domingo, 27 de setembro de 2020

A democracia é um retrato na parede

Por Marcelo Zero

No Brasil de hoje, há gente que não tem nada a propor.

O governo Bolsonaro, por exemplo, não consegue apresentar nada de positivo a um país que sofre com morte, epidemia, desemprego e fome.

Trata-se de um governo que só destrói o que os outros construíram.

A agenda de Bolsonaro é a agenda da destruição; não a agenda da construção.

É a agenda do ódio; não a agenda da esperança.

Destruição dos direitos dos aposentados. Destruição dos direitos dos trabalhadores. Destruição dos empregos. Destruição dos salários dignos. Destruição da saúde pública. Destruição da educação pública. Destruição da segurança alimentar. Destruição dos sonhos.

Celso de Mello: Sempre a luta de classes

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Seria mesmo um otimismo exagerado achar que o judiciário seria capaz de decidir pela suspeição de Moro.

Mas fazer o que?

A luta por justiça e mudanças profundas na sociedade precisa de esperança para manter-se viva, apesar de ser do conhecimento geral o déficit de estofo jurídico, moral e de compromisso com a cidadania do sistema de justiça do Brasil, o mais caro do planeta.

Confesso que também embarquei nessa.

De tão explícita e escandalosa, a perseguição a Lula por parte do então juiz Moro, conforme amplamente provada pela Vaza Jato, levaram-me a acreditar que Têmis, a deusa da Justiça da mitologia grega, acabaria por conquistar corações e mentes da maioria dos ministros da segunda turma do STF.

Professores debatem conjuntura e desafios

O que Bolsonaro escondeu no discurso na ONU

Papel do jornalismo no combate às fake news?

sábado, 26 de setembro de 2020

Bolsonaro, Witzel e Flamengo

Nariz de Bolsonaro cresce na ONU

Paulo Guedes em modo desespero

STF persiste no caminho da desmoralização

Como o WhatsApp vence uma eleição

Imprensa esconde propostas da oposição

O que está em jogo nas eleições na Bolívia?

Os obstáculos do jornalismo econômico

Devastação sem precedentes no Pantanal

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Pandemia e economia penalizam o trabalhador

Esquerda tem de reconectar e não demarcar

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

“Nossa turma ainda não entendeu que internet não é só comunicação, é sobre uma nova forma de organização na sociedade”, diz a certa altura a ex-deputada gaúcha Manuela D’Ávila (PCdoB). Candidata a prefeita de Porto Alegre – e em primeiro lugar, segundo pesquisa divulgada ontem –, ela repetirá algumas vezes a expressão “nossa turma”. Para ao mesmo tempo se referir ao campo progressista e mostrar preocupação com a necessidade de a esquerda se comunicar melhor.

A unidade entre os que combatem o fascismo

Por Claudia Rocha, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:


Na noite desta terça-feira (22), o evento "Barão Entrevista" recebeu o pré-candidato a prefeito na cidade de Belém, capital do Pará, Edmilson Rodrigues. Arquiteto de formação e com longa trajetória política e parlamentar, Edmilson conversou com integrantes do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé sobre diversos temas da conjuntura política - em especial, a unidade partidária no campo da esquerda em sua região.

Risco Bolsonaro afugenta investidores

Editorial do site Vermelho:


O Brasil registrou uma queda nos investimentos diretos de estrangeiros de 85% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2019, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC). Foram US$ 1,4 bilhões contra US$ 9,5 bilhões. É o menor montante para um mês de agosto desde 2016. Já na comparação com o mês anterior, a queda foi de 48%.

Essa modalidade de investimento é feita por multinacionais, representa importante fonte de recursos para a economia brasileira e já estava em queda desde o primeiro ano do Bolsonaro; com a pandemia se acentuou. Mas as causas principais são a desconfiança crescente no governo Bolsonaro, em meio à recessão global somada à deterioração da imagem do país no exterior, agravada com o desmatamento e as queimadas na Amazônia e no Pantanal.

"O dilema das redes'' humaniza os culpados

Por Mariana Serafini, no site Carta Maior:
 

Há poucas semanas a Netflix lançou “Dilema das redes”, o documentário dirigido por Jeff Orlowski que denuncia o mau uso feito pelas Big Techs (Google, Facebook, Instagram e várias outras) com os dados dos usuários. Apesar de uma ou outra informação interessante - nada necessariamente novo - o filme peca no ponto chave da questão: não é um dilema. Fora isso, traz entrevistas com meia dúzia de designers, engenheiros de software e programadores do Vale do Silício. Eles trabalharam para construir esse sistema que hoje nos controla. E não é porque se arrependeram, depois de ver o estrago, que são inocentes.

Capitão da Marinha na Casa de Rui Barbosa

Por Jotabê Medeiros, na revista CartaCapital:

O governo federal nomeou hoje o capitão de Mar e Guerra da reserva Carlos Fernando Corbage Rabello como o novo número 2 da Fundação Casa de Rui Barbosa, uma das mais prestigiosas e tradicionais instituições culturais do País, inaugurada em 13 de agosto de 1930. O posto de capitão de Mar e Guerra é a maior patente da Marinha e equivale ao de coronel no Exército e na Aeronáutica. É mais um passo rumo à militarização das instituições culturais do Estado – o governo já entregou a Fundação Nacional de Arte (Funarte) a um coronel do Exército também da reserva, Lamartine Barbosa, e tinha colocado um capitão PM da Bahia, André Porciuncula, na Secretaria de Fomento à Cultura, mas aparentemente recuou nessa última nomeação. O Superintendente de Prestação de Contas da Agência Nacional de Cinema (Ancine) também é um capitão de Mar e Guerra, Eduardo Cavalcanti Albuquerque, nomeado pelo governo Bolsonaro.