Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Vai-se embora finalmente o ano da grande devastação. Vai-se 2016, mas deixando feridas abertas e um vasto inventário de cicatrizes na vida nacional. Leio em algum lugar que o ano tão nefasto para o Brasil e para o mundo em geral terá até um segundo a mais de duração, por força do descompasso entre o giro da Terra e os relógios humanos. Um segundo a mais revelador de que 2016 está disposto a invadir o Ano Novo com suas mazelas. Não nos iludamos com os fogos, não percamos a lucidez com os brindes. No Brasil, por ora segue a crise, com aumento do desemprego, da instabilidade política, da anemia democrática, da desconstrução da cidadania e seus direitos, do espanto com a corrupção dos governantes e com o poder dos grupos corruptores.
Vai-se embora finalmente o ano da grande devastação. Vai-se 2016, mas deixando feridas abertas e um vasto inventário de cicatrizes na vida nacional. Leio em algum lugar que o ano tão nefasto para o Brasil e para o mundo em geral terá até um segundo a mais de duração, por força do descompasso entre o giro da Terra e os relógios humanos. Um segundo a mais revelador de que 2016 está disposto a invadir o Ano Novo com suas mazelas. Não nos iludamos com os fogos, não percamos a lucidez com os brindes. No Brasil, por ora segue a crise, com aumento do desemprego, da instabilidade política, da anemia democrática, da desconstrução da cidadania e seus direitos, do espanto com a corrupção dos governantes e com o poder dos grupos corruptores.