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terça-feira, 31 de maio de 2022

A Colômbia e sua encruzilhada

Foto: Facebook de Gustavo Petro
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Conforme o que estava previsto, Gustavo Petro, ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá, chegou em primeiro lugar nas eleições presidenciais deste domingo: ele teve 40,34% dos votos.

O segundo mais votado foi o milionário ultradireitista Rodolfo Hernández, com 28,17%.

E Federico Gutiérrez, o candidato apoiado pelo atual presidente, o direitista Iván Duque, amargou um terceiro lugar com 23,87% dos votos.

É a segunda vez que Petro disputa a presidência. Em 2018, também foi derrotado, mas agora conseguiu muito mais votos.

Assim que o resultado foi divulgado, Gutiérrez anunciou seu apoio ao ultradireitista. Outros candidatos seguiram a mesma trilha.

sexta-feira, 20 de maio de 2022

ComunicaSul cobre eleição na Colômbia

Foto: Facebook de Gustavo Petro
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:


Com a proposta de furar a dependência da agenda imposta pelas grandes agências de notícias estrangeiras, reproduzida em modo automático pela mídia hegemônica brasileira, a ComunicaSul desembarca nesta quinta-feira (19) em Bogotá, na Colômbia. A missão é produzir conteúdos direto da fonte e distribuí-los gratuitamente para as mídias alternativas do Brasil, visando o processo eleitoral que ocorrerá no dia 29 de maio.

quarta-feira, 4 de maio de 2022

ComunicaSul e a integração latino-americana


Há 10 anos na ativa, a ComunicaSul acumula larga experiência na cobertura de processos eleitorais e eventos políticos relevantes no continente. Com viagem marcada para cobrir a eleição colombiana, neste mês de maio de 2022, o grupo tem o propósito de fazer trabalho de campo e produzir jornalismo contra-hegemônico, refletindo as perspectivas das maiorias e dos movimentos sociais, utilizando o colaborativismo e solidariedade como formas de financiamento e sustentabilidade.

segunda-feira, 2 de maio de 2022

O Brasil e seus vizinhos

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Volto a falar um pouco do futuro. Queria dizer hoje algumas palavras sobre a integração do Brasil com a América Latina e o Caribe. É importante retomá-la, desfazendo os estragos produzidos nos governos Temer e Bolsonaro e indo além do que conseguimos nesse tema em períodos anteriores.

A importância da integração do Brasil com a sua vizinhança cresceu com a chamada “desglobalização”, na esteira da pandemia da Covid 19 e das consequências da guerra na Ucrânia. Depois desses dois choques monumentais, os países que prezam a sua autonomia e segurança se deram conta de que não podem continuar na dependência de cadeias produtivas longas, de uma ponta a outra do planeta. Iniciou-se assim um movimento de nacionalização ou regionalização da produção de bens e insumos estratégicos. Reshoring ou nearshoring são as expressões em inglês. (Faço questão de incluir os termos em inglês porque isso sempre ajuda um pouco a vencer as resistências do vira-latismo nacional).

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Bolsonaro e o caso de Jeanine Añez na Bolívia

Fotomontagem do site Juventud Rebelde
Por Moisés Mendes, em seu blog:


Bolsonaro deve pensar tanto em Jeanine Añez encarcerada que não conseguiu evitar o desabafo desta semana diante de civis e militares. Disse, quase infantil, que jamais será uma Jeanine. E repetiu: jamais.

É terrível a situação de Jeanine Añez, a laranja boliviana que os chefes golpistas fizeram sentar na cadeira de Evo Morales em novembro de 2019. Jeanine está em prisão preventiva desde março do ano passado.

Os militares golpistas também foram presos na mesma época. Civis da mesma turma estão encarcerados. Poucos conseguiram fugir e alguns podem estar no Brasil.

Bolsonaro já confessou que teve um encontro clandestino com Jeanine em Brasília, depois do golpe. O sujeito deve lembrar o que disse, as ilusões que criou, os apoios que deu e prometeu como colega poderoso.

Por isso citou Jeanine no ato cívico de quarta-feira. Foi um péssimo exemplo do que poderá vir a ser. A situação dele, se um golpe no Brasil for um fracasso semelhante ao boliviano, será pior do que a de Jeanine.