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domingo, 24 de março de 2024

PSDB abandona Nunes em São Paulo

Por Altamiro Borges

Apesar de dispor de muita grana dos cofres públicos e contar com o apoio dos partidos de extrema direita e fisiológicos e com a simpatia da mídia monopolista, a situação do prefeito Ricardo Nunes, de São Paulo, não é tranquila. Conforme mais se alinha ao bolsonarismo, o oportunista do MDB sofre novas perdas. Na sexta-feira passada (22), a comissão executiva municipal do PSDB decidiu abandoná-lo em seu projeto de reeleição. Os tucanos aprovaram o lançamento de candidatura própria na disputa da capital paulista.

Lula não pode temer o militar

Charge: Vitor Vanes
Por Manuel Domingos Neto

(Para Oswald Barroso)

A ministra Luciana Santos e o ministro Camilo Santana suspenderão o financiamento de pesquisadores que estudem o golpe de 1964 e a ditadura que se seguiu?

A UNB será impedida de promover homenagem póstuma a Honestino Guimarães, assassinado pela ditadura?

O Ministério da Educação sustará reverências a Anísio Teixeira e Paulo Freire? Deixará de implementar políticas contrárias ao ensino cívico-militar propugnado pelos fascistas? Punirá professores que aludam ao golpe militar em sala de aula?

A ministra Marina Silva cancelará estudos ambientais que se refiram à devastação da Amazônia promovida pela Ditadura?

O ministro Sílvio Almeida coordenará o “esquecimento” do terrorismo de Estado praticado por mais de duas décadas?

Exército blindou esposa do general Villas Bôas

Charge: Miguel Paiva/247
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O general Júlio César Arruda assumiu o comando do Exército em 30 de dezembro de 2022 no lugar do general Freire Gomes, que junto com os insubordinados comandantes bolsonaristas da Aeronáutica e da Marinha abandonou o comando. Tudo porque eles não reconheciam o resultado da eleição e não aceitavam ter de bater continência ao presidente eleito pela soberania popular para ser o comandante supremo das Forças Armadas.

O general Arruda comandou o Exército brasileiro apenas durante os 21 dias iniciais do governo Lula; foi o mais breve no cargo na história da República.

Ele acabou demitido em 21 de janeiro de 2023 por descumprir ordem do presidente Lula de anular a nomeação do Mauro Cid para o comando do 1º Batalhão de Ações e Comandos do Exército, sediado em Goiânia.

Mauro Cid volta a falhar como mandalete

Charge: Schröder
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Aconteceu o que até o estagiário do gabinete do golpe poderia prever. Mauro Cid caiu na armadilha de advogados e ex-chefes que tentaram usá-lo para confundir o cerco da Polícia Federal e de Alexandre de Moraes.

Cid está preso de novo, depois de espalhar gravações com acusações à PF e ataques ao ministro do Supremo. É um sujeito fragilizado e ainda sob o comando dos que o usaram como mandalete no Palácio do Planalto.

O que Mauro Cid poderia ganhar, ao dizer que sua delação havia sido manipulada pela Polícia Federal, porque os interrogadores o obrigaram a confirmar o que seria uma narrativa?

O que ele ganharia estendendo os ataques a Alexandre de Moraes, apontado como autoritário e fabricante de sentenças prontas?

Faltou alguém que o alertasse de que ele não ganharia nada. Que estava apenas fazendo o trabalho sujo de tentar embaralhar as investigações e colocar as informações das delações sob suspeita.

Os 60 anos do golpe e o recuo de Lula

Charge: Latuff
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Ensina a história: quando o líder não pode avançar, o recuo é inevitável. Se não dispuser de engenho e arte, matéria-prima escassa, logo se verá envolvido pela estratégia do adversário. Assim na arte da guerra, assim na política. Lênin aconselhava dar um passo atrás para poder dar dois à frente. Era o recuo tático. Mas há políticos que dão dois passos atrás e só um à frente. Napoleão conheceu a derrota quando mais avançava no território russo, pois não se dera conta de que era o general Kutuzov, comandante do exército do Czar, na defensiva, quem de fato conduzia as tropas invasoras. Para o desastre, evidentemente. Getúlio Vargas, conservador e dialeta, fez de seu último recuo uma operação tática de avanço que ainda hoje é referência para historiadores e políticos. De quebra, adiou por dez anos o golpe que afinal veio em1964. João Goulart confiava haver composto com os militares uma boa convivência quando aceitou a emenda parlamentarista e assim legitimou o golpe de 1961.

sexta-feira, 22 de março de 2024

A teologia do domínio

Judeus da Torá estão ao lado do povo palestino
Por Leonardo Boff, no site Brasil-247:


Está sendo discutido entre analistas políticos a passagem, no seio de grupos neopentecostais, em grande parte bolsonaristas, da teologia da prosperidade para a teologia do domínio.

Estimo que o atual conflito entre o Estado sionista de Israel e a Faixa de Gaza com características de carnificina e até de genocídio de palestinos tenha reforçado no Brasil esta passagem.

Sabe-se já há muito tempo que Benjamin Netanyahu é um sionista radical de extrema direita que expressou seu projeto de restaurar Israel nas dimensões que possuía, no seu auge, no tempo de Davi e de Salomão. Daí seu apoio irrestrito de expulsão e colonização de territórios da Cisjordânia, de população árabe muçulmana.

A teologia do domínio ou o dominionismo nasceu nos EUA por volta dos anos 1970 num contexto do reconstrucionismo cristão calvinista. Como é sabido Calvino no século XVI instaurara em Genebra um governo religioso extremamente rigoroso e violento até com pena de morte. Seria um modelo para o mundo todo.

Lula não pode temer o militar

Cid volta para cadeia por áudios vazados

Por que Lula teme melindrar os militares?

Militares na PF e os heróis de ocasião

Mauro Cid é preso após depoimento ao STF

A conciliação de Lula com os militares

terça-feira, 19 de março de 2024

Michelle silencia sobre agressão de Zé Trovão


Por Altamiro Borges


Até agora, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que está em plena atividade para disputar algum cargo nas próximas eleições, não se pronunciou sobre a agressão sofrida pela ex-esposa do deputado Zé Trovão (PL-SC). Segundo postagem do site Metrópoles, Jéssica Veiga enviou requerimento à presidenta nacional do PL-Mulher solicitando apoio em sua denúncia contra o troglodita com base na Lei Maria da Penha. Mas a comparsa do “capetão” – também apelidada de Micheque ou Mijoias – preferiu o silêncio cúmplice.

No requerimento, a vítima afirma que foi sabotada, dentro do partido, por denunciar o violento deputado. “Jéssica cobra sua recondução à presidência do PL-Mulher no município de Joinville (SC). Ela foi destituída do cargo após pedido de Zé Trovão... Até o momento, passados três meses da primeira denúncia de agressão contra Zé Trovão, feita por outra ex-companheira dele, Michelle ainda não se manifestou sobre os casos”, descreve o site. Ela não pode alegar desconhecimento – como fez no caso das joias sauditas.

Versão de heroísmo do general é empulhação

Charge: Miguel Paiva/247
Por Jeferson Miola, em seu blog:

A mídia encampou a versão diversionista do heroísmo dos militares, agora incensados como salvadores da democracia.

A versão farsesca foi editorializada, e padroniza a abordagem enviesada de analistas e colunistas de TV, jornais, portais e mídias sociais – infelizmente, inclusive de alguns veículos da mídia contra-hegemônica.

Em editorial tão burlesco quanto reunião de condomínio [Marx e Freire Gomes, 19/3], a Folha de São Paulo invocou Karl Marx para louvar o general Freire Gomes como um daqueles “grandes homens, os gênios, os heróis [que] fazem a história”.

Para este jornal que colaborou com a ditadura de 21 anos instalada com o golpe de 31 de março de 1964, o ex-comandante do Exército “teve coragem e papel decisivo na preservação da democracia no país. A atuação é digna de registro em futuros livros de história”, registrou com ufanismo.

A mídia, a Lava-Jato e seu epitáfio

Charge: Aroeira
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


A Lava Jato acabou mas seu espirito continua solto, e frequentemente aparece algum “médium” falando em nome dela, além de seus agentes desmoralizados, como Moro e Dallagnol, que estão na mídia tentando reescrever a história.

Não foram os crimes e danos ao Estado de Direito que a enterraram, dizem eles, mas a ação dos políticos para conter o combate à corrupção. O STF, andou dizendo Dallagnol, ao acabar com a Lava Jato “garantiu que ninguém mais será preso por corrupção”.

Sofismar é o que lhe resta.

O que precisamos garantir é que juízes e procuradores, como ele e Moro, jamais sejam capazes de enganar o país, de torcer a lei para perseguir adversários, de esgarçar a democracia para alcançar seus objetivos políticos. O enterro da Lava Jato exige que ainda falemos dela.

8 de Janeiro seria a nossa Noite dos Cristais

Charge: Adnael
Por Luís Nassif, no Jornal GGN:


A Noite dos Cristais, também conhecida como Kristallnacht, foi um pogrom (ataque violento contra um grupo específico) contra judeus na Alemanha nazista e em partes da Áustria ocupada pelos nazistas em 9 e 10 de novembro de 1938.

O nome se refere aos cacos de vidro que cobriam as ruas após o ataque – eram os vidros quebrados das janelas das sinagogas, casas e empresas de propriedade de judeus, que foram saqueadas e destruídas durante aquela onda de violência.

Foi um ataque premeditado e organizado pelo governo nazista. SA (Sturmabteilung), a tropa de choque nazista, e membros da Juventude Hitlerista lideraram os ataques.

PF indiciará Bolsonaro, Braga Netto e Heleno

Por Altamiro Borges


O cerco está se fechando contra o “capetão” e seus generais golpistas. Nesta segunda-feira (18), o site Metrópoles antecipou que “a Polícia Federal (PF) considera já ter elementos para indiciar Jair Bolsonaro, Walter Braga Netto e Augusto Heleno pelo crime de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito”. A PF avalia que já tem as provas suficientes para demonstrar que o ex-presidente “tramou contra o sistema eleitoral, planejou uma maneira de ficar no cargo mesmo após a vitória de Lula e conspirou contra as instituições da democracia, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional”.

segunda-feira, 18 de março de 2024

Bolsonaristas fuzilam ex-comandantes militares

Charge: Vaccari
Por Altamiro Borges


A tentativa dos ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica de limpar a desgastada imagem das Forças Armadas virou alvo da fúria bolsonarista. Em seus depoimentos, o general Freire Gomes e o brigadeiro Baptista Junior fecharam o caixão do “capetão” Jair Bolsonaro. Deixaram evidente que o ex-presidente foi o chefão da organização criminosa (Orcrim) que orquestrou um golpe para se manter no poder. Foram várias reuniões clandestinas, várias minutas golpistas e várias ameaças aos que vacilaram na intentona fascista.

Valdemar entrega Bolsonaro para salvar o PL

Lula chama golpista Bolsonaro de covardão