quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Rolex de Bolsonaro repercute no mundo

Tudo joia com o bolsonarismo?

Charge: Amarildo
Por Jair de Souza


Como esquecer que Bolsonaro foi alçado ao cargo de presidente da nação sob uma intensa campanha midiática que o apresentava como um destemido nome advindo de fora da política imbuído de uma ferrenha determinação de pôr fim à medonha roubalheira de dinheiro público até então existente em nosso país? A corrupção, conforme a grande mídia tinha se esmerado em consolidar no imaginário público, era resultado quase que exclusivo das práticas de políticos tradicionais, em especial daqueles vinculados com ideais de esquerda, os tais “populistas”?

Mortes, acidentes e doenças no trabalho

Ilustração: Brian Stauffer
Por João Guilherme Vargas Netto


O Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho – Smartlab – iniciativa conjunta do Ministério Público do Trabalho e da OIT-Brasil informa que a cada 3 horas e 47 minutos morre um trabalhador ao realizar sua tarefa. Este ritmo que já é preocupante torna-se aterrador quando somos informados de que apenas os trabalhadores com carteira assinada são computados.

A situação é muito grave porque as mortes são apenas a ponta visível de um iceberg de mutilações, lesões, machucaduras e adoecimentos que têm crescido aceleradamente nos últimos anos. A própria Justiça do Trabalho preocupa-se com a tragédia e criou um programa de trabalho seguro para normatizar suas ações preventivas e controladoras.

Fascistas tentam intimidar o Sleeping Giants

Sleeping Giants Brasil
Por Altamiro Borges


Nesta quarta-feira (23), deputados bolsonaristas aprovaram na Comissão de Comunicação da Câmara Federal a convocação dos responsáveis pela seção brasileira do Sleeping Giants (“Gigantes Adormecidos”) – um coletivo da sociedade civil que tem como objetivo explícito “inviabilizar economicamente” sites e perfis na internet que “propagam desinformação, discursos de ódio, intolerância e extremismo”.

Mídia esconde decisão que inocenta Dilma

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Por Altamiro Borges


Em sentença publicada nesta segunda-feira (21), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) manteve a decisão tomada na primeira instância, em setembro de 2022, que negou a ação de improbidade administrativa contra Dilma Rousseff no caso das “pedaladas fiscais”. A decisão, que comprova o crime cometido contra a ex-presidenta, não teve maior repercussão na mídia golpista que protagonizou esse atentado à democracia.

O desespero de Bolsonaro e dos generais

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Amiga de Michelle está na mira do STF

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges


O site Metrópoles postou nesta terça-feira (22) uma notinha que deve ter preocupado bastante Michelle Bolsonaro – também apelidada de Micheque, Misheik, Miscash e Mijoias... –, que já está toda enrolada com o escândalo da venda ilegal de joias nos EUA. Segundo a matéria, “Rosimary Cardoso Cordeiro, a amiga que emprestava um cartão de crédito emitido em seu nome para a então primeira-dama durante o governo de Jair Bolsonaro, está na mira das investigações tocadas pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal”.

Homem bomba de Damares pega 6 anos de prisão

Bolsonaro e Michele irão depor na PF

Ítaca: Liberdade para Assange

#FreeAssange
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


O mundo inteiro conhece a história de Julian Assange, o prisioneiro político convertido pelo poder americano e global em criminoso, por ter denunciado os crimes de guerra e outros abusos dos Estados Unidos, como o grampeamento de governantes estrangeiros, entre eles Dilma Rousseff. Mas conhecer não é sentir.

O documentário “Ítaca – a luta de um pai”, que já pode ser visto nos cinemas brasileiros, humaniza a tragédia de Assange. É um mergulho na crueldade da situação e na dor – a dele e a dos seus mais próximos, como o pai John Shipton e a mulher Stella, advogada de defesa que se tornou sua mulher e mãe de seus filhos.

O silêncio sobre democratização da mídia

Imagem da internet
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Existem vários argumentos plausíveis e racionais para o governo Lula, que vem se notabilizado por inúmeros acertos e realizações, não tratar, neste momento, como prioridade a pauta da democratização das comunicações, uma demanda de grande importância para a sociedade brasileira.

É verdade que não é recomendável para um general travar várias batalhas ao mesmo tempo. Sabemos todos também que o governo hoje aposta suas principais fichas, na ampliação de sua base de apoio no Congresso Nacional visando a conclusão da aprovação das novas regras fiscais e da reforma tributária.

Até aí, tudo bem. O que incomoda é o mais absoluto silêncio sobre a regulação econômica da mídia, não só por parte do presidente, mas também de seu ministro da Secretaria de Comunicação, bem como de todos seus colegas de Esplanada dos Ministérios.

Bolsonaro, os militares e os "fatos isolados"

Se Cid delata, Forças Armadas perdem poder

A nova harmonização facial de Bolsonaro

Joias e hacker desgastam imagem dos militares

terça-feira, 22 de agosto de 2023

A reforma militar necessária

Grafite de Banksy
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Muito pouco ou quase nada se debate sobre a reforma militar, embora sua concretização seja um requerimento fundamental para a democracia brasileira e a defesa nacional.

“O Brasil tem um arremedo de Defesa”, pontifica o professor Manuel Domingos Neto já nos parágrafos iniciais do recém lançado livro O que fazer com o militar – anotações para uma nova defesa nacional.

As Forças Armadas, cuja supremacia orçamentária, de tropas e estruturas é do Exército, são vocacionadas e treinadas essencialmente para combater o “inimigo interno”. E, por outro lado, no entanto, são absolutamente incapazes de protegerem o país e dissuadirem eventuais agressores estrangeiros.

Seminário debate comunicação antifascista


O avanço do fascismo e do nazismo no mundo e, especialmente no Brasil, não é algo que possa ser tratado com desinteresse e desdém. Em estados da federação brasileira como Santa Catarina, tal qual nos ensinou a falecida pesquisadora Adriana Dias, a presença do fascismo e do nazismo é muito expressiva. Como também nos descreve o livro dos 100 anos do Partido Comunista essa história tem pilares que vêm de longe. Esses pilares, diferentemente do que acontece em outros estados, se mantiveram estáveis e consistentes durante um século e estão ativos e enraizados contaminando diversos setores da sociedade.

Brics desenha uma nova ordem mundial

Foto: Ricardo Stuckert
Por Umberto Martins, no site da CTB:


Reunidos em Joanesburgo, na África do Sul, os líderes do Brics – bloco geopolítico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – estão apreciando dois assuntos centrais nesses dias: a ampliação do grupo e a criação de uma moeda comum em substituição ao dólar nas relações econômicas entre seus membros.

São temas que respondem à necessidade histórica de estabelecer os alicerces de uma nova ordem mundial, dado o esgotamento daquela proveniente dos acordos celebrados em Bretton Woods há 78 anos, que formalizaram a hegemonia global do dólar e dos Estados Unidos.

Super-ricos ficam fora da reforma tributária?

Imagem da internet
Por Frei Betto, em seu site:


No Brasil, quem é pobre paga, proporcionalmente, mais impostos do que quem é rico. Este é o dado mais contundente de injustiça estrutural em um país que adota, em matéria de tributação, o imposto regressivo, concentrado sobre o consumo de bens e serviços. Agora, o presidente da Câmara, Arthur Lira, bolsonarista de carteirinha, insiste em deixar fora da reforma tributária os superbilionários, brasileiros que possuem fortuna superior a US$ 1 bilhão (= R$ 5 bilhões).

Escrevi um livro: O que fazer com o militar

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Por Manuel Domingos Neto

Escrevi um livro sobre o que fazer com o militar.

Apresento aqui um resumo de meus apontamentos.

1. O militar fracassou em sua missão precípua. Em que pese o Brasil deter capacidade científica e industrial e dispor de um dos maiores orçamentos de Defesa do mundo, o militar não consegue negar os espaços territorial, marítimo, aéreo e cibernético ao desafiante medianamente preparado.
 
2. As mudanças no jeito de guerrear, a dinâmica social e o cuidado com a democracia impõem uma reforma militar. Cabe revisar o papel, a organização e a cultura das Forças Armadas porque o Brasil precisa inserir-se dignamente na ordem internacional e as novas gerações devem ser poupadas das exorbitâncias do quartel.