terça-feira, 4 de agosto de 2020

O debate dos bloqueios de perfis na internet

Por Marcos Dantas, no Jornal GGN:

Admita-se que muita gente ache difícil dissociar as recentes decisões do ministro Alexandre de Morais em relação ao Twitter e Facebook, de imagens e elucubrações que se possa fazer quanto às suas recônditas intenções, considerando sua biografia política e jurídica. Provavelmente essas decisões não passem mesmo de expressão, na superfície da atual asquerosa política brasileira, de disputas de poder que se travam em profundidades que mal podemos e menos ainda desejamos divisar…

Teletrabalho e os direitos dos trabalhadores

Por Nivaldo Santana, no Blog do Renato:

No início do mês de junho, o Partido Comunista Português (PCP) realizou um seminário interno denominado “Teletrabalho: ilusões, fragilização dos trabalhadores; garantia de direitos”. Participaram da atividade dirigentes partidários, sindicais, parlamentares, acadêmicos e trabalhadores de diferentes áreas.

O seminário tratou de uma questão que também ocorre no Brasil – a explosão do teletrabalho durante a pandemia da Covid-19. No Brasil, cerca de nove milhões de trabalhadores foram transferidos dos seus locais de trabalho para exercer suas atividades em casa. Segundo estudos do IPEA, avalia-se que cerca de um terço desses trabalhadores poderá continuar no teletrabalho.

O bem-vindo choque entre Aras e a Lava-Jato

Por Bepe Damasco, em seu blog:

O atual procurador-geral da República, Augusto Aras, foi alçado ao cargo por Bolsonaro, que passou por cima da tradição da lista tríplice da corporação do Ministério Público, indicando alguém para servir aos seus interesses políticos e proteger sua família.

Dito e feito. Quando volta suas baterias contra a Lava Jato, Aras age, principalmente, com o objetivo de minar a provável candidatura presidencial de Moro, atual desafeto de Bolsonaro. De quebra, confronta a Globo, que assumiu uma postura crítica ao capitão, depois de contribuir decisivamente para a ascensão do fascismo no Brasil.

O esforço de Aras para concentrar poder na cúpula da PGR, esvaziar a “República de Curitiba” e agradar a Bolsonaro pode também estar relacionado a sua possível intenção de ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal.

Naturalização da pandemia, o pior dos mundos

Por Gilberto Maringoni e Artur Araujo, na revista CartaCapital:

Há um estranho paradoxo no país. Vivemos a maior tragédia sanitária de nossa História, com quase 100 mil vítimas e nos aproximamos de 3 milhões de infectados. Diariamente, cerca de 1.400 brasileiros perdem a vida, o que corresponde a um óbito por minuto! A doença significa hecatombe econômica, perda de empregos, quebradeira de empresas, desespero, fome e marginalidade. O paradoxo está na crescente naturalização da tragédia. Ela está sendo assimilada como parte da paisagem brasileira.

Uma plataforma para políticas de comunicação

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Estruturar políticas públicas para ancorar a gestão das cidades a partir da perspectiva da redução de desigualdades e ampliação de direitos é um dos principais desafios dos setores progressistas que se apresentam para a disputa das prefeituras e Câmaras Municipais. Por isso, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé apresenta a sua plataforma com propostas para a área, visando os processos eleitorais de 2020.

O esforço de incorporar propostas de políticas públicas democráticas para a área da Comunicação nas plataformas de candidatos e candidatas às prefeituras e Câmaras Municipais tem sido uma das prioridades das entidades que atuam na luta pelo direito à comunicação no Brasil.

Ultradireita cerceia informações da Covid

Por Alexandre Padilha, no jornal Brasil de Fato:

A falta de transparência e o cerceamento de informações unem os governos de ultra-direita que estão sendo as maiores vergonhas no combate à pandemia da Covid-19 no mundo.

Aqui no Brasil o governo Bolsonaro se nega a prestar informações.

Primeiro tentou tirar o painel de transparência do ar, agora está omitindo as informações sobre o desabastecimento de medicamentos eficazes na condução das internações em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) e cometeu um crime de responsabilidade, por mim já denunciado à PGR, ao não prestar informações a partir de um requerimento formal de informação que fiz enquanto parlamentar, que, passados 30 dias constitucionais de tempo de resposta, o Ministério da Saúde não se pronunciou.

O conflito entre bolsonarismo e lavajatismo

Da Rede Brasil Atual:

Para o cientista político e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Wagner Romão, o conflito entre o lavajatismo e o bolsonarismo deve se intensificar, com vista às próximas eleições. Bolsonaro e o ex-ministro Sergio Moro, seu antigo aliado, devem disputar a hegemonia no campo da direita.

Os procuradores da Operação Lava Jato, que praticamente pavimentaram a chegada de Jair Bolsonaro à Presidência da República, agora se dizem arrependidos do voto no atual presidente. É uma reação às declarações do procurador-geral da República, Augusto Aras, que afirmou que a chamada “República de Curitiba” detém “documentos encobertos” de cerca de 38 mil pessoas.

A pobreza como tragédia bolsonarista

Editorial do site Vermelho:

Entre 2011 a 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita no Brasil deve recuar 8,2%, ante uma alta de 28% na década anterior. O dado é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O cenário piorou consideravelmente, mas os indicadores negativos vêm de antes. É a maior queda do padrão de vida do país desde a década de 1940, quando começou a série histórica. Só neste ano, a redução deverá chegar a 6,7%.

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Humor e coragem contra desmonte da cultura

Retorno às aulas provocará mais mortes

A lição de Trump para o Brasil

Quem paga o pato da Lava-Jato?

MST e MTSC se unem na solidariedade

Facebook suspende contas de bolsonaristas

Amazon e o capitalismo tardio

Lava-Jato se tornou o bode expiatório

Torturas e mortes durante a ditadura militar

Governo golpista adia eleições na Bolívia

domingo, 2 de agosto de 2020

DEM, MDB e as movimentações no Congresso

Por André Singer, no site A terra é redonda:

As bancadas do MDB e do DEM, somando 63 deputados, decidiram se afastar do grupo – conhecido como “blocão” – que tem apoiado sistematicamente o governo federal. O afastamento dessas bancadas não inviabiliza a atuação do governo na Câmara dos Deputados, pois ele continua contando com o apoio potencial de cerca de 200 deputados que permanecem na assim chamada “base governista”.

Ricos não pagam quase nada de impostos

Por Jair de Souza

Nenhuma sociedade pode existir dignamente sem a existência de impostos. Todos os serviços públicos dependem de impostos para funcionar. De nossas inúmeras necessidades, todos aspiramos a uma escola pública de qualidade, a um atendimento médico público eficiente, a um transporte público digno e a um sistema de segurança que realmente nos proteja. Mas, como ter acesso a isso sem recursos para bancar os custos? Os ricos só se preocupam com os serviços públicos de repressão policial e com o judiciário, porque são os que lhes servem melhor para conter a rebeldia popular e os protestos dos trabalhadores e dos pobres em geral. Porém, eles não dão a mínima para as necessidades básicas do povo trabalhador.