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sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Parem com a sangueira no Oriente Médio!

Rafah, sul da Faixa de Gaza. Foto: AFP
Por João Guilherme Vargas Netto


Não é apenas para escrever nota pública ou marcar posição, mas para ter a cabeça no lugar, que o movimento sindical (seus dirigentes e seus ativistas) deve se posicionar sobre a guerra no Oriente Médio.

Em primeiro e absoluto lugar o repúdio ao terrorismo, aos assassinatos e às mortes de civis, mas sobretudo o apoio consciente às iniciativas do governo brasileiro nesta grave crise.

Deve ser motivo de regozijo a espetacular operação de repatriamento dos brasileiros e brasileiras de Israel e de Gaza (ainda em curso), ações complexas que demonstraram ao país e ao mundo a orientação pacifista do governo e sua capacidade de realizar aquilo que para outros países tem sido impossível ou sujeito a restrições, inclusive financeiras (como, por exemplo, a cobrança das viagens porventura organizadas).

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Piso salarial e Previdência Social

Luiz Marinho. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Por João Guilherme Vargas Netto


Ao longo de quase três séculos, paulatinamente, o capitalismo vigente vem se globalizando, eliminando ou incorporando formas anteriores de exploração do trabalho humano, sofrendo crises sucessivas e reorganizando a cada nova etapa as relações de trabalho e as expressões coletivas dos trabalhadores.

A cada desorganização seguia-se uma reorganização, ritmo que foi perturbado na atualidade (desde o desmantelamento da União Soviética), quando à desorganização seguiu-se a continuidade da própria desorganização, tornada possível pelos modernos meios técnicos à disposição dos capitalistas.

Um exemplo dessa situação, aqui no Brasil e no resto do mundo, são os trabalhadores por aplicativo, uma forma descontrolada e abrangente de relações de trabalho precarizadas, ao lado da terceirização, da informalidade, do desemprego e das redes sociais de “empreendedores”.

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Congresso protege ricaços e ataca sindicatos

Charge: Zé Dassilva
Por Altamiro Borges


Apesar da vitória épica de Lula na sucessão presidencial, as eleições para senadores e deputados federais em outubro passado ainda refletiram a avalanche reacionária vivida pelo Brasil nos últimos anos. O Congresso Nacional é hoje um antro das forças conservadoras, com fortes bancadas que defendem os interesses da cloaca burguesa e fazem de tudo para prejudicar os trabalhadores e suas formas de luta e organização. Isso ficou mais uma vez evidente no início desta semana.

Greves em SP e o leite derramado

Plebiscito contra as privatizações/site
Por João Guilherme Vargas Netto


As fogueiras grevistas acendidas em São Paulo na última terça-feira arriscam queimar nossa lenha nos meses vindouros.

Refiro-me às greves que atrapalharam a vida de milhões de paulistas nos metrôs, nos trens e no atendimento da Sabesp exigindo a convocação, pelo governo estadual, de um plebiscito sobre a privatização das empresas. Uma linha de trem privatizada, onde não houve greve, também parou por defeito no trem.

E à greve dos metalúrgicos da Embraer convocada pelo sindicato mais não efetivada integralmente por eles com a ajuda da empresa, dos seus chefes, supervisores e monitores e da polícia, até com prisões.

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Greve contra as privatizações paralisa SP

Os desafios da reconstrução da Caixa

Canal do Barão
Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:

A presidenta da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, será entrevistada por jornalistas das mídias alternativas nesta quarta-feira (4/10), às 17h. A atividade é promovida pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e terá transmissão ao vivo no canal do YouTube da entidade e de veículos parceiros.

Em pauta, os desafios para reconstruir a Caixa, os obstáculos e os avanços neste início de mandato e a importância estratégica dos bancos públicos para as amplas maiorias do povo brasileiro.

Sindicatos são instituições democráticas

Charge: Gilmar
Por Neiva Ribeiro, no site do Sindicato dos Bancários de São Paulo


Quando me perguntam como é a atuação do nosso Sindicato e como funciona uma Campanha Nacional ou uma negociação específica com os bancos, eu destaco a atuação histórica da entidade. Trabalhadores organizados em torno de suas entidades representativas ajudam a fortalecer o país e defender os direitos trabalhistas, ampliar a democracia e aumentar a inclusão social.

Nosso papel é regular, interferir, melhorar as condições de trabalho de seus representados e, ainda num plano mais geral, auxiliar na construção de um modelo de desenvolvimento econômico que favoreça o conjunto dos trabalhadores.

domingo, 1 de outubro de 2023

Desemprego cai e renda sobe. Lula é sortudo?

Foto da internet
Por Altamiro Borges

Nesta sexta-feira (29), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os novos dados sobre emprego e situação da renda no país. Os números são positivos e ajudam a explicar a melhora da popularidade do presidente Lula. Segundo o levantamento, a taxa de desemprego recuou para 7,8% no trimestre até agosto e a soma dos salários bateu recorde com mais brasileiros inseridos no mundo do trabalho formal e informal.

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Compromisso global pelo trabalho digno

Ilustração do site Hoac
Por João Guilherme Vargas Netto


Merece destaque especial, principalmente nesta quadra de solidariedade global aos metalúrgicos estadunidenses em greve, a declaração conjunta Brasil-EUA sobre a parceria pelo direito dos trabalhadores anunciada pelos presidentes Lula e Biden em uma reunião conjunta com participação do ministro do Trabalho do Brasil, do diretor Geral da OIT e de delegações sindicais brasileiras e norte-americanas.

“Os trabalhadores e os seus sindicatos lutaram pela proteção no local de trabalho, pela justiça na economia e pela democracia nas nossas sociedades – eles estão no centro das economias dinâmicas e do mundo saudável e sustentável que procuramos construir para nossos filhos”, diz a apresentação do compromisso para, em seguida, listar os cinco eixos principais de preocupação:

Onda de greves toma os Estados Unidos

Lula e Biden querem fortalecer os sindicatos?

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Continuação com números novos

Por João Guilherme Vargas Netto


Queria continuar escrevendo sobre a normalização e a luta permanente destacando um acontecimento na ação sindical esclarecedor da dialética entre o normal e o excepcional: a greve.

Qualquer greve é um fato extraordinário, marcador das etapas da vida sindical. Mas o recurso à greve é uma opção normal, na maioria dos casos preparada diligentemente pela direção e pelos ativistas e no Brasil garantido pela Constituição e, às vezes, arbitrado pela Justiça do Trabalho.

Há muitos tipos de greve conforme sua abrangência, motivação, duração, institucionalidade e a adesão a ela dos trabalhadores. Mas, em definitivo, há somente dois tipos de greve: a vitoriosa e a derrotada.

domingo, 17 de setembro de 2023

Normalização e luta permanente

Charge: Laerte/Centro de Memória Sindical
Por João Guilherme Vargas Netto


Na guerra, na política e na ação sindical a falta de acontecimentos extraordinários que mereçam uma repercussão estrondosa não significa que não esteja sempre acontecendo algo.

A isto chamamos normalização, ou seja, o fluxo de acontecimentos corriqueiros e naturais indicam a normalidade nos fatos e a necessidade permanente de agir conforme as exigências que eles impõem, sem espetacularidade.

Na ação sindical a própria campanha salarial é um fato corriqueiro e natural, embora em alguma ocasião possa se transformar em um acontecimento extraordinário. O mesmo raciocínio aplica-se às mais diversas ações porventura empreendidas pelo movimento sindical: campanha de sindicalização, campanha de reconhecimento e cobrança das PLRs, campanha de comunicação com os associados, campanha de fortalecimento das CIPAs e contra as mortes, acidentes e doenças do trabalho, campanha de requalificação dos dirigentes, congressos, encontros ou seminários e as próprias eleições estatutárias e periódicas.

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Chega de mortes no trabalho!

Por João Guilherme Vargas Netto


Se não forem tomadas urgentemente medidas preventivas, corretivas e punitivas estaremos condenados a ver se repetir a tragédia que se abateu sobre os metalúrgicos em Cabreúva, com explosão de um forno na fábrica, morte de três trabalhadores e ferimentos graves em 40.

Digo isto porque o caso é o mais recente de uma série mortífera que não termina com ele, onde se misturam precárias condições operacionais, relações de trabalho deterioradas, desleixo e complacência.

O ministério do Trabalho, desmontado por Bolsonaro, tem enfrentado agora a tarefa de sua reconstrução para poder agir preventivamente com fiscalização e punição. E deve agir já!

O patronato que patrocinou a farra do boi da revisão das normas regulamentadoras (com a cumplicidade de alguns dirigentes sindicais dos trabalhadores) precisa reconhecer a malignidade destas modificações, dificultadoras da fiscalização e coniventes com o descalabro.

quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Trabalhadores de Apps preparam nova greve

Charge: Genildo
Por Altamiro Borges


Lideranças de motoristas e entregadores de aplicativos (apps) ameaçam decretar greve caso as plataformas digitais não melhorem a proposta de remuneração na próxima rodada de negociação, agendada para 12 de setembro. A reunião foi marcada pela comissão especial do Ministério do Trabalho e Emprego do governo Lula criada para debater a regulamentação de ambas as categorias.

Nesta terça-feira (29), a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) – entidade que reúne as maiores empresas do setor, como 99, Amazon, iFood e Uber – apresentou uma nova proposta de reajuste após a recusa da merreca anterior. Para o transporte de passageiros, ela propôs R$ 21,22 por “hora trabalhada”. Já no caso do delivery, a proposta é de R$ 12 para motos, R$ 10,86 para carros e R$ 6,53 para bicicletas.

Grandes vitórias dos trabalhadores

Foto: JP. Rodrigues/MST
Por João Guilherme Vargas Netto


No dia 28 de agosto do ano de 2023, 202º da Independência e 135º da República, o presidente Lula cumpriu promessas de campanha e promulgou a lei do salário mínimo vigente e de sua política permanente de valorização. No mesmo dia e no mesmo ato isentou a faixa inicial do imposto de renda (de até dois salários mínimos) e anunciou a criação de um grupo de trabalho para refazer a aprovação da Convenção 151 da OIT, dos direitos sindicais do funcionalismo público, aprovação que havia sido desfeita no governo Temer.