quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Qual o papel do ouro nas tentativas de golpe?

Lula vai expulsar embaixador de Israel?

Lula compara massacre em Gaza ao nazismo

Centrais sindicais apoiam Lula e pregam a paz

Charge: Aroeira/247
Por Altamiro Borges


Enquanto o carniceiro israelense Benjamin Netanyahu chama o presidente Lula de “persona non grata” e a mídia sionista nativa replica os ataques e naturaliza as milhares de crianças mortas e mutiladas em Gaza, os movimentos sociais se levantam para pregar a paz e elogiar a postura altiva e corajosa do governo brasileiro diante do genocídio do povo palestino. Nesta terça-feira (20), as principais centrais sindicais do Brasil lançaram um manifesto intitulado “O presidente Lula defende a vida, a paz e a soberania dos povos”.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Genocidas pedem impeachment de Lula

Charge: Latuff
Por Altamiro Borges


A histeria da extrema direita contra o discurso de Lula na Etiópia – no qual comparou o genocídio promovido pelo governo sionista de Israel contra os palestinos ao holocausto nazista contra os judeus – atinge as raias do absurdo. Deputados bolsonaristas – famosos por difundirem o ódio e a violência neonazista – agora pedem o impeachment do atual presidente. Segundo o noticiário, os cúmplices da carnificina em Gaza – que já matou 28 mil civis, sendo 12 mil crianças – já coletaram 122 assinaturas pela abertura do processo na Câmara Federal.

A coragem de Lula e o vira-latismo da mídia

Fotomontagem para o abaixo-assinado Lula Tem Razão
Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a similaridade entre o extermínio do povo palestino que Israel hoje tenta levar a cabo e o nazismo que perseguiu e massacrou judeus no século passado foi acertada, corajosa e precisa.

Chocante mesmo é o papel lamentável da chamada grande mídia brasileira, que corre a fazer coro ao discurso falacioso do gabinete de Benjamin Netanyahu, uma força política corrupta que tenta sequestrar o judaísmo para si enquanto sustenta um regime colonialista, fascista e racista, que nada tem a ver com tradição judaica cultural ou religiosa.

Malafaia e Bolsonaro: Da Paulista pra cadeia

As políticas de saúde do governo Lula

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Lula deve romper relações com Israel?

Carta da Quaresma 2024 e Escola Paulo Freire

Por Frei Betto

Queridos amigos e amigas,

Minha Campanha de Quaresma, promovida há mais de 20 anos, é dedicada este ano à Escola Nacional Paulo Freire. Ela vem ao encontro de uma de minhas principais preocupações atuais: a educação política de nosso povo.

A escola opera, desde 2018, na capital paulista, no Alto do Ipiranga, em local cedido por nós, frades dominicanos. Ali funcionavam, no passado, a Unilabor, fábrica de móveis cujos operários integravam a diretoria (iniciativa de frei João Batista dos Santos); o Centro Pastoral Vergueiro; e a Escola Dominicana de Teologia, todas iniciativas de nossa comunidade religiosa. No local, tombado pelo patrimônio histórico, se destacam o jardim projetado por Burle Marx e a Capela do Cristo Operário, que reúne obras de nomes do modernismo brasileiro, como Alfredo Volpi, Yolanda Mohalvi, Geraldo de Barros e Moussia Pinto Alves.

É hora de passar a caserna a limpo

Charge: Rafael Costa/Brasil de Fato RS
Por Roberto Amaral, em seu blog:


A história de nosso país, na qual o povo não tem o registro de agente, é a história da casa-grande e de seus herdeiros – os filhos da lavoura do açúcar e do café e do escravismo que hoje habitam a Faria Lima como sócios menores do grande capital –, atravessada pela erva daninha da conciliação, que é sempre a concertação dos interesses da classe dominante: deixar tudo como está para ver como fica.

Quando o desenvolvimento das forças sociais reclama a ruptura, as conveniências de classe impõem a negociação rasteira (ou o recuo histórico), o diktak que vem de cima, como foi construído o país. Sai de cena o estadista e as luzes iluminam os procuradores do statu quo. Vence a “pequena política”, anatematizada por Gramsci. Assim o poder evita as mudanças, sejam econômicas ou políticas, e se assegura de que a natureza do mando continuará incólume.

Itamaraty está correto no caso Navalny

Alexéi Navalny. Foto: Sefa Karacan/Anadolu Agency
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


Era previsível. Assim que Navalny faleceu, começaram as cobranças raivosas para que o Itamaraty e Lula se juntassem ao coro de acusações contra Putin.

Obviamente, os EUA e os países europeus (o chamado Ocidente) não pestanejaram em acusar imediatamente Putin de “assassinato”. O Sul Global, contudo, preferiu ter um mínimo de cautela e aguardar os acontecimentos decantarem.

É o caso do Brasil. O Itamaraty não saiu correndo para acusar Putin, como exige, praticamente aos berros, boa parte da nossa mídia.

Ora, acusar o presidente russo é fácil, mas resulta difícil identificar o que Putin e seu governo teriam a ganhar, agora, com a morte de Navalny.

Ao contrário, podem ser identificados grandes e claros prejuízos.

O impacto mundial da declaração do Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jeferson Miola, em seu blog:

A analogia que o presidente Lula estabeleceu entre o Holocausto judeu e as práticas de limpeza étnica do governo de Israel para o extermínio do povo palestino teve uma estrondosa repercussão na mídia internacional.

A declaração foi repercutida com destaque nos principais meios hegemônicos de comunicação dos EUA, Canadá, México, Europa, Austrália, Índia, África, América do Sul. Além, claro, dos veículos da imprensa brasileira, israelense, árabe e dos meios progressistas de todas regiões do mundo.

O assunto foi destacado tanto no noticiário online no dia da declaração do Lula [18/2], como em matérias publicadas nas edições impressas de jornais do dia seguinte, neste 19/2. Um levantamento parcial, não exaustivo, identifica publicações pelo menos nos seguintes veículos de grande circulação e audiência [tabela]:

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Bolsonaristas apagam 1,5 mil vídeos do Youtube

Por Altamiro Borges


Mesmo agindo em total liberdade na terra sem lei das plataformas digitais, as milícias bolsonaristas estão preocupadas. Na semana passada, após a megaoperação da Polícia Federal que cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão contra Jair Bolsonaro e seus aliados golpistas, os internautas que espalharam mentiras sobre a derrota eleitoral do “mito” trataram de apagar as suas postagens mentirosas, as suas fakes news.

Segundo levantamento feito pela consultoria Novelo Data, instituto que monitora os movimentos da extrema direita nas redes sociais, os canais do YouTube que integram o esgoto bolsonarista retiraram do ar mais de 1,5 mil vídeos logo nas primeiras 48 horas após a ação da PF – em 8 de fevereiro. A remoção do conteúdo partiu dos proprietários dos perfis e não foi motivada por determinação judicial ou por decisão do YouTube.

Sikêra é punido por atacar motorista da Uber

Por Altamiro Borges


O raivoso bolsonarista Sikêra Jr., ex-apresentador da RedeTV!, segue colecionando derrotas judiciais. O jornalista Rogério Gentile informa no site UOL que o picareta “foi condenado em primeira instância pela Justiça de São Paulo a pagar indenização de R$ 20 mil a um motorista do aplicativo Uber que foi chamado de “vagabundo” e “estuprador” durante o programa Alerta Nacional, em 2022”.

Naquele ano, após ser acusado levianamente por uma passageira, o trabalhador foi levado à delegacia, onde prestou depoimento e foi liberado. A investigação do Ministério Público logo concluiu que não houve qualquer conduta ilícita. Mas o sensacionalista Sikêra Jr. nem esperou o resultado do inquérito para fuzilar o injustiçado. O assassino de reputações exibiu a imagem do motorista e disparou: ‘Imagine um vagabundo com um carro na mão com uma cliente atrás, celular bom, bolsa, a mulher bonita dentro da jaulinha dele... Chegou de carro todo apagado, isso é carro de bandido, de assaltante, de estuprador. Vai estuprar, matar, fazer o que quiser”.

Abin de Bolsonaro atentou contra a soberania

Charge: Latuff/247
Por Altamiro Borges


A Polícia Federal divulgou na semana passada que pedirá, no âmbito do inquérito que apura espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o indiciamento de milicianos do governo Bolsonaro por cometerem crime contra a soberania nacional. O delito está previsto na Lei nº 14.197, sancionada em 2021, que tipifica os crimes contra o Estado Democrático de Direito.

Segundo matéria do site Metrópoles, “fontes a par da investigação relataram que o crime teria se configurado pelo uso do software espião FirstMile. Adquirido pela Abin por R$ 5,7 milhões ainda no governo Temer, o dispositivo israelense foi usado para monitorar a geolocalização de autoridades, adversários e aliados de Bolsonaro durante a gestão passada”.

STF abre inquérito contra Nikolas Ferreira

Zema vai ter que se explicar para o Xandão

Os militares que não barraram o golpe

Influência sionista nos meios de comunicação