domingo, 11 de setembro de 2022

Fachin acertou o alvo mas demorou demais

Charge publicada em Rebelión
Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:


Quando o Supremo Tribunal Federal analisava os decretos de Jair Bolsonaro que transformam em mamão com açúcar a compra de armas de fogo e de munição, seu ministro predileto, Nunes Marques, pediu vistas e brecou o julgamento. Ato contínuo, simplesmente sentou-se em cima da decisão durante inacreditáveis 352 dias.

Foi em cima desta letargia programada que o ministro Edson Fachin concedeu as três liminares que barram, por enquanto, o feirão do bangue-bangue idealizado por Bolsonaro.

Surfando a mesma onda armamentista e de olho nos negócios, a Taurus programou para esta Semana da Pátria o lançamento da sua coleção Independência. Um dos trabucos traz a inscrição “Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil”, com o que a fábrica de armas acerta a sintonia com o discurso protofascista que associa liberdade à arma.

Encontro de comunicadores com Lula

Comício em Taboão da Serra/SP, 10/9/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Bárbaro Luz, no site Vermelho:


Nesta terça-feira (13), às 9 horas, acontece o encontro virtual com comunicadores e comunicadoras dos partidos aliados, centrais sindicais, Comitês Populares e movimentos sociais com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O objetivo é fortalecer e unificar a comunicação nessa reta final da campanha, de forma a organizar as ações e discutir a mobilização das redes e das ruas para fazer diferença logo no primeiro turno da eleição presidencial.

sábado, 10 de setembro de 2022

Golpe militar vai começar no Rio de Janeiro

EBC: 248 denúncias de censura e governismo

Comunicação sindical e mídias digitais

Com Bolsonaro o Brasil sofre

O sequestro da Independência do Brasil

O 7 de Setembro não acabou

Ignorância é aliada do desmonte da cultura

Muito barulho por nada em 7 de setembro

Política de vida x política de morte

Micareta fascista paga com dinheiro público

Apoiador de Lula é morto por bolsonarista

Constituição e os novos desafios do Chile

7 de Setembro: não cabe ao democrata relaxar

Datafolha e IPEC: ecos do 7 de Setembro

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Tensão, tensão e mais tensão

Charge: Jefferson Portela
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Em 1989, e pela primeira vez em vinte e nove anos, os brasileiros puderam votar para presidente. Durante todo esse período imperou a ditadura militar, que impôs quem quis na poltrona presidencial.

De lá para cá foram eleitos cinco candidatos, sendo que três deles – Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff – conseguiram a reeleição.

Houve, é verdade, momentos de tensão nas campanhas. Mas nada, nem de longe, que possa ser comparado ao que estamos vendo este ano.

E qual a fonte dessa tensão crescente? Jair Messias e seu bando.

Oficialmente, a campanha eleitoral começou nas ruas no dia 16 de agosto e no rádio e na televisão dez dias depois.

A impotência que atormenta Bolsonaro

Charge: Carol Cospe Fogo
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Bolsonaro tira complexidade de que tudo o que diz e faz, para que seus atos tenham, pelo público que o idolatra, a interpretação mais direta, singeleza e óbvia possível.

Não há meios tons nas falas dos fascistas e por isso eles prosperam no mundo todo. Mas quando ele diz que é imbrochável, o que está transmitindo é mais do que uma frase retórica de quem se apresenta como modelo de macho.

Também é muito mais do que, na leitura de quem entende das carências de héteros fragilizados, a insegurança diante da ameaça ou da convivência com a impotência.

Ao repetir cinco vezes que é imbrochável, no ato do 7 de Setembro em Brasília, Bolsonaro estava pedindo socorro, mas não como o homem ameaçado pelo fracasso na cama.

O show de horrores do 7 de Setembro

Charge: Brum
Por Jeferson Miola, em seu blog:


As celebrações do 7 de setembro foram transformadas numa esdrúxula maratona militar de propaganda eleitoral. O evento, repleto de crimes eleitorais e bancado com dinheiro público, foi transmitido ao vivo pela televisão horas a fio.

Assistimos comícios eleitorais preparados pelas Forças Armadas para seu candidato Jair Bolsonaro. Na data cívica sequestrada pelos militares, não houve menção ao bicentenário da independência; somente discursos toscos e radicalizados dirigidos às hordas fanáticas.

As cúpulas das Forças Armadas se exibiram abertamente como facção partidária de extrema-direita. Oficiais da ativa subiram no palanque eleitoral trajando uniforme de gala militar. Com esta demonstração de força e poder bolsonarista, o partido militar patrocinou o enterro da já baixa credibilidade que as Forças Armadas ainda possuíam.

Lula destrona Bolsonaro no YouTube e TikTok