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terça-feira, 15 de agosto de 2023

domingo, 6 de agosto de 2023

Lideranças apoiam ComunicaSul no Equador

Na foto: Paulo Cannabrava Filho, Katya Teixeira, Silvio Tendler,
Luiz Carlos Bahia, Márcia Campos, Nilson Araújo de Souza,
Gilberto Maringoni, Nivaldo Santana,
Samira de Castro e Sinésio Campos
Do site Vermelho:

A Agência ComunicaSul de Comunicação Colaborativa parte para o Equador nos primeiros dias de agosto para acompanhar as eleições presidenciais que ocorrem no domingo (20) confrontando o projeto nacional e popular da oposição com o neocolonial, submisso ao sistema financeiro e às transnacionais, abraçado pela mídia venal.

Para tornar possível a cobertura jornalística em um país dolarizado, o coletivo tem se empenhado na mobilização para a coleta de recursos. Produtor e diretor de mais de 70 filmes, autor de premiadíssimos longas-metragens como Jango e Os Anos JK, o cineasta e documentarista Silvio Tendler é um dos nomes de peso da campanha de arrecadação. “Acompanho há muito tempo o trabalho do ComunicaSul, que adoro e respeito. Quem puder apoiar não terá seu tempo perdido, pois trabalham sério e merecem o nosso carinho e o nosso estímulo”, reforçou.

domingo, 28 de maio de 2023

A agressão à democracia na Venezuela

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela
Por Jair de Souza


Qualquer pessoa que se informa exclusivamente através dos órgãos da mídia corporativa deve ter a impressão de que na Venezuela existe uma feroz ditadura que cerceia todas as liberdades de seu povo e impede suas iniciativas.

Entretanto, desde que Hugo Chávez venceu pela primeira vez uma disputa eleitoral para a presidência em 1998, a Venezuela se tornou o país da América onde mais eleições são realizadas. Foram mais de vinte os pleitos eleitorais nacionais realizados para definir seus governantes, seus legisladores, assim como para reescrever sua Constituição, referendar a permanência dos dirigentes em seus cargos, etc.

O sistema eleitoral em vigor na Venezuela é considerado um dos mais seguros do mundo. A totalidade da votação ocorre de maneira duplicada: os eleitores expressam suas preferências por via digital na urna eletrônica; esta, por sua vez, emite uma papeleta confirmando as escolhas do eleitor; este, por fim, deposita a papeleta em outra urna física ao lado da eletrônica.

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Próxima batalha no Equador será contra mídia


Por Leonardo Wexell Severo, jornal Hora do Povo:


“O fracasso de Guillermo Lasso no Equador é também o fracasso do modelo econômico do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do rentismo financeiro”, afirmou o economista Andrés Arauz, líder do movimento Revolução Cidadã, para quem a luta das eleições presidenciais e parlamentares que se avizinha, nos próximos três meses, será fundamentalmente contra as mentiras e calúnias da mídia hegemônica.

quarta-feira, 10 de maio de 2023

Reflexões sobre a derrota de Boric no Chile

Foto: Facebook do PC Chile
Pedro Carrano, no jornal Brasil de Fato:

Está repercutindo muito o resultado das eleições das 50 cadeiras do Conselho Constitucional para apresentação de proposta para alteração na Constituição chilena.

O fator mais grave é a aparente vitória da extrema-direita nesse processo, elegendo 23 cadeiras (aumentou uma entre ontem e hoje), entre 50 vagas.

Ao lado da direita tradicional chilena, que obteve 11 votações, a extrema-direita assegura maioria e poder de veto para a redação da nova Carta Constitucional. Os dois blocos – extrema-direita e direita tradicional – precisarão negociar entre si, mas devem apontar unidade para assuntos que interessam.

Dividida em dois blocos, no qual apenas teve expressão a coligação Unidad para Chile, a esquerda obteve 16 cadeiras (reduziu uma de ontem para hoje), sendo a votação mais expressiva do Partido Comunista Chileno. Em eleição obrigatória no país, houve grande quantidade de votos nulos e brancos, que passou de 20%.

O Chile e nós

Gabriel Boric, presidente do Chile
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Não é tarefa simples entender a reviravolta chilena, cuja população em quatro anos fez um voo sem escalas da opção popular, democrática e de esquerda para o fascismo.

Estou convencido que se trata de um fenômeno complexo que desafia o observador mais atento da cena política do continente. Decerto deve-se a múltiplos fatores e será objeto de intenso debate.

Isto posto, vale um breve recuo no tempo: em 2019, as maiores manifestações populares da história do Chile acuaram o governo do direitista Sebastián Pinera, que se viu forçado a deixar de reprimir o movimento e convocar o processo constituinte.

Na sequência, os setores progressistas formam uma sólida maioria entre os constituintes eleitos e escrevem a carta mais avançada possível em termos sociais, democráticos, humanistas e civilizatórios.

sexta-feira, 5 de maio de 2023

Os obstáculos às mudanças na América Latina

Mural de Jorge González Camarena, Presença latino-americana,
1964-65/Universidade de Concepción, Chile
Por Umberto Martins, no site da CTB:

A América Latina parece atravessar sua segunda onda progressista deste século, com governantes comprometidos com os interesses dos povos e orientados por projetos de transformação do panorama social e político, desenvolvimento soberano das nações, integração solidária dos países latino-americanos e caribenhos, combate às desigualdades e promoção do bem estar social.

É preciso recordar que a primeira “onda vermelha”, como foi caraterizada por alguns observadores, ocorreu na primeira década do século 21, após a eleição de Hugo Chávez na Venezuela (1988), que foi seguida pela vitória de Lula no Brasil, Nestor Kirchner na Argentina, Evo Morales na Bolívia, Rafael Correa no Equador, Manoel Zelaya em Honduras e Fernando Lugo no Paraguai.

terça-feira, 25 de abril de 2023

A mídia boliviana e a luta anti-imperialista

Foto: AFP
Por Leonardo Wexell Severo

O governo do general Juan José Torres foi um marco na história boliviana e da América Latina para romper com as amarras do imperialismo. Apesar da curta duração da sua gestão presidencial - de 7 de outubro de 1970 até 21 de agosto de 1971 - derrubada pela oligarquia a serviço dos Estados Unidos, nos deixou frutíferos ensinamentos, expressos no livro “Em defesa de minha nação oprimida”.

Torres encarava a mídia como imprescindível na batalha de ideias, seja nos campos político, econômico e cultural. Daí a razão de ter investido tanto na construção de meios próprios - como o jornal “El Nacional” -, não só para dar sustentação às medidas do governo revolucionário, mas contribuir, diariamente, para a formação de uma geração cada vez mais consciente. E independente.

sexta-feira, 21 de abril de 2023

O fascismo não será contido sem cadeia

Por Moisés Mendes, em seu blog:

Todos os que temem algum tipo de reação do fascismo a medidas drásticas de contenção de seus líderes, principalmente o encarceramento, devem se mirar no exemplo da Bolívia.

A foto acima, de terça-feira, é devastadora para a extrema direita boliviana. Foi divulgada, no que pode ter sido uma barbeiragem, pela assessoria do governador de Santa Cruz de la Sierra, Luis Fernando Camacho.

Camacho, o Bolsonaro boliviano, está preso desde dezembro do ano passado por ter sido o líder civil do golpe de 2019 contra Evo Morales.

Jornais estamparam a imagem na capa. O preso estaria voltando para a penitenciária de Chonchocoro, depois de sair para depor diante de um juiz de La Paz.

A cena seria comovente, se não fosse politicamente desastrosa. Uma mulher segura o suporte com um tubo de soro, ao lado do doente, que é medicado enquanto anda.