar, cuja missa foi celebrada na Catedral da Sé.

O tema mais presente na manifestação desta tarde/noite na praça da Sé, em São Paulo, foi a emissora da família Marinho.

As imagens das multidões pela democracia

São Paulo

A voz ativa dos artistas contra o golpe

Afinal, impeachment é golpe?

A democracia e o sistema político no Brasil


Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A democracia e o sistema político no Brasil serão pauta da 5ª edição do Ciclo de Debates Que Brasil é Este, marcada para o dia 11 de abril, em São Paulo. A discussão, que trata de um tema fundamental para compreender a atual e grave crise política brasileira, contará com a presença dos seguintes palestrantes:

Parabéns golpistas, hoje é o vosso dia

Por Renato Rovai, em seu blog:

Hoje faz 52 anos do golpe de 64. Os dias que cercaram aquela ação que muitos, como a Rede Globo de Televisão, chamaram de revolução não eram muito diferentes dos que vivemos atualmente.

O governo Jango foi sendo sitiado aos poucos, até que tivesse mínimas chances de resistir sem que o Brasil entrasse numa guerra civil.

Os golpistas civis e militares, apoiados pela OAB, pela mídia, pelas marchas com a família e pela liberdade, por médicos que depois se tornaram legistas da ditadura, por juízes corruptos, por policiais que depois se tornaram torturadores, por muitos jornalistas que escreveram centenas de milhares de centímetros de texto impulsionando aquela ação, por empresários corruptos e por muita gente que se calou, venceram.

Como a Globo ousa falar em corrupção?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Pego para ler o livro Política, Propina e Futebol, do jornalista Jamil Chade, correspondente do Estadão na Suíça.

É a história da corrupção na Fifa.

Há um trecho particularmente interessante nele para os brasileiros. Trata das propinas “constantes” pagas a Ricardo Teixeira e João Havelange para influenciarem nas decisões sobre que emissora teria o direito de transmitir Copas no Brasil.

A multiplicação do patrimônio de Bolsonaro

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Você conseguiria comprar uma casa que custa, a preço de mercado, alguns milhões por "apenas" R$ 400 mil? O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) conseguiu esse, digamos, milagre. E recebeu a graça na compra não só de uma, mas de duas mansões. Em termos terrenos, com um abatimento de pelo menos 75% nos preços dos imóveis, foram verdadeiros negócios da China.

Para entender o caso: Jair Bolsonaro – que está em seu sexto mandato consecutivo como deputado federal – declarou à Justiça Eleitoral possuir, no ano de 2010, bens que totalizavam o valor de R$ 826.670,46. Naquele ano, os dois imóveis não constavam da declaração de patrimônio.

O Brasil jogado ao abismo pelo PMDB

Por Francisco Fonseca, na revista Caros Amigos:

A confirmação da saída do PMDB do governo Dilma, rompendo aliança com o PT, encerra um conjunto drástico de lições. Embora não haja um único PMDB, e sim várias facções, o fato é que majoritariamente o partido aderiu ao golpismo. Como a velha figura da “raposa guardando o galinheiro”, sequer se empenhou em assegurar a aura de “guardião” do Estado de Direito Democrática. Afinal, não apenas o vice-presidente da República tem liderado, há muito, o golpismo, como está umbilicalmente articulado à triste figura de Eduardo Cunha, cujos predicados são sobejamente conhecidos.

Dia 31: Ocupar as ruas contra o golpe

Editorial do site Vermelho:

A crise política vive momentos decisivos. Seu enfrentamento exige atenção e a ação dos brasileiros comprometidos com o avanço democrático, o progresso social e a luta sem tréguas contra a corrupção.

Os golpistas se assanham e tentam enganar alegando que o governo vive momentos finais. Chegam mesmo ao desplante de falar, publicamente, na composição de um eventual governo Temer!

Como derrotar uma quadrilha golpista

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                  

1) A saída do PMDB do governo está longe de ser a tragédia pregada pela mídia e, infelizmente, absorvida por muitos lutadores contra o golpe. Primeiro porque há muito o PMDB não entrega a mercadoria combinada, já que o governo vem contando com cerca de 30 votos dos mais de 60 dos integrantes da bancada do partido. E depois porque até as paredes do Congresso e do Planalto sabem que uma dissidência significativa permanecerá no governo.