Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
A liturgia do cargo recomenda que os presidentes mantenham alguma distância dos negócios do Estado. Temer, entretanto, vai receber pessoalmente no Palácio do Planalto o executivo Eldar Saetre, CEO da Statoil e outros diretores do grupo norueguês que adquiriu o Campo de Carcará, um dos mais valorizados do pré-sal brasileiro. Algo assim como a entrega solene do presente em papel de seda.
Conforme diz o jornalista Fernando Britto no Tijolaço, “este campo foi vendido por R$ 8,5 bilhões, metade a vista e metade condicionada à absorção de áreas vizinhas, dentro do processo que, na linguagem do setor, chama-se “unitização”, quando o concessionário leva as áreas nas quais, mesmo fora do bloco exploratório original, a reserva petrolífera se prolonga, na mesma formação geológica. Como o valor estimado das roubalheiras na Petrobras ficou na casa de R$ 6,2 bi, nos cálculos folgados que se fez para a aprovação de seu balanço, tem-se uma perda de mais de duas Lava Jato.”
O negócio revela-se ainda mais entreguista do que pareceu no primeiro momento. Segundo o geólogo Luciano Seixas Chagas, coordenador do grupo de assuntos de petróleo da Federação Brasileira de Geólogos, o potencial das reservas de Carcará pode chegar a 6 bilhões de barris recuperáveis, superando os 1,3 bilhões estimados pela Petrobrás ao anunciar o primeiro grande negócio da era Temer.
A empresa está festejando em seu site. “Por meio dessa aquisição, nós estamos tendo acesso a um ativo de primeira classe e fortalecendo nossa posição no Brasil, uma das áreas consideradas chave para a Statoil devido ao grande volume de recursos e à sintonia perfeita com nossas tecnologias e nossa capacidade de execução. O campo de Carcará irá aumentar significativamente os volumes produzidos internacionalmente pela Statoil a partir da década de 2020. Estamos desenvolvendo uma empresa forte no Brasil, com um portfólio diversificado, produção expressiva, oportunidades de exploração de alto impacto e excelente potencial para criação de valor no longo prazo e geração de caixa”, diz lá o CEO Eldar Sætre, que amanhã vai agradecer a Temer por esta grande oportunidade.
A liturgia do cargo recomenda que os presidentes mantenham alguma distância dos negócios do Estado. Temer, entretanto, vai receber pessoalmente no Palácio do Planalto o executivo Eldar Saetre, CEO da Statoil e outros diretores do grupo norueguês que adquiriu o Campo de Carcará, um dos mais valorizados do pré-sal brasileiro. Algo assim como a entrega solene do presente em papel de seda.
Conforme diz o jornalista Fernando Britto no Tijolaço, “este campo foi vendido por R$ 8,5 bilhões, metade a vista e metade condicionada à absorção de áreas vizinhas, dentro do processo que, na linguagem do setor, chama-se “unitização”, quando o concessionário leva as áreas nas quais, mesmo fora do bloco exploratório original, a reserva petrolífera se prolonga, na mesma formação geológica. Como o valor estimado das roubalheiras na Petrobras ficou na casa de R$ 6,2 bi, nos cálculos folgados que se fez para a aprovação de seu balanço, tem-se uma perda de mais de duas Lava Jato.”
O negócio revela-se ainda mais entreguista do que pareceu no primeiro momento. Segundo o geólogo Luciano Seixas Chagas, coordenador do grupo de assuntos de petróleo da Federação Brasileira de Geólogos, o potencial das reservas de Carcará pode chegar a 6 bilhões de barris recuperáveis, superando os 1,3 bilhões estimados pela Petrobrás ao anunciar o primeiro grande negócio da era Temer.
A empresa está festejando em seu site. “Por meio dessa aquisição, nós estamos tendo acesso a um ativo de primeira classe e fortalecendo nossa posição no Brasil, uma das áreas consideradas chave para a Statoil devido ao grande volume de recursos e à sintonia perfeita com nossas tecnologias e nossa capacidade de execução. O campo de Carcará irá aumentar significativamente os volumes produzidos internacionalmente pela Statoil a partir da década de 2020. Estamos desenvolvendo uma empresa forte no Brasil, com um portfólio diversificado, produção expressiva, oportunidades de exploração de alto impacto e excelente potencial para criação de valor no longo prazo e geração de caixa”, diz lá o CEO Eldar Sætre, que amanhã vai agradecer a Temer por esta grande oportunidade.
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