terça-feira, 19 de abril de 2022

Lula e a austeridade fiscal

Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:

Existe uma regra inescapável a respeito dos meses que antecedem as disputas eleitorais no Brasil, em especial os pleitos envolvendo a Presidência da República. Tendo em vista a baixa institucionalidade dos partidos políticos na elaboração dos programas das candidaturas e de suas alianças, cria-se um clima de vale-tudo em torno das figuras dos candidatos, que costumam contar com uma dose expressiva de capacidade decisória no que se refere aos seus projetos de governo. Esse elevado grau de personalismo na forma como se desenvolve a política em nosso País costuma oferecer um grau de incerteza a respeito o de qual será o perfil do programa a ser eleito e de qual será o comportamento do futuro Chefe do Executivo.

A que ponto chegamos, Mourão!

Charge: Brum
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Eu já disse e redisse aqui, e reitero agora, que todos, sem exceção, os que integram o governo do pior presidente da História não valem absolutamente nada.

São desprezíveis, quando não asquerosos. Mas volta e meia alguém se supera na indecência.

É o que fez agora o general da reserva do Exército e vice-presidente Hamilton Mourão.

Vi várias vezes na internet essa figura tenebrosa debochando das vítimas da ditadura militar que tanto ele quanto Jair Messias elogiam sem parar.

A razão da minha insistência: comprovar que tipo de gente foi alçada ao governo e o perigo que representam todos eles.

Que o filhote presidencial Eduardo Bananinha se derrame em elogios sobre um criminoso chamado Newton Cruz não surpreende ninguém. É parte do jogo da família.

Viagra e o uso da verba do SUS por militares

Charge: Nani
Por Paulo Motoryn, no jornal Brasil de Fato:


Cobranças por explicações, piadas e memes deram o tom das reações à notícia de que o Ministério da Defesa aprovou a compra de 35.320 comprimidos de Viagra para o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. A substância é conhecida por tratar casos de disfunção erétil.

O caso, no entanto, deve servir como "oportunidade" para tratar de assunto sério.

A constatação é do economista Francisco Funcia, consultor da Comissão de Orçamento e Financiamento (Cofin) do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e vice-presidente na Associação Brasileira de Economia da Saúde.

Funcia é um dos autores de um estudo que aponta que o uso de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Ministério da Defesa bateu recorde no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Moro e seu estelionato político

Por Fernando Brito, em seu blog:

A coluna Painel, da Folha, reproduz uma mensagem de Antonio Bivar, presidente do União Brasil, onde este diz, com todas as letras, a apoiadores de Sergio Moro que “ao tomar sua decisão [de filiar-se ao partido], ele [Moro] estava ciente de que em nenhum momento a legenda para a disputa presidencial lhe fora prometida”.

Ou seja, não foi Moro o enganado nesta história, mas a opinião pública, à qual o ex-juiz levou a crer ter sido vítima “dos políticos”, com a pantomima do “desisto de desistir” que ele encenou (e ainda encena) sobre sua candidatura presidencial.

O fim da emergência da Covid. E agora?

Como combater as fake news?

Guerra cognitiva: 'hackear' as mentes

segunda-feira, 18 de abril de 2022

TSE libera motociata milionária de Bolsonaro

Bolsonaro acaba a pandemia por decreto

Bolsonaro não descarta um golpe em 2022

Anitta ensina a lidar com Bolsonaro nas redes

O que foi o massacre de Eldorado do Carajás?

Como funcionam as redes sociais na China?

A retomada da integração da América Latina

O fracasso do modelo econômico ocidental

TSE libera motociata milionária de Bolsonaro

Charge: Joaquim
Por Altamiro Borges


Mesmo sendo alvo de ataques e ameaças, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não toma atitudes mais duras para conter os abusos cometidos pelo fascista Jair Bolsonaro. Na milionária motociata desta sexta-feira (15) em São Paulo, o presidente cometeu crime eleitoral explícito, fazendo campanha antecipada. Mas não sofreu sequer uma reprimenda do TSE!

Segundo nota da Secretaria de Segurança Pública, o showzinho custou R$ 1 milhão aos cofres públicos de São Paulo. De acordo com o órgão, cerca de 1.900 policiais militares foram acionados ao longo do percurso para “proteger as pessoas, preservar patrimônios e garantir o direito de ir e vir, bem como o de livre participação no ato e a fluidez no trânsito”.

domingo, 17 de abril de 2022

Aras é cumplice do genocídio na pandemia

Charge: Nani
Por Altamiro Borges


Completado um ano da instalação da CPI da Covid no Senado, Augusto Aras, o bajulador-geral da República (PGR), nada fez para apurar as graves denúncias dos crimes que resultaram em mais de 660 mil mortes no Brasil. O negacionista Jair Bolsonaro e outros denunciados seguem impunes. O sinistro procurador é cúmplice desse genocídio!

Conforme aponta reportagem da Folha deste sábado (16), Augusto Aras conseguiu evitar a “responsabilização judicial das pessoas indiciadas no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito, ao mesmo tempo em que uma parte delas se articula para disputar as eleições. O destino preferencial foi o PL, o partido do presidente Jair Bolsonaro”.

Jovens ainda não tiraram o título de eleitor

Por Altamiro Borges

O interesse da juventude por uma eleição decisiva para o futuro do Brasil ainda está bem aquém do desejado. Até o final de março, apenas 17,32% dos adolescentes de 16 e 17 anos tiraram o título de eleitor, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É o menor engajamento desta vasta e importante camada da população desde 2004.

Como alerta Maria Carolina Trevisan em artigo no site UOL, os jovens ainda "se sentem invisíveis e apartados do processo eleitoral em 2022", o que é um fato preocupante: "Em uma disputa tão polarizada, esse contingente de voto pode definir a eleição”. Mais de cinco milhões de adolescentes ainda não tiraram o título de eleitor e o prazo termina em 4 de maio.

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Augusto Aras blinda corrupção de Bolsonaro

Charge: Duke
Por Tânia Maria Saraiva de Oliveira, no jornal Brasil de Fato:

Em abril de 2020, escrevi um artigo aqui na coluna onde já apontava a atuação do Procurador-geral da República, Augusto Aras, como semelhante à de Geraldo Brindeiro, ocupante do mesmo cargo durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, marcada pela blindagem de qualquer investigação de ações do Poder Executivo, mesmo diante de evidências de desvios.

O tempo é senhor da História e o caso presente só confirma aquele diagnóstico. Passados dois anos, os dados não deixam dúvidas que o Procurador-geral da República abandonou qualquer decoro e compromisso de representar e defender os interesses da sociedade e age, de fato, como advogado do governo Bolsonaro.