sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Lava-Jato virou "xerife" universal

Por Fernando Brito, em seu blog:

A prisão do Secretário de Transportes de João Doria, por supostas fraudes na área de Saúde, muito além do “merecimento” de sua detenção, expõe com toda a clareza a deformação a que o “lavajatismo” levou o sistema judicial brasileiro: os juízes da Lava Jato, como este Marcelo Bretas, passaram a ter “jurisdição universal”.

Imagem do Brasil no mundo está "horrível"

Charge: Becs/Argentina
Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

A imagem do Brasil sob o governo de Jair Bolsonaro, no exterior, está “horrível”. “Não só pela questão da pandemia, mas também pela Amazônia, a questão ambiental, os direitos humanos.” A constatação é de Miriam Gomes Saraiva, do Departamento de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). “Há um dilema no mundo: se é melhor esperar que Bolsonaro acabe seu governo, para normalizar as relações com o Brasil, ou se manter boas relações seria um incentivo para Bolsonaro melhorar”, diz.

Bolsonaro desrespeita populações indígenas

Editorial do site Vermelho:

A sentença do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, referendando a decisão do ministro Luís Roberto Barroso de obrigar o governo Bolsonaro a adotar diversas medidas para conter o avanço do coronavírus na população indígena encerra uma importante lição. Devem ser criadas barreiras sanitárias para aldeias, instituída uma sala de situação assegurada a participação de todos os setores envolvidos, inclusive representantes indígenas e a apresentado, pelo governo, um de plano de enfrentamento da Covid-19. O governo deverá também elaborar um plano de retirada de ocupantes ilegais das áreas protegidas, um dos vetores de contaminação.

Corrupção e ineficiência dos militares

Pandemia e imigrantes presos nos EUA

Futebol, política e pandemia

Crítica dos bispos na 'Carta ao Povo de Deus'

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Bolsonaro queria as tropas no STF

A prisão do secretário de João Doria

Brasil faz voo cego na pandemia

Três cenários pós-pandemia

A guerra de Bolsonaro: 100 mil mortos

Desafios e perspectivas do sindicalismo

Gilmar e Lewandowski detonam Moro

Aras denuncia o Esquema Lava-Jato

14 anos da Lei Maria da Penha

China e EUA: uma nova Gerra Fria?

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Cadê os deputados que invadiram hospitais?

Por Altamiro Borges

Perguntar não ofende: Há dois meses, no início de junho, cinco deputados bolsonaristas invadiram o hospital de campanha no Anhembi, em São Paulo, para “apurar as internações por Covid”. O crime rendeu um processo por infração de medida sanitária, que prevê até um ano de prisão. Como anda o processo?

Segundo o boletim de ocorrência, os deputados Adriana Borgo (Pros), Marcio Nakashima (PDT), Leticia Aguiar (PSL), Coronel Telhada (PP) e Sargento Neri (Avante) invadiram o local "visando fiscalizar os trabalhos realizados" e, com essa atitude criminosa, colocaram em risco a saúde de pacientes e profissionais da saúde.

Bolsonaro despreza profissionais da saúde

Por Altamiro Borges

O "capetão" Jair Bolsonaro, principal responsável por quase 100 mil óbitos no país, despreza os que salvam vidas. Ele agora vetou o Projeto de Lei 1826/2020, que fixava uma compensação financeira de R$ 50 mil para os profissionais da saúde incapacitados permanentemente em decorrência do novo coronavírus.

O projeto de autoria do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também determinava pagamento de indenização a dependentes do profissional da saúde em caso de óbito. Mas o assassino Bolsonaro, com sua necropolítica, decidiu descartar médicos, enfermeiros e outros profissionais que estão na linha de frente da guerra à Covid-19.

Mídia foi cúmplice do golpe na Bolívia