quarta-feira, 24 de junho de 2020

Poder e riqueza são inseparáveis

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na revista CartaCapital:

Entrevistado na CNN dos Estados Unidos a respeito dos movimentos Black Lives Matter, Cornell West, professor de filosofia em Harvard, não deixou a bola cair.

Diante do constrangimento dos entrevistadores despachou “de prima”:

“Acho que a raiva dos manifestantes é impulsionada pelo indiciamento moral das elites.

Tem a ver com o poder de Wall Street e os crimes de Wall Street.

Os mercados financeiros praticam saques legalizados há muito tempo, com altos níveis de desigualdade de riqueza fluindo de lá”.

Mais adiante, o filósofo chutou o balde: “A história americana é um fracasso”.

Basta de violência contra pobres e negros

Editorial do site Vermelho:

As imagens que circularam nas redes sociais e na mídia do jovem negro Gabriel, de 19 anos, sendo estrangulado duas vezes por um policial militar em Carapicuíba, Região Metropolitana de São Paulo, na tarde de domingo, merecem, além de repúdio, reflexões. A primeira cena, com o jovem asfixiado pela força de um policial, é praticamente uma repetição do que aconteceu nos Estados Unidos com George Floyd, que desatou uma onda de protestos contra o racismo e a violência policial, disseminando a mensagem “Vidas negras importam”.

Bolsonaro põe Weintraub pra dançar na chuva

Por Fernando Brito, em seu blog:

Agora cedo, como você lê acima, Jair Bolsonaro publicou uma “retificação” do decreto de exoneração de Abraham Weintraub do cargo de Ministro da Educação, dando como data o dia 19 e não mais 20 de junho, como no texto anterior.

A esta altura, sem que tivesse havido a nomeação de alguém para seu lugar, isso significa apenas que todos os atos praticados por ele com as prerrogativas de Ministro são inválidos.

Globo acerta o alvo com argumentos errados

Weintraub e Queiroz: fantasmas de Bolsonaro

A OAB diante dos crimes de Bolsonaro

Os riscos da censura pelas redes sociais

Os militares já são O Poder!

terça-feira, 23 de junho de 2020

Todo apoio à greve dos entregadores de APPs

Por Altamiro Borges

Marcada para 1º de julho, a greve dos entregadores de aplicativo (APP) merece toda a solidariedade das forças que lutam contra a precarização do trabalho. A jovem categoria, formada por dezenas de milhares de trabalhadores sem direitos, reivindica aumento no valor mínimo por entrega e no pagamento das corridas e que as empresas arquem com os custos dos equipamentos de proteção individual (EPIs).

Ricardo Salles também fugirá para os EUA?

Por Altamiro Borges

Será que Ricardo Salles, o ricaço ministro da devastação ambiental, seguirá o exemplo do covardão Abraham Weintraub e fugirá para Miami para evitar a cadeia? É que o cerco contra ele está se fechando. Agora, nove ex-ministros do Meio Ambiente – de vários governos e de distintos partidos – pediram à Procuradoria Geral da República (PGR) que investigue o fascistoide por crimes de responsabilidade.

Centrão chantageia o enfraquecido Bolsonaro

O desenlace criminoso de Weintraub no MEC

Entregadores por aplicativo preparam greve

Cinema brasileiro enfrenta grave crise

Paulo Guedes e o desastre bolsonarista

Pandemia e as saídas para a economia

É hora de incluir os ricos na equação!

Por Dão Real Pereira dos Santos, no jornal Brasil de Fato:

A crise sanitária da Covid-19 nos coloca diante do dilema de queda de arrecadação e aumento de gastos. De um lado, por conta das necessárias medidas preventivas, haverá redução na arrecadação de tributos, além de desonerações, parcelamentos e outras facilidades tributárias que são necessárias para as classes mais pobres e para as pequenas e médias empresas. Este é o receituário aplicado na maioria dos países neste momento. Por outro, o Estado nunca foi tão demandado em termos de ampliação de políticas públicas como agora. Precisamos de recursos para aparelhamento da saúde pública e para garantir renda para que as populações mais necessitadas consigam sobreviver. Desonerar tributos e aumentar os gastos parece, a priori, uma equação que não fecha, no entanto, estas duas medidas não são, de forma alguma incompatíveis.

Especulações sobre um possível autogolpe

Por Bruno Lima Rocha, no site Outras Palavras:

Divido esse artigo em três partes para um debate urgente, que deixou de estar no universo da imaginação para entrar na conjectura especulativa. Nas últimas semanas a pergunta “vai ter golpe?” tornou-se recorrente em diversos debates. E reconhecemos que existe algo de muito podre na República do Bananistão. O texto que segue se dedica a especular sobre possíveis manobras da extrema-direita no país. Não me dedico a tentar “dar linha” pela internet, considero essa posição pretensiosa e desnecessária, já que tomo como únicas linhas possíveis as tomadas em decisões coletivas dentro de partidos, coletivos, movimentos e demais agrupações mais à esquerda. Como disse o mestre Lupicínio Rodrigues, aos quem têm “nervos de aço”, vamos ao debate.


Inquéritos no STF abalam bases de Bolsonaro

Da Rede Brasil Atual:

Para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), há indícios de que uma “organização criminosa” possa estar por trás dos atos realizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em favor do fechamento do Congresso Nacional e da própria Suprema Corte. Nesta segunda-feira (22), ele retirou o sigilo da decisão que autorizou ações contra parlamentares, empresários e blogueiros bolsonaristas.

Dentre essas ações, Moraes autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de 11 parlamentares bolsonaristas. Suspeita-se que dinheiro público possa ter sido utilizado para financiar essas manifestações.

Witzel conseguirá escapar do impeachment?

Por Victor Calcagno, na revista CartaCapital:

Nenhum outro político no Brasil, nem mesmo Jair Bolsonaro, representou de forma tão perfeita quanto Wilson Witzel o fenômeno mal descrito como “nova política”. A uma semana do primeiro turno das eleições de 2018, o ex-juiz era um ilustre desconhecido, candidato de um partido inexpressivo, confinado a um irrelevante quarto lugar nas pesquisas de opinião para o governo do Rio de Janeiro. Os cariocas mal sabiam pronunciar seu sobrenome. A ascensão meteórica até a vitória nas urnas, após colar a imagem à campanha de Bolsonaro e à luta anticorrupção, foi o corolário da aversão do eleitorado ao “mais do mesmo”, estimulada pela manipulação das redes sociais.