domingo, 17 de janeiro de 2021

Genocídio arruína imagem do Exército

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Manaus é o laboratório mais avançado do descalabro produzido de modo intencional e deliberado pelo governo Bolsonaro.

O morticínio humano em condições cruéis por asfixia não foi acidental, mas sim decorrência da ação errática, por desprezo dos protocolos sanitários pelas autoridades e, também, da omissão deliberada de Bolsonaro e seu general-ministro da morte, Eduardo Pazuello.

Pazuello tinha pleno e total conhecimento da situação. Ele recebeu relatórios detalhados, esteve pessoalmente em Manaus alguns dias antes, e foi alertado a respeito da iminência da tragédia, mas agiu como um autêntico carcereiro de Auschwitz.

Quanto ao essencial para salvar vidas – o oxigênio medicinal – Pazuello nada fez. Ao contrário, ele estimulou técnicas e práticas mortíferas, como o chamado “tratamento precoce” com drogas ineficazes, e a flexibilidade de aglomeração das pessoas.

Xadrez do fim dos grupos nacionais de mídia

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Preliminar 1 – o papel da mídia nas democracias

Durante o século 20, os grupos de mídia foram os mais relevantes atores no mercado de opinião, mais influentes que os partidos políticos, que as igrejas, que os sindicatos. Já eram influentes no começo do século, com o avanço do telégrafo.

Ampliaram o poder com o advento das rádios e, especialmente, das redes de rádios. E, finalmente, com a televisão, o veículo que dominou amplamente a opinião pública na segunda metade do século 20.

As formas de controle sobre a opinião pública eram de mão única, os melhores veículos através da seleção dos temas de cobertura e das análises de acordo com o alinhamento político ou comercial do grupo; os piores, através da exploração de notícias falsas e de assassinato de reputação.

O que está em colapso é a farsa oficial

Por Fernando Brito, em seu blog:

Mesmo neste Brasil dos absurdos, de morte e de dor, a tragédia que estamos assistindo em Manaus, deixa o país chocado.

É por ver que, depois de 10 meses de pandemia, ainda vemos governantes nem terem mais o cinismo de dizerem-se preocupados com a maré de morte e doença que avança sobre as pessoas.

Tudo é ridículo e de uma improvisação chocante, incompatível com quem se pretende coordenador do que a toda hora dizem ser “o maior plano de imunização do planeta”.

O avião que vai buscar os dois milhões de doses indianas da vacina, indispensáveis para que não se inicie a vacinação com a “vachina” teve de parar em Recife porque, simplesmente, a Índia resolveu dizer ao Brasil o que Pazuello disse ao Brasil: “para que essa pressa, para que esta angústia”.

Os impostos dos cilindros de oxigênio

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

A partir de outubro do ano passado, a pandemia deu sinais de recrudescimento, com aumento de casos e mortes.

Inacreditavelmente, em outubro, e depois em dezembro, o governo Bolsonaro fez a Camex (Câmara de Comércio Exterior) suprimir a isenção para importação de vários insumos e equipamentos adotada no início da pandemia.

Entre os itens que voltaram a ser tributados estavam cilindros para oxigênio e agulhas e seringas. Incompetência demais ou tática genocida?

Em março, quando o coronavírus começou a matar no Brasil, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que o governo iria facilitar ao máximo a importação de insumos e equipamentos.

A estrutura da morte

Por Lygia Jobim, no site Carta Maior:

"A gente está sem oxigênio para os pacientes, a previsão é que acabe em duas horas. Já tivemos baixas de pacientes, então quem tiver oxigênio em casa sobrando, por favor, traga aqui para o hospital", suplicou o médico intensivista do HUGV, Anfremon D'Amazonas Monteiro Neto nas redes sociais.

"Acabou o oxigênio e os hospitais viraram câmaras de asfixia", diz o pesquisador Jesem Orellana.

"Os pacientes que conseguirem sobreviver, além de tudo, devem ficar com sequelas cerebrais permanentes."

As frases acima são do dia 14 de janeiro de 2021 e se referem à situação no Estado do Amazonas. Entrará para a história de nosso país como o Dia da Infâmia.

sábado, 16 de janeiro de 2021

A pressão pelo impeachment ganha força

"As elites estão sentadas numa bomba"

Hospitais ficam sem oxigênio em Manaus

Brasil sem emprego, sem Ford e com inflação

É hora de se falar a sério do impeachment

O escândalo do gás de cozinha

A situação dos povos indígenas

Existe algo de podre na justiça brasileira?

Para entender o caos em Manaus

"Somos hoje o Brasil de amanhã"

População de Manaus pede socorro

Governo Bolsonaro e o golpe anunciado

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Panelaço reforça pressão por impeachment

Minhocão, São Paulo. Foto: @projetemos/Mídia Ninja

Por Altamiro Borges


Vídeos de todos os cantos do país mostram que o panelaço desta sexta-feira (15) contra Jair Bolsonaro foi o maior desde a sua posse. Nas redes sociais, as postagens indicam que cresce o movimento pelo impeachment do "capetão". O crescente descontentamento talvez explique o nervosismo do genocida no programa “Brasil Urgente”, da Band. Ele se enrolou e mentiu descaradamente, sem ser incomodado pelo cordial âncora José Luiz Datena. Algo se move em plena quarentena!

Convocado às pressas pela internet por ativistas sociais, lideranças políticas e artistas, o protesto agitou vários bairros nas capitais e nas maiores cidades do país. Em São Paulo, por exemplo, além do panelaço foram projetadas imagens nos edifícios do centro da cidade contra o genocida que preside o país. “Sem oxigênio, sem vacina, sem governo”, protestava uma das projeções.

Bolsonaro negocia com os lobistas de armas


Por Altamiro Borges


Enquanto os brasileiros morrem por falta de oxigênio em Manaus e milhões passam fome sem o auxílio emergencial, Jair Bolsonaro segue com suas negociatas às escondidas, sem qualquer transparência pública. Ele agora se nega a prestar informações sobre as visitas de lobistas de armas ao Palácio do Planalto.

Segundo denúncia da revista Época, o governo federal decidiu usar a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais como base para negar o pedido da Lei de Acesso à Informação (LAI) sobre a visita de lobistas e de outras figuras sinistras à sede oficial. O pedido rejeitado foi apresentado pelo deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP).

A mídia alternativa em tempos de Bolsonaro