Rafah, sul da Faixa de Gaza. Foto: AFP |
Não é apenas para escrever nota pública ou marcar posição, mas para ter a cabeça no lugar, que o movimento sindical (seus dirigentes e seus ativistas) deve se posicionar sobre a guerra no Oriente Médio.
Em primeiro e absoluto lugar o repúdio ao terrorismo, aos assassinatos e às mortes de civis, mas sobretudo o apoio consciente às iniciativas do governo brasileiro nesta grave crise.
Deve ser motivo de regozijo a espetacular operação de repatriamento dos brasileiros e brasileiras de Israel e de Gaza (ainda em curso), ações complexas que demonstraram ao país e ao mundo a orientação pacifista do governo e sua capacidade de realizar aquilo que para outros países tem sido impossível ou sujeito a restrições, inclusive financeiras (como, por exemplo, a cobrança das viagens porventura organizadas).
O presidente Lula (e o avião presidencial), o Itamaraty e as Forças Armadas (em especial a FAB) concretizaram não só uma intenção, mas uma realização de vulto.
As operações de repatriamento são compatíveis e reforçam as posições brasileiras no Conselho de Segurança da ONU (presidido atualmente pelo Brasil).
Nosso país não bate palmas para doido dançar, grita: Parem com a sangueira! e quer a paz imediata, a libertação dos reféns, corredores humanitários por terra e por mar para a fuga de civis palestinos dos bombardeios e das privações e para a entrada de ajuda material aos que permanecem na região do conflito.
Um abaixo-assinado publicado com destaque nos grandes jornais na terça-feira, dia 17, teria minha assinatura (e recomendaria sua assinatura aos dirigentes e ativistas sindicais, que não foram convidados a assinar pelos autores) se afirmasse no primeiro parágrafo o regozijo pelo repatriamento organizado pelo governo brasileiro, o apoio às posições pacifistas do Brasil e a exigência de um cessar fogo imediato, em Gaza, nas fronteiras de Israel e em todo o Oriente Médio.
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