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quarta-feira, 3 de março de 2021

domingo, 14 de fevereiro de 2021

Senado dos EUA absolve Trump, o terrorista

Por Altamiro Borges

Em votação que poderá cobrar um alto preço no futuro, o Senado dos Estados Unidos absolveu o líder terrorista Donald Trump. O presidente que durante quatro anos espalhou ódio, estimulou a violência e incentivou hordas neofacistas no império e no mundo, inclusive no Brasil da milícia bolsonarista, escapou ileso do seu segundo processo de impeachment.

Foram 43 contra e 57 favoráveis, incluindo sete senadores republicanos que votaram pelo impeachment e pela cassação dos seus direitos políticos – eram necessários 67 votos para a condenação. Apesar de estimular a invasão dos bárbaros ao Capitólio em 6 de janeiro, Donald Trump segue livre e poderá cometer novos atentados em outras situações de polarização nos EUA.

domingo, 24 de janeiro de 2021

Governo Biden: De onde menos se espera...

Por Marcelo Zero

“De onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo”, dizia o sábio Barão de Itararé.

Para aqueles que esperavam que a política externa de Biden viesse a produzir avanços significativos em relação ao desastre de Trump, a audiência pública no Senado com Antony Blinken, próximo Secretário de Estado dos EUA, foi um balde de água fria, principalmente no que tange à América Latina.

Há a promessa, é claro, da mudança de métodos.

Blinken e Biden dizem querer colocar os “valores norte-americanos” da democracia e dos direitos humanos no centro da política externa norte-americana e liderar pela força do exemplo e não pelo emprego da força.

Prometem, assim, investir na diplomacia, na reconstrução de alianças e no multilateralismo.

Juram que usarão a força militar apenas como “último recurso”.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

O que esperar de Biden?

Editorial do site Vermelho:


Qual o legado do “America First” (“América em primeiro lugar”) de Donald Trump, que deixou, pela porta dos fundos, a presidência dos Estados Unidos?

Serão os 400 mil mortos pela pandemia, reveladores da incúria e descaso que fizeram do país que a Covid-19 mais ceifou vidas? Serão os mais de 24 milhões de desempregados – o maior número desde 1947 -, que se traduzem numa miséria inaudita entre o povo do país que ainda se mantém como a maior economia do planeta? Será a intolerância que intensificou o racismo com mortes e agressões contra negros? Será a ideia de aumentar o muro da segregação na fronteira entre o México e os EUA? Serão as centenas de crianças separadas de suas famílias ao tentar atravessar aquela fronteira e que até agora não reencontraram seus parentes?

Sai Trump, entra Biden. O que muda?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Trump não tomará cianureto

Por Boaventura de Sousa Santos, no site Outras Palavras:


Trump não é Hitler, os EUA não são a Alemanha nazista, nenhum exército invasor está a caminho da Casa Branca. Apesar de tudo isto, não é possível evitar uma comparação entre Trump nestes últimos dias e os últimos dias de Hitler. Hitler no seu bunker, Trump na Casa Branca. Os dois, tendo perdido o sentido da realidade, dão ordens que ninguém cumpre e, quando desobedecidos, declaram traições, e estas vão chegando até aos mais próximos e incondicionais: Himmler, no caso de Hitler, Mike Pence, no caso de Trump. Tal como Hitler se recusou a acreditar que o Exército Vermelho soviético estava a dez quilômetros do bunker, Trump recusa-se a reconhecer que perdeu as eleições. Terminam aqui as comparações. Ao contrário de Hitler, Trump não vê chegado o seu fim político e muito menos recolherá ao seu quarto para, juntamente com a mulher, Melania Trump, ingerir cianureto, e ter os seus corpos incinerados, conforme testamento, no exterior do bunker, ou seja, nos jardins da Casa Branca. Por que não o faz?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

YouTube também bloqueia Donald Trump


Por Altamiro Borges


Depois do Twitter e do Facebook, agora foi a vez do YouTube suspender a conta do ainda presidente dos EUA, o neofascista Donald Trump. Nesta quarta-feira (13), a plataforma de vídeos, que pertence ao Google, bloqueou por "pelo menos sete dias" a página do difusor de fake news e terrorista ianque.

Além da suspensão, o YouTube deletou um dos vídeos do líder do império decadente por estimular o ódio. “Devido às preocupações com o risco atual de violência, suprimimos o novo conteúdo postado no canal de Donald J. Trump por violação de nossa política”, explicou a empresa em comunicado oficial.

Impactos do golpismo de Trump nos EUA

domingo, 10 de janeiro de 2021

Trumpismo e os desafios do governo Biden

Ex-embaixador dos EUA enquadra Bolsonaro

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Um artigo de repercussão ainda bastante restrita – A delicada verdade sobre uma velha parceria – foi publicado na Revista Crusoé no 1º dia deste ano por Thomas Shannon, ex-embaixador dos EUA no Brasil [2010 a 2013] indicado pelo governo Obama.

Shannon é um diplomata vinculado ao Partido Democrata. Após servir na embaixada no Brasil, foi nomeado Conselheiro do Departamento de Estado pelo presidente Obama.

Hoje Shannon atua no Diálogo Interamericano, um dos tantos think thanks intervencionistas dos EUA dedicados a “promover a governança democrática, a prosperidade e a igualdade social na América Latina e no Caribe” [sic], e focado em áreas como energia, mudanças climáticas, remessas, indústrias extrativas e outras.

A invasão do nosso capitólio

Por Marcelo Zero

A invasão do Capitólio por milícias da extrema direita, algumas delas armadas, embora chocante, é apenas a culminação de um longo processo de ataque à democracia e suas instituições que começou com ascensão do celerado ao poder.

A última vez que o Legislativo norte-americano sofreu ataque dessa forma foi em 1814, na guerra contra a Inglaterra.

Os exércitos ingleses entraram em Washington e queimaram boa parte da cidade, inclusive o prédio do Capitólio da época, obrigando o presidente James Madison e os legisladores a fugir da cidade.

Dessa vez, o ataque não veio de um inimigo externo.

Veio do próprio presidente Trump, que insuflou as milícias a marcharem contra o Capitólio, alegando, sem nenhuma base fática, como fez Aécio Neves no Brasil, que a eleição fora fraudada.