sexta-feira, 20 de julho de 2012

Paulo Preto na CPI. Serra apavorado!

Por Altamiro Borges

Duas notinhas na coluna Painel da Folha, uma de ontem e outra de 12 de julho, explicam o desespero do tucano José Serra com a convocação do seu ex-tesoureiro de campanha, Paulo Preto, para depor na CPI do Cachoeira:

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A primeira:

Esquadrão antibomba

O roubo dos cartões de crédito

Por Altamiro Borges

Na comparação com outros seis países da América Latina (México, Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Venezuela), o Brasil é o que cobra os juros mais altos no cartão de crédito. Esta é a conclusão da pesquisa realizada pela associação de defesa do consumidor ProTeste e confirma o roubo que já era sentido pelos usuários deste serviço. Apesar das recentes quedas na taxa básica de juros (Selic), os agiotas do mercado financeiro mantêm os altos lucros, utilizando vários mecanismos para burlar a ação do governo.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

TV Globo boicota seleção brasileira

Por Altamiro Borges

A jornalista Keila Jimenez, da coluna Outro Canal da Folha, informou hoje:

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Globo engaveta seleção por causa da Olimpíada

A Globo preferiu a "Sessão da Tarde" à seleção brasileira. Mesmo sendo um jogo na faixa vespertina, que não compromete a exibição de novelas ou jornalísticos, a emissora não transmitirá o amistoso do time brasileiro, na próxima sexta-feira.

O golpe no Conselho de Comunicação

Por Altamiro Borges

Nesta terça-feira (17), véspera do recesso parlamentar, o Congresso Nacional aprovou a nova composição do Conselho de Comunicação Social (CCS), previsto na Constituição como órgão auxiliar do Legislativo. A inesperada votação e o processo de indicação dos novos membros gerou duras críticas do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), que reúne várias entidades do movimento sindical e popular, e da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação (Frentecom), liderada pela deputada Luiza Erundina.

Estranho asilo do Cachoeira boliviano

Por Breno Altman, no sítio Opera Mundi:

Vamos imaginar que, às vésperas de sua prisão pela Polícia Federal, Carlinhos Cachoeira tivesse fugido para Brasília e se abrigado na embaixada boliviana, alegando perseguição política do governo brasileiro por suas notórias ligações com a oposição de direita e a imprensa conservadora. Mais ainda: que a chancelaria do país vizinho, em nome de tradição humanitária, concedesse asilo ao bicheiro.

Governo banca lucro de montadoras

Por Gabriel Bonis, na revista CartaCapital:

Para manter a economia brasileira fora da crise, o governo federal tem apostado alto em investimentos na indústria automobilística como um atalho para o crescimento e geração de empregos. Por isso, desde 2008 concedeu ao setor medidas para renúncia fiscal de cerca de 11,3 bilhões de reais. As empresas parecem, porém, ter aproveitado os incentivos para ajudar as matrizes em dificuldade. Isso porque, no mesmo período, as remessas ao exterior somaram 38,1 bilhões de reais, segundo o Banco Central. Ou seja, para cada 1 real renunciado em impostos a fim de ativar a cadeia produtiva do setor – que representa cerca de 20% do PIB industrial do País -, as montadoras remeteram 3,3 reais ao estrangeiro.

Seis meses da barbárie no Pinheirinho

Por Conceição Oliveira, no blog Maria Frô:

Sexta-feira se completa seis meses de um dos maiores horrores do higienismo demotucano em favor do grande capital: varrer os pobres a qualquer custo pra entregar a terra à especulação imobiliária. Há seis meses em São José dos Campos, uma comunidade inteira de cerca de 9 mil pessoas foi literalmente varrida do mapa. E ao menos uma morte confirmada, além de centenas de denúncias de abuso, incluindo abuso sexual por parte da polícia militar.

A mídia e a greve nas universidades

Por Joana Tavares, no sítio Minas Livre:

Perseu Abramo já dizia, no seu clássico “Padrões de manipulação da grande imprensa”, que a mídia comercial lança mão de diversos artifícios para divulgar uma versão distorcida da realidade. Ele adverte que “não é todo o material que toda a imprensa manipula sempre”, mas que há padrões observáveis no conjunto da produção jornalística que demonstram que a maioria incorre em algum grau de manipulação. E nem é preciso dizer que toda manipulação tem objetivos e interesses.

Perillo: mídia joga a toalha

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Tucanos e demos ainda esperneiam e se agarram à estaca fixada por José Serra, em abril - "Sinceramente, eu dou meu voto de confiança ao Marconi Perillo", disse então o o ex-governador de SP ao Estadão (14-04-2012). Os fatos diluvianos despejados esta semana na CPI do Cachoeira, porém, romperam o dique político demarcado por Serra, cujo objetivo era impedir que a água caudalosa vertida de Goiás dissolvesse o plano de utilizar o julgamento do mensalão, em plena campanha municipal de 2012, como alicerce aglutinador do udenismo anti-petista, já de olho na disputa de 2014. Inútil. O vertedouro das evidências contra Perillo tornou-se incontrolável.

EUA, OEA e os golpistas do Paraguai

http://paraguayresiste.com
Editorial do sítio Vermelho:

A desmoralizada Organização dos Estados Americanos (OEA) – que tem sido desde sua criação, em 1948, instrumento da política dos Estados Unidos na América Latina, defronta-se, nesta quarta-feira (18), com sua máscara: está marcada para ocorrer em Washington, na sede da organização, uma reunião para avaliar a situação do Paraguai, a menos de um mês do golpe de estado relâmpago que depôs o presidente constitucional Fernando Lugo. Nessa reunião a OEA vai decidir se pune ou não o governo golpista pelo rompimento da democracia.

terça-feira, 17 de julho de 2012

CPI deve investigar Delta/Serra

Por Altamiro Borges

A assessoria técnica do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo analisou os dados publicados pelo "Portal da Transparência Estadual", que é gerenciado pelo governo tucano no estado. O resultado é muito instigante. Eles revelam que, entre 2002 e 2011, a construtora Delta - acusada de ser empresa "laranja" da quadrilha de Carlinhos Cachoeira - assinou pelo menos 27 contratos com estatais e órgãos públicos em São Paulo. Eles totalizam quase R$ 1 bilhão em obras.

Mensalão: PSDB abre o jogo

Por Altamiro Borges

No desespero para defender o governador Marconi Perillo, que está mais sujo do que pau de galinheiro e corre o sério risco de sofrer impeachment, o PSDB divulgou hoje uma nota oficial em que abre o jogo sobre as suas intenções eleitoreiras no julgamento do chamado "mensalão do PT". Após rechaçar a proposta da CPI do Cachoeira de convocar novamente o tucano de Goiás, com base nas pesadas denúncias publicadas pela revista Época, a direção da sigla confessa que o julgamento no STF visa desgastar eleitoralmente o PT.

Pedágio urbano e mentiras de Alckmin

Por Altamiro Borges

A mídia ontem deu destaque para a decisão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de implantar até 2014 um sistema integrado de pedágios em todas as rodovias privatizadas de São Paulo. A notícia caiu como uma bomba e revoltou os paulistas. No início do mês, o governo tucano já havia aumentado o valor dos pedágios. A nova investida elevará ainda mais o lucro das concessionárias privadas - generosas financiadoras de campanhas eleitorais.

Manning: preso político dos EUA

Criador da Mafalda completa 80 anos

DEM: fadado a morrer nas urnas

Por José Dirceu, em seu blog:

A eleição de 7 de outubro próximo pode ser a última que o DEM disputará. O Democratas – que já se chamou PFL, Frente Liberal, PDS e ARENA (de hoje para o passado), sendo que este último foi o partido criado para abrigar os parceiros civis do golpe militar de 1964 –, está prestes a mudar novamente. Agora, algumas de suas principais lideranças confirmaram ao jornal Correio do Brasil que, enquanto marcha para o fim aparentemente inexorável nas urnas de outubro, o partido já negocia a fusão com outra legenda. No momento, a mais provável é o PMDB.

Globo, Collor e o túmulo do jornalismo

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Há pouco que falar sobre a extensa matéria do Fantástico que promoveu um massacre de injúrias e difamações contra o ex-presidente Fernando Collor de Mello no último domingo. Aliás, além de xingar e difamar, a Globo pode ter dado curso a calúnias.

Serra e Demóstenes: sempre unidos

Cachoeira, escolas chinesas e a Veja

Por Vinicius Mansur, no sítio Carta Maior:

No dia nove de junho de 2011, em ligação telefônica interceptada pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), às 14:59, o contraventor Carlos Cachoeira revelou a Gleyb Ferreira da Cruz, um de seus auxiliares, de acordo com a PF, o seu projeto para construção de escolas em Goiás. “Comenta com ninguém não, mas o Thiago passou modelo pra nós, tá? Vai alugar várias escolas no estado, entendeu? E vamos construir, porque na hora que sair, tá pronta, é só oferecer”, disse Cachoeira. O nome do secretário de educação de Goiás é Thiago Peixoto.
 

Collor na TV Globo. Pipocou?

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Minha passagem pelo Jornal da Globo durou três anos. Foi logo após Ana Paula Padrão assumir a bancada do telejornal em 2000, ao substituir Lilian Witte Fibe, com quem também tive a honra de trabalhar interinamente. No início, acumulei as funções de editor de política e economia, aproveitando-me da experiência adquirida no Bom Dia Brasil e fazendo jus à extensão no Curso de Formação de Governantes da Fundação Escola de Governo, curso do qual fui bolsista.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Eugênio Sales: o cardeal da ditadura

Por José Ribamar Bessa Freire, no sítio Sul 21:

O tratamento que a mídia deu à morte do cardeal dom Eugênio Sales, ocorrida na última segunda-feira, com direito à pomba branca no velório, me fez lembrar o filme alemão “Uma cidade sem passado”, de 1990, dirigido por Michael Verhoven. Os dois casos são exemplos típicos de como o poder manipula as versões sobre a história, promove o esquecimento de fatos vergonhosos, inventa despudoradamente novas lembranças e usa a memória, assim construída, como um instrumento de controle e coerção.

Washington, capital da guerra perpétua

Por Tom Engelhardt, na revista Mirante:

Os estadunidenses podem se sentir mais distantes da guerra do que em qualquer época desde que começou a II Guerra Mundial. Certamente, uma porcentagem menor de nós – menos de 1% – serve nas forças armadas nesta época de voluntários e, em face disso, as guerras constantes empreendidas por Washington em terras distantes parecem não tocar nas vidas da maioria dos estadunidenses.

Ato pela democracia no Paraguai

No dia 21 de junho o Congresso de Deputados do Paraguai, formado por sojeros, empresários e mafiosos dos tradicionais partidos políticos, iniciou o processo de "Juicio Político" contra o presidente democraticamente eleito Fernando Lugo.

"FHC plagiou intelectuais banidos"

Por Gianni Carta, na revista CartaCapital:

Foram necessários 43 anos para que Subdesenvolvimento e Revolução, do mineiro Ruy Mauro Marini, desse o ar da graça no Brasil. Publicada pela primeira vez no México em 1969, a obra clássica do marxismo brasileiro ganhou edições em diversos países, inclusive naqueles da América Latina a viver sob o jugo de ditaduras. O que nos leva a perguntar: por que tanto tempo para se reconhecer um grande intelectual brasileiro? Marini (1932-1998), presidente da Política Operária (Polop) e autor de Dialética e Dependência, passou 20 anos no exílio a partir do golpe de 1964. Professor no México e no Chile, onde dirigiu o Movimento de Izquierda Revolucionária (MIR), ele não era, é óbvio, bem-vindo pela ditadura brasileira.

"Neomacartismo" cresce nos EUA

Foto: http://isabelallende.com
Por Rui Ferreira, no sítio Opera Mundi:

A classe intelectual está mais uma vez sob ataque nos Estados Unidos. Por trás dessa recente ofensiva ronda o fantasma do “Macartismo”, período de intensa patrulha anticomunista que começou de forma bastante semelhante nos anos 1950. Os alvos preferenciais também eram integrantes da sociedade com ideias “subversivas”.

Eletricitários entram em greve

Do jornal Brasil de Fato:

Após mais de 20 anos sem realizar uma greve por tempo indeterminado, os trabalhadores eletricitários de todas as empresas do grupo Eletrobras – Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletrosul e outras 10 empresas - paralisaram suas atividades a partir desta segunda-feira, dia 16/07. A decisão pela greve foi tomada em assembleias realizadas em todo país.

A Veja e a trama do mensalão

De João Havelange para João Saldanha

Do sítio Vermelho:

Uma campanha pela mudança do nome oficial do Engenhão, Estádio Olímpico João Havelange, circulou na internet e movimentou as redes sociais nos últimos dias. Envolvido em esquemas de recebimento de propina quando presidia a Fifa, Havelange pode ter seu nome substituído por João Saldanha, que foi jornalista e técnico da Seleção Brasileira. A OAB do Rio de Janeiro fez coro à mudança nesta segunda-feira (16).

Emir Sader: conjuntura e conjecturas

Da revista Brasis:

Começamos pelo mundo e terminamos conversando sobre as tarefas e desafios da esquerda brasileira no próximo período. O ambiente agradável em que fomos recebidos pelo professor Emir Sader para a entrevista foi sua própria residência, cuja sala parece ter cada brecha de estante preenchida por livros e mais livros, em cima, em baixo e por todos os lados.

Carta ao jornalista Lúcio Flávio Pinto

Paulo Fonteles Filho, no sítio da Adital:

Lemos com atenção redobrada a edição 516 do Jornal Pessoal em que retomas, através do artigo "A Impunidade estimula", o caso do assassinato de nosso pai, advogado e ex-deputado Paulo Fonteles, morto covardemente no dia 11 de Junho de 1987 por um consórcio criminoso que, apenas agora, e, sobretudo, com base em teus esforços vamos podendo desvendar toda a crueza de tão infame ato de violência.

Globo mira Collor e pode acertar tucano

Por Rogério Tomaz Jr., no blog Conexão Brasília-Maranhão:

Boa parte do Brasil parou na noite deste domingo, 15 de julho, para ver a supostamente bombástica entrevista de Rosane Brandão Malta (ex-Rosane Collor) ao Fantástico, a “revista eletrônica” da Rede Globo.

Todos esperavam revelações “fortes” – prometidas nas chamadas do programa – da ex-primeira dama da República. Para usar uma metáfora gasta, a Globo prometeu a lua, mas entregou a seus telespectadores uma paisagem lunar: só crateras vazias e nenhuma substância consistente.

domingo, 15 de julho de 2012

Veja na CPI, por que não?

Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:

O Estado democrático não confere privilégios a ninguém. Não deveria. Digo isso a propósito dessa discussão sobre a eventual convocação do jornalista Policarpo Júnior à CPI do Cachoeira – e a depender das averiguações, do próprio Roberto Civita, o todo-poderoso da Editora Abril, a mão que balança o berço da revista Veja. Do meu ponto de vista, se houver, como há, claros indícios de participação da publicação nos propósitos criminosos de Carlinhos Cachoeira, não há atalhos possíveis para evitar a convocação de um deles, ou de ambos. O jornalista Luís Nassif tem insistido que se esqueça Policarpo Júnior porque o mandante de tudo é Roberto Civita.

Correa denuncia fascismo da mídia

A explosão de revolta na Espanha

Sabra e Chatila: 30 anos da barbárie

Por Gilson Caroni Filho, no sítio Carta Maior:

Trinta anos depois, é preciso indagar novamente. Vamos esquecer aquele junho de 1982, em que Beguin e Sharon não pestanejaram ao perpetrar o genocídio? Ao mesmo tempo em que massacravam as populações palestina e libanesa, restringiam ao máximo a manifestação de quaisquer segmentos contra a guerra, acabando com a ilusão de vários setores da sociedade israelense que acreditavam nas maravilhas de viver na "única sociedade democrática do Oriente Médio".

Veja e a invasão no Hotel Naoum

Por José Dirceu, em seu blog:

Não pode haver ninguém, nem nenhuma atividade que se desenvolva em nosso país, que esteja acima da lei. Este preceito simples e básico da democracia corria o risco de ser deixado de lado no caso da invasão da minha privacidade por um repórter da revista Veja, quando eu mantinha meu escritório político no Hotel Naoum, em Brasília.

"Bate, espanca. Bate até morrer"

Por Antônio Mello, em seu blog:

É assim que soldados do BOPE, o Batalhão de Operações Policiais Especiais, também conhecidos como Caveiras ou Tropa de Elite, exercitam-se nas ruas do Rio de Janeiro, preparando-se para as tais Operações Policiais Especiais:

Perillo já era. Serra é o próximo

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Saiu na Época:

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Como a Delta pagou Perillo

Um relatório da Polícia Federal obtido com exclusividade por ÉPOCA comprova os elos entre o esquema de Carlinhos Cachoeira e o governador de Goiás

Golpe paraguaio e América dividida

Por Hugo Albuquerque, no sítio Outras Palavras:

Nessa última terça, (10/7), a Organização dos Estados Americanos (OEA) realizou uma sessão extraordinária para debater como reagir diante da situação no Paraguai, mas não chegou a conclusão. O país sul-americano entrou na pauta dos principais blocos e organizações do continente depois que um processo de impeachment, votado de forma relâmpago e afastando qualquer possibilidade de defesa, destituiu o presidente Fernando Lugo. Um típico caso de golpe branco, no qual tanques e aviões deram lugar ao parlamento e a togas.

Desnacionalização bate recorde

Por Carlos Lopes, no jornal Hora do Povo:

Durante o primeiro semestre deste ano, 167 empresas nacionais foram compradas por multinacionais. Foi a maior liquidação de empresas privadas brasileiras num único semestre de toda a história do país, batendo o recorde do primeiro semestre de 2011 (94 empresas desnacionalizadas), que, por sua vez, batera o recorde do primeiro semestre de 2010 (77 empresas desnacionalizadas). Em relação ao semestre anterior, a desnacionalização de empresas aumentou 77%.

Chávez não derrubou o Supertucano

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Eu achei que tinha visto Hugo Chávez escondido sob uma cadeira naquelas imagens divulgadas pelo governo do Paraguai, aquelas imagens que “provavam” que o chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, tinha feito uma “arenga” diante dos comandantes militares paraguaios, com o intuito de promover uma rebelião contra a deposição de Fernando Lugo.

As duas crises no governo Dilma

Por Marcos Coimbra, no blog de Luis Nassif:

De uns tempos para cá, começou a ganhar circulação a ideia de que estamos marchando em direção à confluência de duas crises. Ambas graves.

De um lado, uma crise na economia, cujos sinais seriam já evidentes: redução do ritmo do crescimento, diminuição do investimento externo, retração na industria, queda no comércio internacional.

De outro, uma crise política, ainda não explicitada por completo, mas latente. Indicando-a, os recentes problemas no relacionamento político dentro da coalizão governista e uma presumida desarmonia na administração federal.

O declínio da economia nos EUA

Por Noam Chomsky, no sítio português O Diário:

O movimento «Ocupemos» teve um desenvolvimento estimulante. Até onde a minha memória alcança, não houve nunca nada parecido. Consegue reforçar as suas ligações e as associações que se criaram nestes meses poderão protagonizar, ao longo do obscuro período que se avizinha – não haverá uma vitória rápida –, um momento decisivo na história dos Estados Unidos.

Demo Cesar Maia ronda os quartéis

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Nas últimas semanas, o ex-prefeito carioca Cesar Maia assumiu de vez o papel de carpideira de quartéis, para citar expressão usada, nos anos 1960, para identificar políticos envolvidos em golpes militares. Maia tem agido assim. Sistematicamente, vem fazendo denúncias contra ações do governo da presidenta Dilma Rousseff. Para isso ressuscita fantasmas usados contra o presidente Goulart, derrubado no golpe de 1964.

Por que a Espanha vai ferver

Por Pep Valenzuela, na revista Fórum:

O presidente do governo espanhol anunciou no Parlamento, nesta quarta-feira (11/7), um pacote de cortes do gasto público, que será sacramentado hoje (13/7), numa reunião de governo presidida pelo chefe do Estado, o rei Juan Carlos. As medidas são um verdadeiro golpe de Estado sob comando da chamada troika (FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu), que continua impondo aos europeus cortes de direitos, mesmo depois de estas políticas agravarem a crise numa série de países.

Mantega dá bom dia a cavalo

Por Artênius Daniel, no sítio da União Nacional dos Estudantes (UNE):

Certamente não é fácil ser ministro da Fazenda. Ainda mais em um país como o Brasil de 2012, a sexta economia do planeta, em meio a uma grave crise econômica internacional que coloca em cheque o modelo financeiro e social imposto, há décadas, pelos chamados “países desenvolvidos” ao resto do mundo.

17 milhões de empregos desde 2003

Editorial do sítio Vermelho:

Um estudo recente, divulgado pelo Dieese (A situação do trabalho no Brasil na primeira década dos anos 2000), registra o enorme progresso do Brasil neste novo ciclo de governos progressistas inaugurado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva em 2003 e mantido sob Dilma Rousseff, que aprofunda o processo de mudanças então iniciado.

sábado, 14 de julho de 2012

A queda de confiança nos telejornais

Por Altamiro Borges

Pesquisa do Instituto Gallup revelou que o nível de confiança dos estadunidenses com as notícias transmitidas pela televisão caiu em junho último ao seu nível mais baixo na história. Apenas 21% dos telespectadores responderam que acreditam nos telejornais. O Gallup realiza estas sondagens desde 1993, quando a credibilidade dos noticiários televisivos era de 43%.  Até o início dos anos 2000, o índice se manteve acima dos 30%. Na sequência, ele passou a cair todos os anos.

Época detona Perillo. Agora fedeu!

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Não dá mais para esconder os podres do governador Marconi Perillo (PSDB-GO). Até a revista Época, das Organizações Globo, agora decidiu revelar as maracutaias do tucano, que também já foi tratado pela mídia como “paladino da ética”. Na edição desta semana, a publicação traz com exclusividade um relatório da Polícia Federal que “comprova os elos entre o esquema de Carlinhos Cachoeira e o governador de Goiás”. O título da reportagem, como chamadinha de capa, é demolidor: “Como a Delta pagou Perillo”.

A política higienista de Kassab

Por Raquel Rolnik, no jornal Brasil de Fato:

No final do mês passado, circulou na imprensa a informação de que a Prefeitura de São Paulo queria proibir organizações assistenciais de distribuir sopão para moradores de rua. O secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega, chegou a afirmar que as instituições que descumprissem a determinação seriam punidas. Hoje são 48 as instituições que oferecem este serviço na capital paulista.