Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Voltei cedo e perdi a cena. Mas recuperei e trago para vocês
Era muita garotada, entre as 30 ou 40 mil pessoas que lotaram o Largo da Carioca, mas o ponto alto da manifestação contra o golpe foi meu herói e rival – como fazer que as moças suspirassem por mim e não por ele? Melhor aceitar e aderir… – durante 40 anos.
Chico Buarque, sempre ele, foi a grande estrela de um movimento que, como ele, não é de um partido, mas é dos brasileiros que acreditam na liberdade e no respeito ao voto popular.
Um movimento da delicadeza.
Humildemente, disse que ali havia “Gente que votou no PT, gente que não gosta do PT, gente que foi do PT e se desiludiu, gente que votou na Dilma, gente que votou na Dilma e está decepcionado com o seu governo. Gente que não pode pôr em dúvida a integridade da presidente Dilma Rousseff. Eu vejo, deste palanque, gente da minha geração, que viveu 31 de março de 64, mas vejo sobretudo uma imensa juventude que não era então nem nascida, mas conhece a historia do Brasil. Estou aqui para agradecer a vocês que me animam a acreditar que não, de novo não”.
Chico, como é que vou dizer que não suspirem pelo nosso delicado herói da verdade e da simplicidade, se eu mesmo suspiro?
Voltei cedo e perdi a cena. Mas recuperei e trago para vocês
Era muita garotada, entre as 30 ou 40 mil pessoas que lotaram o Largo da Carioca, mas o ponto alto da manifestação contra o golpe foi meu herói e rival – como fazer que as moças suspirassem por mim e não por ele? Melhor aceitar e aderir… – durante 40 anos.
Chico Buarque, sempre ele, foi a grande estrela de um movimento que, como ele, não é de um partido, mas é dos brasileiros que acreditam na liberdade e no respeito ao voto popular.
Um movimento da delicadeza.
Humildemente, disse que ali havia “Gente que votou no PT, gente que não gosta do PT, gente que foi do PT e se desiludiu, gente que votou na Dilma, gente que votou na Dilma e está decepcionado com o seu governo. Gente que não pode pôr em dúvida a integridade da presidente Dilma Rousseff. Eu vejo, deste palanque, gente da minha geração, que viveu 31 de março de 64, mas vejo sobretudo uma imensa juventude que não era então nem nascida, mas conhece a historia do Brasil. Estou aqui para agradecer a vocês que me animam a acreditar que não, de novo não”.
Chico, como é que vou dizer que não suspirem pelo nosso delicado herói da verdade e da simplicidade, se eu mesmo suspiro?
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