quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Os perigos nas horas finais do bolsonarismo

Charge: Simanca
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:


Quem imaginava que o governo Lula teria direito a uma trégua antes da posse, em 1 de janeiro de 2023, já percebeu que é preciso preparar-se para lances de uma velha guerra suja.

Em dezembro de 2022, o país assiste à agonia de um governo de extrema direita - sangrenta, covarde, como é de seu feitio.

Derrotado na vida social e nas urnas, o bolsonarismo reage como seus mestres. Estimula ações violentas e mortes como estratégia de sobrevivência pelo medo. Incapaz de convencer, tenta amedrontar. Faz parte da história.

Há quatro décadas, derrotada pela facção militar de Geisel-Figueiredo, que produziu um conjunto de concessões que aliviaram a brutalidade selvagem criada pelo regime do AI-5, a extrema-direita militar refugiu-se nos serviços de inteligência, onde planejava a morte criminosa de adversários e praticava a tortura pelo costume e até como simples vingança, pois as grandes rodas que alimentam a conjuntura já se moviam em outra direção.

Escalada golpista e a omissão de Bolsonaro

Charge: Enio
Por Priscila Lobregatte, no site Vermelho:


A atitude golpista continua sendo um dos traços mais marcantes de Jair Bolsonaro (PL), mesmo quando o ainda presidente não aparece ou não se pronuncia. Seu silêncio diante dos atos terroristas promovidos por seus apoiadores em Brasília na noite de segunda-feira (12), dia em que o presidente eleito Lula (PT) foi diplomado, é extremamente eloquente. Assim como foi clara, apesar de propositalmente ambígua, a fala que fez na sexta-feira (9), atiçando sua horda mesmo que de maneira dissimulada.

Estatuto do Estuprador é retirado da pauta!

Como enfrentar o vandalismo bolsonarista

É verdade que a China vai quebrar?

Bolsonaristas promovem o caos em Brasília

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Terror bolsonarista repercute no mundo

Terrorismo isola ainda mais Bolsonaro

Extrema direita toca terror e fogo em Brasília

Não vai ter anistia para os terroristas

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A reação da PF aos ataques que sofreu

Lula avança na formação dos ministérios

Haddad na Fazenda, Mercadante no BNDES

Terror bolsonarista repercute no mundo

Foto: Mateus Bonomi/Anadolu Agency
Por Altamiro Borges


A onda de vandalismo em Brasília nesta segunda-feira (12), dia da diplomação do presidente Lula pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), repercutiu com intensidade na imprensa estrangeira. O terror bolsonarista serviu para desgastar ainda mais a imagem do “capetão” Jair Bolsonaro, que já é tratado com um paria pela comunidade internacional.

O diário estadunidense Wall Street Journal, por exemplo, destacou o confronto dos golpistas com a polícia. “A televisão brasileira e as redes sociais mostraram imagens de apoiadores de Bolsonaro tentando empurrar um ônibus de um viaduto e ateando fogo em carros. A polícia respondeu com gás lacrimogêneo. Não está claro quantas pessoas foram presas, se houve detenções, ou se alguém ficou ferido nos protestos perto de hotéis e prédios do governo”, afirma a reportagem.

Quem é o terrorista Serere, o cacique fake

José Acácio Serere Xavante
Por Altamiro Borges


O jornal Correio Braziliense confirmou que o terrorista José Acácio Serere Xavante, cuja prisão desencadeou a onda de vandalismo em Brasília nesta segunda-feira (12), não tem nada de líder indígena. O tal "cacique" é fake, é um pau mandado dos agrotrogloditas, dos barões do agronegócio.

Segundo a matéria, o famoso oportunista é "financiado pelo fazendeiro paulista Didi Pimenta, natural de Araçatuba, que tem propriedade em Campinápolis (MT). A região é onde está demarcada a Terra Indígena Parabubure, na qual vive parte da população Xavante e a família do cacique. Cerca de 27 mil indígenas vivem na região, distribuídos em nove aldeias”.

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Bolsonaristas tentam invadir PF. Cadê o líder?

Diplomação de Lula e a violência bolsonarista

O terror golpista em Brasília

A ordem contra a desordem terá de ser dada

Charge: Laerte
Por Fernando Brito, em seu blog:

A manchete do site do Estadão – Primeira ordem de Lula a chefes das Forças Armadas será acabar com atos bolsonaristas em quartéis – dá bem a medida à situação a que o país está entregue nos próximos 18 dias, tempo que resta para que deixemos de ter um chefe de governo criminoso.

Os eventos de ontem – que não deveriam surpreender ninguém, de tão previsíveis e até anunciados que foram – não serão os últimos e não são iguais ao que os selvagens do trumpismo praticaram, em seu inconformismo com a vitória de Joe Biden.

E não são por uma simples razão: ali, apesar da demora e das vacilações, o poder de Estado se lançou contra os que queriam derrubá-lo, enquanto aqui, os chefes da “lei e da ordem” agem num terreno pantanoso entre a leniência e a cumplicidade com a subversão da ordem democrática e o resultado do pleito eleitoral.