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domingo, 8 de novembro de 2020

Dois mentirosos compulsivos numa era suja

Por Tarso Genro, no site Sul-21:

Vendo as caras e bocas e o esgar paranóico de Trump, falando pelo Estado Americano e conferindo o seu reflexo nas redes, vi toda a decadência do Império: sua impossibilidade de explorar como nos “velhos tempos”, dentro da “democracia liberal” falsificada por ditaduras militares, sem adoecer a sociedade com o vírus o fascismo e sem usar a “exceção” autoritária, como regra permanente. Lembrei-me da genialidade de Maquiavel com a sua afirmação de que “a política (moderna) é uma atividade independente e autônoma, que tem seus princípios e suas leis, diferentes daquelas da moral e da religião em geral”.

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Vira-latas de Trump estão preocupados

Por Altamiro Borges

A provável derrota de Donald Trump na caótica eleição dos EUA deixará Jair Bolsonaro, seu vira-lata sarnento no Brasil, meio sem dono. Mas as primeiras vítimas da justa surra do facínora serão o olavete Ernesto Araújo, sinistro das Relações Exteriores, e o ricaço Ricardo Salles, sinistro da devastação ambiental.

"A pressão interna contra Salles e Araújo aumenta com vitória de Biden", destaca a revista Veja, que aposta no pragmatismo nas relações comerciais. Segundo a publicação, o general-vice Hamilton Mourão e a ruralista Tereza Cristina, ministra da Agricultura, já estariam em campo contra os dois sinistros da tal "ala ideológica”.

"A vitória do democrata Joe Biden nos EUA reforça campanha da dupla pela retirada de dois nomes fortes da área radical do governo: Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e Ernesto Araújo, do Itamaraty. A avaliação de membros do Executivo é de que Araújo e Salles 'balançam'', especula a revista.

Araújo e Salles, bodes da derrota de Trump

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Antes mesmo da cena final do dramalhão eleitoral norte-americano Jair Bolsonaro já começou a transfigurar-se.

“Trump não é a pessoa mais importante do mundo”. Podia ter encontrado uma frase melhor para dizer que os interesses brasileiros devem sobrepor-se a seu amor pelo republicano, mas seria pedir muito.

No poder bolsonarista, os aliados políticos conservadores do Centrão e os militares são os que mais torcem pela vitória de Joe Baden, mas não porque prefiram o Partido Democrata.

Eles acham com Trump derrotado, e depois de ter ido tão longe em seu alinhamento, será mais fácil convencer Bolsonaro a mudar a política externa, avançar no pragmatismo interno e reduzir a influência da ala ideológica. E na prática isso significaria, para começar, a substituição do chanceler Ernesto Araújo e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Eleições EUA: Um mito desmoralizado

Por Wevergton Brito Lima, no site Internacionalismo-21:

Muitos analistas anteciparam o que estamos vivendo agora: Trump declararia vitória durante a madrugada e tentaria, via Suprema Corte, onde tem confortável maioria de juízes ultraconservadores, impedir a contagem dos mais de 60 milhões de votos pelo correio que, segundo apontam pesquisas, são majoritariamente pró Biden. “Queremos que todas as votações parem”, declarou textualmente, na madrugada desta quarta-feira (4), Donald Trump.

Bolsonaro escancara vassalagem a Trump

Editorial do site Vermelho:


Diante do impasse que envolve as eleições presidenciais dos Estados Unidos, cujos resultados estão sendo judicializados por Donald Trump, no Brasil o presidente Jair Bolsonaro, seu chanceler e seu clã aprofundam a conduta que rompe com as melhores tradições da diplomacia brasileira, expondo desnecessariamente a riscos os interesses do Brasil. Mesmo com o resultado pendente, Bolsonaro e seu entorno seguem demonstrando total preferência a um dos lados da disputa.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

O Sul é meu Norte: crônica do caos

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

O regime de Donald Trump ameaça não reconhecer o resultado das eleições presidenciais no maior país da América do Norte.

Grupos motorizados que dão apoio ao regime têm organizado emboscadas nas estradas. Às vésperas da eleição, uma das gangues que atuam no sul e no meio-oeste do país cercou o comboio que levava eleitores de uma facção rival: houve ameaças de tiros.

Observadores internacionais avaliam com preocupação a movimentação de líderes ainda leais a Trump, que circulam pelas ruas armados e usam a Bíblia para justificar um golpe. Há rumores de que o líder populista se isolou no Palácio, e já tem uma aeronave pronta para levá-lo ao exterior se o golpe fracassar. Mas o governo da Hungria nega que Trump possa se exilar em Budapest.

Glenn Greenwald e as eleições nos EUA

Glenn Greenwald com Edward Snowden
Por Flávio Aguiar, no site A terra é redonda:

Glenn Greenwald deu uma ajuda para Donald Trump tentar se reeleger: esta constatação é incontornável. Talvez seja uma das únicas certezas que se possa ter dentro deste imbroglio envolvendo o jornalista, o site The Intercept, o presidente e o candidato a substituí-lo. De resto, podemos nos debater sobre muitas coisas, dar voltas e contravoltas sobre o caso, os críticos da atitude do jornalista (entre os quais me incluo), que invocam a oportunidade nefasta de seu artigo contra Joe Biden e a mídia mainstream que o apoia, e os favoráveis a ele, que invocam o princípio de que a verdade deve aparecer, doa a quem doer.

Dias decisivos para o mundo

A derrota prevista da extrema-direita nos EUA

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Nunca antes na história daquele país

Por Fernando Brito, em seu blog:

Na véspera das eleições norte-americana crescem as escaramuças do trumpismo contra o que parece ser, pelas pesquisas, uma derrota anunciada, dificultando-se o acesso às urnas e lutando nos tribunais contra o acolhimento dos votos enviados pelo correio – e ainda há 31 milhões de cédulas solicitadas por eleitores que ainda não “voltaram” preenchidas – que o Correio federal vem atrasando.

Há gente que fala na possibilidade de eclodirem confrontos – armados, inclusive – com adeptos do trumpismo inconformados com uma eventual derrota, estimulados pelas atitudes do atual presidente, que repete, sem provas, histórias de fraude e de intromissão estrangeira.