terça-feira, 1 de outubro de 2019

Com Bolsonaro, o Brasil comete suicídio

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Tivesse Bolsonaro realizado a encenação humorística do seu discurso de terça 24 de setembro em algum teatro off Broadway de um bairro periférico de Nova York, teria conseguido notável êxito de público e crítica. Infelizmente, para todos nós, conscientes ou não, o ex-capitão falou da tribuna das Nações Unidas e ofereceu ao mundo a sua capacidade de representar tanto a patetice quanto a parvoíce que caracterizam o Brasil pós-golpe de 2016.

Impedir Witzel, em nome da vida!

Por Luiz Eduardo Soares, no site Declaração-1948:

É hora de impedir Wilson Witzel.

Na noite de 20 de setembro, no complexo do Alemão, Rio de Janeiro, Ágatha Félix, 8 anos foi assassinada, conforme todas as testemunhas, com tiro nas costas por policial que tentava atingir um motociclista. A menina estava com a mãe em uma Kombi. A família desdobrava-se para lhe proporcionar educação de qualidade e evitar que ela viesse a ser mais uma vítima da violência que assombra os territórios vulneráveis. Consternado, seu avô declarou à imprensa que ela fazia balé, inglês e se dedicava aos estudos com uma seriedade que levava os parentes a anteciparem um destino virtuoso que a salvasse das “estatísticas”.

Lula não vai "barganhar por sua liberdade"

Cresce o mutirão nacional por Lula Livre

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

A mídia e a desmoralização da Lava-Jato

Luciano Huck, o candidatíssimo da Globo

Falácias liberais contra o Estado brasileiro

Por José Celso Cardoso Jr., no site da Fundação Maurício Grabois:

Ora, a índole liberal (mais que social!) do Estado brasileiro faz com que seja, historicamente, mais perfilado a atender os interesses do Capital e do processo de acumulação capitalista que os interesses diretos e imediatos de sua população, a grande maioria, aliás, ainda hoje distante ou alijada da cidadania efetiva e do desenvolvimento integral.

Uma vez aprovada a reforma da Previdência, o governo Bolsonaro pretende avançar para a Reforma Administrativa do setor público. Partindo de visão ideologizada e negativa acerca do peso e papel que o Estado deve ocupar e desempenhar em suas relações com os mundos econômico e social no país, os ideólogos e propagandistas dessa agenda ancoram seus dados e argumentos em conclusões falaciosas que supõem ser o Estado brasileiro:

As urgências para além de Bolsonaro

Por Luiz Alberto Gomez de Souza, no site Vermelho:

Bolsonaro, provinciano limitado, dá pouca importância para a arena internacional. Em sua fala na ONU, suas ideias rudes, agressivas e extemporâneas sobre socialismo ou ideologia, foram rapidamente vistas pela grande imprensa internacional como a fala de um dirigente primário e grotesco. Seu texto falseou dados sobre desmatamento e sobre uma derrocada econômica evidente, com a utilização grosseira de uma índia desmascarada logo depois por sua própria comunidade. Críticos diziam, antes do discurso, que ele daria um vexame internacional. E depois, já no passado, repetiam o mesmo chavão. Aliás, vexame quando, numa assembléia da ONU que o ouviu calada, onde ninguém aparentemente se retirou, com uma parte, ainda que pequena, aplaudindo timidamente ao final? Vimos um dirigente nacional – pobre Brasil - soletrar num teleprompter com dificuldade, sem entonação, como quem está aprendendo a ler. Mostrar ao cansaço quem é Bolsonaro e repetir críticas óbvias será ficar num terreno fácil e que distrai do essencial. A imprensa internacional chamou o discurso na ONU de “calamitoso”. Isso era mais do que esperado. Ficar na discussão nesse nível é permanecer em generalidades e chover no molhado.

Lula e Mandela: revolução e democracia

Foto: Ricardo Stuckert
Por Tarso Genro, no site Sul-21:

Nelson Mandela esteve preso por 27 anos, primeiro na Prisão de Robben Island, depois 6 anos na Prisão de Pollmoore. Finalmente, para ser libertado, foi para o complexo de Victor Vester – de 88 a 90 – numa saudável moradia dentro daquele espaço, já assessorado por um Oficial do Exército Sul-africano. Esta última etapa do seu martírio fechou o circuito de ligações externas, comando político e negociações com o Governo racista, que estavam em ascensão desde a melhoria das suas condições carcerárias, quando Mandela foi retirado da Ilha de Robben.

Boneco de piche e o dilema sindical

Por João Guilherme Vargas Netto

Todos conhecem a história do macaquinho e do boneco de piche. De tanto querer interagir com o boneco o macaquinho acabou preso e imobilizado, além de sujo.

Algo parecido acontece hoje quando direções sindicais e assessorias qualificadas do movimento se propõem a debater alternativas futuras (inclusive a da estrutura sindical) no ambiente do GAET – Grupo Assumido de Entraves Trabalhistas.

Para ele nem fomos convidados. O governo e seus operadores, Rogério Marinho à frente, nos serviram novamente a conhecida mistura de uísque Johnnie Walker com Activia; estão nem aí.

O jogo de empurra sobre a libertação de Lula

O colapso da democracia no Brasil

As dificuldades da equipe de Paulo Guedes

Quem foi o coronel Ustra, ídolo de Bolsonaro?

A impunidade dos crimes da ditadura no Brasil

domingo, 29 de setembro de 2019

Caos climático e irresponsabilidade indecente

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Naturalizada pelo noticiário como um risco incremental, a crise climática emite sinais de que mudou de pista transitando agora na fronteira da emergência planetária.

O alarme soou de convergentes estudos e centros de pesquisas científica, segundo os quais a progressão do aquecimento global teria rompido a barreira tolerável dos 1,5º C até o final do século.

Pior que isso.

A dinâmica ascendente tampouco exibiria acomodação no limite superior dos 2º C.

Embarcados no comboio das protelações ditadas pelas conveniências corporativas e rentistas, estaríamos avançando às cegas para a imponderável radial de um aquecimento superior a 2,5º C, em flerte explícito com os 3º C até 2100.

A agenda secreta de Ricardo Salles

Por Leandro Demori, no site The Intercept-Brasil:

Ricardo “Yale” Salles não para.

Mesmo condenado por adulterar um mapa ambiental para a festa de mineradoras, Mr. Yale segue em seu cargo no Ministério do Meio Ambiente com uma agenda que, se for levada a sério, pode acabar com a necessidade da existência do próprio ministério (porque não teremos mais meio ambiente, de todo modo).

Um ano das manifestações do #EleNão

Globo faz campanha contra o STF

Por Joaquim de Carvalho, no Diário do Centro do Mundo:

A Globo está em uma campanha intensa para emparedar o Supremo Tribunal Federal e manter a Lava Jato como a última instância do Poder Judiciário, o que, em última análise, representa o poder dela própria.

Para a emissora, é mais fácil manter sob controle os jovens procuradores de Curitiba do que encabrestar todos os experientes magistrados que ocupam a corte constitucional.

Na quinta-feira, foi a edição desonesta da cobertura da sessão do STF, ontem o editorial do jornal e hoje seus colunistas se empenham na tarefa de apresentar o STF como uma ameaça ao que seria o “novo Brasil”.

Qualquer semelhança com o discurso de Bolsonaro não é mera coincidência.

Lava-Jato subestimou cacife político de Lula

Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:

O ex-juiz federal e atual ministro da Justiça Sérgio Moro, o procurador Deltan Dallagnol e o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entre outros juízes e procuradores, fizeram tudo o que parecia perfeito. Aderiram a uma trama arquitetada nos Estados Unidos, que contava inclusive com apoio dos setores conservadores no Brasil, para impedir a expansão do país como potência no tabuleiro geopolítico mundial.