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Marcado para segunda-feira, o julgamento de Eduardo Cunha marca um episódio que exige mais do que um minuto de reflexão.
Ninguém tem o direito de questionar a punição de Cunha, com base em provas indiscutíveis, sustentadas por várias testemunhas e documentos, inclusive internacionais.
A questão é outra. A contrapartida para a investigação de Cunha foi o golpe parlamentar que derrubou Dilma, um golpe à margem da lei – sem crime de responsabilidade – que serviu como tiro de misericórdia contra um governo acuado, sob ataque desde a posse, em minoria no Congresso, mas com a legitimidade dos 54,5 milhões de votos recebidos em outubro de 2016.